10 coisas que aprendi em 2020
2020 foi um ano muito especial porque havia feito mais planos de vida se comparado aos anos anteriores e também pois tive uma significativa mudança de carreira.
Isto nos leva ao primeiro aprendizado que é gerenciamento de expectativas.
Não alcancei todos as metas, mas a maioria foi trabalhada. Por ex. não atingi minhas metas numéricas de frequência aqui na rede e no Instagram.
Mas em termos de qualidade, não cedi às tentações de buzz e "likes" fáceis.
Eu cansei e meu planejamento furou com a pandemia. Não dei conta, pois até a faculdade se adaptar ao que é de fato o EAD e não apenas levar o presencial pro online, o número de demandas quase triplicou.
Além disso, as coisas apertaram e eu não consegui pagar uma revisora profissional pra melhorar a qualidade dos meus textos aqui na rede conforme desejava. Esse ponto ainda não mudou, mas resolvi voltar e ir melhorando ao longo do tempo aceitando que todos nós estamos em constante melhoria.
2- Pratiquei mais o minimalismo:
Já havia aplicado na alimentação e nas compras conscientes, mas esse ano pude aplicar na mobília do apartamento em que moro.
Não é um apê escandinavo ou glamoroso (até mesmo por não ser próprio e não poder fazer grandes alterações ou gastos), mas com certeza tem poucos itens úteis e essenciais, ou seja: tudo o que preciso :)
3- Estruturei negócios. Ou seja: saí da teoria o/
Estruturei a Jamile Lima Pio por meio de estratégias, contratação de um serviço de marketing, elaboração do site e desenho da identidade visual.
O mais legal de tudo é que o Evolve também esteve nessa mesma sinergia, e por isso ambos acabaram de ganhar um lar digital. Legal, né?
Acesse o site do Evolve e o da Jamile Lima Pio.
4- Aprendi que é cada vez mais acessível “estudar fora”, só que online.
Tive aulas com professores famosos do mundo inteirinho e ainda tive oportunidade de treinar mais o meu inglês. Acesse o Coursera pra conhecer como isso é possível 😉
5- Amadureci e mergulhei no autoconhecimento: refleti sobre o passado, presente e futuro.
Seria impossível descrever tudo que aprendi aqui em menos de um parágrafo. Mas foi tipo um “50 anos em 5”, provocado pela pandemia, iniciativa própria e mudança de contexto.
6- Não posso ser boa em tudo.
O fato de sabermos disso não significa que temos uma boa prática. É preciso agir com auto compaixão e entender os nossos limites. No fim, aprendi que tudo bem não dar conta de tudo, independente dos motivos, sejam internos e psicológicos ou externos como a pandemia.
Além disso, precisamos dizer “Não” e “Não sei” com maior frequência e liberdade, certo?
7- Aprendi a tirar tempo para lazer.
Sou workaholic e “selflearningaholic” (acabei de inventar pra dizer que sou viciada em estudar, rs), então esse passo foi muito importante e saudável. Um ponto em progresso é continuar tendo perseverança pra encaixar essas atividades na minha agenda com mais sabedoria e menos emoção.
8- Melhorei minha convivência social (sob alguns aspectos):
Não existe grupo perfeito. Precisamos respeitar mais as pessoas apesar das frustrações, que dizem mais sobre nós do que dos outros. Os grupos são funcionais, mas a perfeição não é uma meta a ser perseguida a todo momento.
Ou seja: sempre haverá alguma coisa em na igreja, faculdade, trabalho etc. que não é exatamente do jeito que você gostaria que fosse. E tudo bem por isso.
Nem sempre precisamos ter a missão de mudar tudo.
9- Aprendi a respeitar mais as pessoas que pensam de forma contrária à minha:
Ou seja, desenvolvi esse ponto, aprendi a ser mais humilde e passei a admirar muito mais a diversidade. Afinal de contas, o contrário nos faz refletir, e ao pensar em “reforçar nosso posicionamento” podemos revisar nossas crenças e crescer com o outro.
Eu achei esse ponto genial!
O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano - Isaac Newton
10-Olhei de forma diferente para alguns GAPs:
Identifiquei que alguns GAPs precisam ser convividos por um período específico de vida e precisam virar prioridade máxima caso realmente ele deva e possa ser desenvolvido.
Por muito tempo estudei inglês, mas ele nunca foi meu total foco. Eu teria pagado um intercâmbio com o que já gastei de curso em inglês. Agora, com um semestre trabalhando num projeto internacional eu desenvolvi mais do que este mesmo período num curso tradicional.
Era minha prioridade me comunicar bem, então “dei meu jeito” pra melhorar pois não era só o estudar pra “ter”, havia uma finalidade e constância.
[Bônus] 11- Não aprendi só coisas boas:
Me tornei um pouco mais impaciente e estressada com algumas coisas, apesar de não ter o hábito de expressar isso. Por exemplo: com tantas mortes no país, eu vi pessoas "esclarecidas" agindo de forma negacionista e colocando outras vidas em risco. Mas, acho que não fui a única a ter esse sentimento.
Num ano atípico como esse, analiso que o balanço foi muito bom, especialmente considerando o caos e danos que tantas pessoas têm passado. Tenho um teto, comida, família intacta e um ótimo emprego.
Acima de tudo, este é o momento de exercitar gratidão.
E você, aprendeu algo semelhante? Vamos continuar esse papo nos comentários?
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3 aMuito bom! 2020 pode ter sido um ano de muitas dificuldades, mas é justamente nesses momentos que nosso senso de aprendizado deve estar aguçado. Aprender com momentos difíceis é uma das chaves para o desenvolvimento pessoal.