10 tendências sobre social vídeo que você precisa acompanhar!
Passou o tempo em que só o YouTube dominava o universo de vídeos online. Estamos passando por momentos de transformações em nossa sociedade e com isso, transformações na maneira de gerar e consumir conteúdo na Internet.
Com o crescimento das mídias digitais, o social vídeo se tornou um dos protagonistas para se comunicar, por serem mais consumidos e pela forma que eles engajam. Cada vez mais é possível ver criadores de conteúdo migrando para outras plataformas sociais de distribuição, como por exemplo o próprio Facebook, Instagram e Musical.ly e se adaptando a esses meios, encontrando outras formas de produzir.
Dentro dessa lógica, a importância de se criar comunidade e não apenas números de audiência entra em pauta. É sobre engajar as pessoas que te seguem e gostam do seu conteúdo e ser relevante para elas. Tem a ver com gerar conversa e criar conexões mais profundas com as pessoas.
No meio a todas essas transformações, aconteceu, em Amsterdam, a edição da VidCon Europe 2018 — maior conferência de vídeo online do mundo, onde a indústria e criadores de conteúdo compartilham seus segredos, aprendizados e experiências para fomentar e melhorar o universo do video online e social, além de nortear os passos que definirão o zeitgeist do mercado para o próximo ano.
E foi com essa temática que tivemos o nosso YOUPIX TALKS na última terça-feira (24). Com um report de insights e tendências sobre Social Video e um estudo completo sobre elas. O Gustavo Nogueira, da Torus, vivenciou tudo de perto, fez a curadoria e preparou o nosso material para este encontro. Reunimos pessoas do mercado aqui na nossa casa para entender melhor esse universo junto com a a Bia Granja, do YOUPIX e Nelsinho Botega e Vitor Knijnik, da Rede de Canais Snack (uma das principais produtoras de social video do país).
Zeitgeist Map
E como a VidCon é um lugar onde criadores, fãs, marcas e plataformas se encontram para debater os passos que definirão as próximas tendências, separamos aqui os principais pontos para entender as mudanças que já estão acontecendo:
#1 — Video Centric
Assim como o “mobile first” há alguns anos, o movimento de começar pensando em vídeo é pivô para conquistar sucesso daqui para frente.
Resumindo, as empresas precisam ter vídeo no DNA. Para se ter uma noção, o tempo de consumo vídeo no digital somado já passa o da TV e a estimativa é que até 2021, o social video irá representar 80% do tráfego da Internet. Agora imagina, se antes você pensava apenas em um formato para determinada rede social, agora o consumo de vídeo digital está mais fragmentado do que nunca. Ou seja, cada mídia tem uma vocação e uma linguagem diferente e é preciso pensar em conteúdo nativos para cada plataforma.
#2 — Forget the boxes
Nesse momento, mcns (ou mpns) se especializam em uma combinação de agências de insights e talentos, produtoras digital-first e empresas e consultorias em social-video.
Estamos vivendo um momento de inseguranças por conta de tantas opções. Acaba sendo mais fácil e cômodo colocar tudo em “caixinhas” para se organizar. Mas o fato é que não existe mais essas caixas: temos que sair do óbvio e pensar em iniciativas com o objetivo de desenvolver uma comunicação personalizada entre marcas e pessoas, promover diálogos.
#3 — Obvious is not the case
É preciso pensar além dos grandes players para entender onde você e sua marca se encaixam. E a resposta nem sempre é óbvia.
Novamente sair do óbvio e pensar além do Youtube. Às vezes, onde você realmente irá se engajar com a sua audiência não é no lugar onde todos estão. Sempre pense em criar conteúdo para mais de uma plataforma e procurar as que estão surgindo e ganhando notoriedade.
#4 — Hack it
Em meio à tantas mudanças nas regras do jogo, experts compartilham dados do que funciona e é fundamental saber (antes de mudar de novo).
Não existe mais o “sou de humanas”. Redes sociais são tanto criativas quanto matemáticas, então, não se pode ignorar isso. Saber como fazer um bom título, descrição, tags e legendas é fundamental. Sempre acompanhar o tempo acumulado em que as pessoas assistem ao seus vídeos, retenção, engajamento e compartilhamentos. Isso é entender e estudar a sua relevância e o que pode ou não estar dando certo.
#5 — TVideo
Com a evolução das tecnologias exponenciais, o próximo passo das plataformas pode estar escondido nos comportamentos das pessoas de hoje.
A briga entre Internet e TV é velha. Mas precisamos entender que esses dois universos estão mais conectados do que nunca. Isso é um reflexo do que estamos vivendo agora com o consumo da TV por streaming.
Aí vem a dúvida se vídeos mais curtos são melhores. Mas a discussão agora é diferente, pois cada editoria vai demandar um tipo de informação e linguagem e, consequentemente, de duração. É preciso estudar as regras do seu conteúdo. Algo relacionado à educação, por exemplo, pode ser mais longo, enquanto algo de comédia mais curto.
#6— Episodic TV
Confirmando o movimento de marcas se tornando publishers, os formatos curtos e em série só crescem.
Pensar nesse tipo de conteúdo é importante para: A) manter uma audiência engajada e esperando os novos episódios. B) oferecer para as marcas a oportunidade de fazer parte de uma narrativa mais perene e segura.
Muita gente está fazendo conteúdo na Internet hoje e por isso, fica mais difícil se definir dentro desse meio. Os conteúdos episódicos são importantes por isso. E quando se passa a produzi-los, as pessoas já sabem o que é aquilo e aguardam, como temporadas de séries. A audiência que consome conteúdos sequenciais começa a gerar muito mais engajamento.
#7 — Go Live
Momentos de intimidade sem edição são valorizados pelos fãs e pelas plataformas. Fazer um video se torna o novo escrever.
Um conteúdo de vídeo ao vivo cria um momento emocional para muitos ao mesmo tempo. Esse tipo de encontro causa impacto emocional: o estar simultaneamente no “mesmo lugar” com outras pessoas comentando sobre algo. Apostem em LIVES e busquem essa conexão mais profunda.
#8 — Niche is the new rich
Em meio a tantas tendências e assuntos, encontrar seu nicho não é coisa fácil. Mas é aí, que potencialmente reside seu ouro.
Há ainda uma visão muito massificada sobre a Internet, mas é preciso entender que a essência dela são as comunidades e a segmentação. No digital vamos atrás das coisas que nos tocam e que nos identificamos, e construímos um mundo a partir do que somos. Essa proximidade de interesses e valores são muito mais importante do que o demographics.
#9 — Education is key
A busca por vídeo quebra a lógica da educação e coloca conteúdo voltado a aprendizagem nos holofotes, um campo fértil para creators e marcas.
Pensar na educação como prioridade pode ser muito próspero: uma educação que chega na linguagem do social video e que permeia pelo entretenimento. As pessoas se engajam mais em criadores e marcas que tenha uma causa ou um posicionamento sobre o mundo.
#10 — Kids aren’t all right
O entretenimento infantil em vídeo só cresce e vem carregado de questões ainda sem resposta: segurança, publicidade, qualidade e modelos mais alinhados à nova geração.
Esse é um segmento gigante e o segundo tipo de conteúdo que mais cresce no Youtube. E é claro, isso vem junto com uma série de debates que o mercado precisa discutir e entender como tratar essa questão. Ainda é um terreno muito inexplorado e pouco discutido. Entender como esse conteúdo chegas até as crianças e como vamos lidar com as proibições e permissões é o que deve entrar nas futuras pautas sobre social video.
Parece muito, mas isso tudo foi apenas a ponta do iceberg de todo esse estudo sobre social video. Fizemos uma Live no Facebook sobre esse TALKS e AQUI é possível fazer o download da apresentação em PDF. Vale reforçar que a gente também leva o full report, aprofundado e personalizado in company, visando a realidade de cada empresa. Caso você se interesse e queira saber mais, manda um e-mail pra gente no alo@youpix.com.br que contamos todos os detalhes! ;)
Diretor da Confraria do Marketing
6 aO Social vídeo e a TV de antigamente só que muito mais segmentada onde a geração de conteúdo e relevância é muito mais crítica. Sem um estudo apurado de quem você quer atingir a possibilidade de erro é fenomenal.
Designer gráfico | Diretora de arte | Ilustradora
6 aJuliana Botelho
Civil Engineer, specialist in Business Management and Cost Engineering, with nearly 20 years of experience in business financial management, control, and planning.
6 aNana Caê Fred Jacomini
ENGENHEIRO CIVIL(CREA-SP), ADVOGADO(OAB-SP), CORRETOR DE IMÓVEIS(CRECI-SP)
6 aAlgumas questões de interesse: - Qual um bom tutorial para edição de videos - Como inseri-los na mídia - Quais programas recomendados
Art Director @ Ingresse
6 a.