No cenário dinâmico da tecnologia, o retorno de Max Hodak com sua nova startup, a Science Corp, representa uma inovação de ponta ao desenvolver uma prótese ocular baseada em terapia genética e microLEDs. Esse projeto, batizado de “Science Eye”, busca proporcionar não apenas um novo tratamento para a cegueira, mas também abrir portas para uma experiência de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR) sem o uso dos headsets volumosos que conhecemos atualmente.
O Science Eye é um exemplo de como a tecnologia avança para além das expectativas iniciais, visando uma integração mais natural e menos invasiva entre humanos e dispositivos tecnológicos. Essa abordagem contrasta fortemente com a Neuralink, que, ao focar em interfaces cérebro-computador com intervenções cirúrgicas significativas, traz uma proposta distinta para um público específico.
Hodak destaca a simplicidade do Science Eye em relação à implantação, propondo que sua prótese ocular poderá, futuramente, projetar imagens e dados diretamente sobre a retina, criando uma experiência de imersão sem precedentes no campo da VR e AR. Em fase de testes em animais, como coelhos, a tecnologia está no início de sua trajetória, mas promete evoluir nos próximos 18 meses para testes clínicos humanos, abrindo uma janela de possibilidades para redefinir a interação humana com a realidade digital.
Essa busca incessante por tornar a tecnologia mais intuitiva e integrada reflete a visão moderna de fusão entre homem e máquina. Hodak, ao enfatizar a cautela e o realismo em suas expectativas para a Science Corp, evita promessas ambiciosas e se concentra em aplicar avanços com impacto prático e imediato, deixando o desenvolvimento a longo prazo amadurecer de acordo com os êxitos alcançados.
No contexto empresarial, projetos como o Science Eye podem inspirar metodologias de inovação incremental, onde o avanço e a adaptação contínua se tornam fundamentais para introduzir novas tecnologias disruptivas, similar ao que apresento em metodologias como o BT Model para transformação digital.