É melhor não esquecer!
Sobre gestão...
Esse é um relato pessoal, um pequeno resumo dos conhecimentos que eu deveria ter dado mais atenção no ano de 2023.
Não há uma ordem de relevância aqui e não escrevo por grau de importância dos conteúdos, pois tais conhecimentos se aplicados de maneira correta influenciam muito em melhores resultados.
Vamos começar:
Em primeiro lugar cada um no seu quadrado. Aqui trato das funções administrativas: São elas planejamento, organização, direção e controle.
Planejamento: Envolve a definição de um destino, a avaliação de rotas alternativas e a determinação do curso específico para alcançar esse destino
Organização: Está diretamente relacionada à disposição e coordenação dos recursos disponíveis
Direção: Refere-se ao processo de influenciar e orientar os membros da organização para alcançar os objetivos estabelecidos. Envolve o exercício de liderança, tomada de decisões, comunicação eficaz, motivação e gestão de equipes.
Controle: Sua essência reside na monitoração e avaliação da atividade controlada para avaliar se está ou não alcançando os objetivos desejados.
Em segundo lugar estão as três principais estratégias genéricas de Porter que são: A liderança em custos, a diferenciação e o foco (ou enfoque).
Liderança em custo total: Nesta estratégia procura-se atingir o menor custo possível através da utilização de políticas e processos que orientem a empresa para suas atividades fins. (PORTER, 2005).
Diferenciação: Esta estratégia procura diferenciar a oferta da empresa das ofertas dos concorrentes através da criação de um diferencial competitivo, que pode ocorrer sob as formas de marcas e atendimento personalizado, dentre outras dimensões. Esta estratégia não considera grandes volumes e preço baixo. (PORTER, 2005).
Enfoque: Aqui se busca centrar as forças em um grupo específico de compradores, ou em uma determinada área geográfica. (PORTER, 2005).
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Estas três formas estratégicas são formas alternativas para que as empresas se defendam das forças competitivas que modelam o ambiente de negócio.
Obs. Isso aqui é diferente das cinco forças de Porter.
O terceiro lugar compreende o conjunto de “boas práticas” relacionadas à gestão de projetos do guia PMBOK de 2017, (Mais especificamente a 6° edição) que define os cinco grupos de processos. São eles: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e Encerramento. Os nomes são auto explicativos.
Por último, está o Edgar Schein com o seu conceito de cultura organizacional.
Schein definiu cultura organizacional como sendo um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como forma certa de enfrentar esses problemas. A cultura tem o poder de moldar o comportamento humano, seja na organização, seja em qualquer outro tipo de comunidade.
Segundo Schein, a cultura pode ser percebida em três níveis distintos: pressupostos básicos, valores compartilhados e artefatos.
Artefatos: no nível dos artefatos encontram-se as estruturas, os sistemas e os processos, ou seja, todos os fenômenos que podem ser vistos, ouvidos e sentidos e que, apesar de serem facilmente visíveis, são difíceis de decifrar.
Valores compartilhados: no nível dos valores compartilhados estão os valores, as estratégias, objetivos e metas e filosofias.
Pressupostos básicos: o nível dos pressupostos básicos compreende o inconsciente, as crenças assumidas como válidas, as percepções, pensamentos e sentimentos.
Dito isso, escolho não esquecer esses conhecimentos e aplicá-los sempre que necessário. É óbvio que nesse mundo tão competitivo é preciso acertar mais do que errar. (Às vezes penso que não dá mais para errar). De todo modo, fica o aprendizado de que o importante não é acertar sempre, mas sim aprender com os nossos erros e não cometê-los novamente.
E para você, o que é melhor não esquecer ???