05 DICAS  NESSE FERIADO E UM SÓ RESULTADO… PRODUTIVIDADE.

05 DICAS NESSE FERIADO E UM SÓ RESULTADO… PRODUTIVIDADE.

Esquartejamento de Tiradentes e os Gestores

Segundo historiadores, o esquartejamento e exposição de partes do corpo de Tiradentes tinha como objetivo intimidar a população e possíveis movimentos contrários à Administração. Podemos trazer essa prática, de forma bem menos dramática, para as gestões em empresas. As atitudes de um líder ou gestor para com o “erro” de um funcionário geram impacto em toda a equipe. Em uma abordagem tradicional, o funcionário é duramente repreendido e, muitas vezes, na frente da equipe. Isso porque o líder foi impulsivo ou calculadamente usou da situação para enviar a mensagem de que todos fiquem mais atentos aos seus trabalhos. 

O movimento da empatia sugere que diante do erro o gestor use de compaixão e curiosidade. Claro que uma parte dele se sente frustrada e exasperada, mas dar vasão a atos reativos não garantirão uma gestão positiva. Seguir alguns passos pode ajudar nesse momento: 

1. Respire fundo: Assim que algo acontecer, respire fundo, faça silêncio e busque um lugar para se reorganizar emocional e mentalmente. 

2. Coloque-se no lugar do outro: Busque recordar algum erro que você cometeu, um deslize e como você se sentiu naquele momento.

3. Perdoe: Compreender a falibilidade de todos nós é imprescindível para desculpar o erro alheio.

4. Separe o erro da pessoa: Deixe claro que a desculpa se dá em relação ao indivíduo, mas que isso não implica na aceitação do erro em si.

5. Tire vantagem: Os erros são poderosos professores, use-os para o crescimento da equipe, dialogue de forma saudável a respeito do que aconteceu.

Você deve estar pensando que essas atitudes poderão fazer o líder parecer “fraco”. Isso não é o que várias pesquisas e neurocientistas tem afirmado. Emma Seppala, afirma em seu artigo – Porque a compaixão é uma tática gerencial melhor do que a agressividade – que: “nosso cérebro responde mais positivamente a chefes que demonstram empatia conosco... a compaixão e a curiosidade aumentam a lealdade e a confiança da equipe.” Corroborando essa posição trazemos a explicação de James Doty, neurocirurgião da Universidade de Stanford: “um ambiente onde há medo, ansiedade e falta de confiança faz as pessoas se fecharem. Se elas têm medo e ansiedade, a neurociência diz que sua resposta `a ameaça é acionada e seu controle cognitivo é afetado. Como consequência, sua produtividade e criatividade diminuem.”

A ideia e os argumentos estão lançados, que tal experimentar a compaixão e a criatividade diante do próximo erro? Você correrá o enorme risco de ser admirado!!!

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