É possível cuidar de alguém quando você não está bem?
Quem não conhece alguém que já se dedicou aos cuidados de saúde de outra pessoa? Muitas vezes temos esta pessoa ao nosso lado, um familiar, amigo ou conhecido que é responsável por cuidar, sem qualquer remuneração, de uma pessoa querida durante um período de tratamento ou por conta de alguma doença crônica.
Sabe aquela boa e velha recomendação de segurança de colocarmos a máscara de oxigênio primeiro na gente e depois em outras pessoas que precisam de ajuda? Pois é, ela não se aplica somente ao transporte aéreo. Sabemos que para conseguir se dedicar ao outro precisamos estar fortes e com a saúde física e mental equilibrada. Entretanto, principalmente durante este período de pandemia, todos fomos impactos pelo isolamento social e adaptações nos nossos planos e com isso, 70% desses cuidadores não profissionais relatam uma piora na sua saúde mental, porque além de lidarem com seus próprios questionamentos, também serviram de apoio emocional a outras pessoas e eventualmente deixaram de contar com ajuda de outros familiares devido às recomendações de distanciamento social.
Essa pesquisa, conduzida pelo programa global Embracing Carers, mostrou ainda que 57% dos cuidadores confirmam ter tido uma piora na saúde física causada pela falta de exercício físico e más noites de sono além de, muito provavelmente, terem deixado de lado ainda mais suas consultas médicas de rotina e preventiva – fato esse que já é comum entre cuidadores não profissionais e que pode ter se agravado ainda mais agora.
O impacto financeiro e nas carreiras também faz parte dos desafios desses cuidadores, tendo em vista que os cuidados exigem tempo e dedicação, impedindo muitas vezes que outras tarefas sejam realizadas ao mesmo tempo. 68% dos cuidadores brasileiros afirmam que a situação financeira piorou durante essa época de crise e 50% afirmaram que cuidar de uma pessoa doente também impacta negativamente a carreira profissional. Mas, ainda assim, a atividade de cuidar acaba sendo invisível e esquecida pela sociedade. Os próprios cuidadores (94%) relatam que não veem seu importante papel sendo amplamente reconhecido, apesar de acharem gratificante o papel que exercem.
Você já tinha pensado sobre isso? Confesso que comecei a entender mais sobre esse papel com profundidade há uns anos, quando a Merck lançou a primeira edição da campanha Embracing Carers, que justamente tem o objetivo de chamar atenção para os cuidadores informais e maneiras de ajudá-los. Já pensou no que você pode fazer para apoiar aquele seu colega ou familiar que se dedica a cuidar de alguém? Todos podemos contribuir um pouco para mudar essa situação e, muitas vezes, basta o apoio emocional, uma ligação, uma pergunta sobre como aquela pessoa está indo e como você pode ajudar. Oferecer uma tarde para que ela possa ir ao médico, por exemplo? Ou resolver alguma questão pessoal? Vale muito refletir sobre este tema!
Convido vocês a conhecerem mais sobre o assunto no site do Embrancing Carers.
Auditoria e Projetos em HS&E e QA na ES4 Sustentabilidade
3 aMuito bom esse posicionamento da Merck. Não é fácil ter a responsabilidade de cuidar de alguém sozinho sem um suporte para compartilhar as tarefas.
Key Account Manager Neurology Merck
3 aParabens Luiz: muitos esclarecimentos que contribuem também para melhora da qualidade de vida pessoal e profissional.
Enfermeira | Medical Affairs | Programa de Suporte ao Paciente | Supervisão
3 aMuuuuuuito orgulho!!!!!