120 Anos de Miniconhecimentos
Eliana Motta
Mestre em Adm., Especialista em Gestão de Carreira e Saúde Emocional | Palestrante em Bem-Estar Organizacional | Facilitadora em Preparação para Aposentadoria e Equilíbrio Emocional | Formação em Psicanálise/ Escritora
O etarismo ou ageismo tem realmente sido um problema no mundo de uma forma geral. No caso do Brasil, se considerássemos a quantidade de profissionais acima de 50 anos que, por não conseguirem se recolocar, se tornaram MEI, teríamos uma estatística ainda mais assustadora.
Essa forma de amenizar a questão fica evidente e parece haver uma conivência entre um número considerável de empresários e esta situação. Quando analisamos a lista de competências exigida de um Analista nos processos seletivos, ficamos pasmos de ver a quantidade de responsabilidades antes atribuídas aos gerentes que passam para tais grupos ainda com pouca experiência, mas que claramente recebem bem menos.
O que acaba acontecendo é que cria-se um “mercado paralelo” de profissionais seniors fazendo o serviço de forma terceirizada para esses analistas que não têm conhecimento e nem experiência para fazê-lo, não por não serem bons, mas porque ainda não tiveram experiência suficiente para tal atividade. A Gig Economy ou “bico” acaba sendo o projeto dos profissionais de 50+, que dedicaram sua vida inteira ao estudo mais profundo de todos os temas do mercado. Refiro-me aqui, obviamente, a um grupo de profissionais qualificados. Deixando de lado o aspecto seríssimo que isso também envolve, o fato de informações confidenciais saírem das organizações sem ninguém ter noção de que saem, é surreal o tipo de solicitações que recebemos.
Parece um paradoxo: quanto mais a informação chega rapidamente e é fator relevante para se ganhar a competitividade, mais as empresas estão se valendo de superficialidades... Até quando, eu me pergunto? Qual o futuro de uma nação que pouco a pouco perderá o conhecimento profundo com o nosso desaparecimento – os idosos clássicos - e viverá de superficialidades? Sim, porque se tudo continuar como está, a medida em que os clássicos idosos forem desaparecendo, viverão os idosos do futuro fruto deste contexto atual e, portanto, terão mais de 100 anos de informações superficiais para compartilhar. Será que será suficiente? Eu duvido. E você, o que você acha?
#etarismo #ageismo #envelhecimento #longevidade
CHRO | HR VP | Direção de RH | Transformação Cultural & Engajamento | Change Management |Diversidade & Inclusão | Desenvolvimento Organizacional | Executive Coach | Mestre em ESG-Governança e Sustentabilidade |
4 aConheço jovens de 70 e poucos anos e velhos de 25 anos . Energia e disposição não se medem pela idade cronológica . Jovens e maduros tem que trabalhar juntos , cada um contribuindo com o que tem de melhor a oferecer
Gerente de Projetos | Gerente de Serviços | Gerente de Relacionamento | Gerente de Negócios | Gerente de Contratos e Contas
4 aEliana Motta Ótimo artigo, direto ao ponto! Parabéns!
Operador de câmera, produção de vídeos, editor e maquinista na Younik Comunicação
4 aEm minha opinião, os grandes magazines do Brasil - Mappin, Mesbla, Sears, Ultralar e outros - fecharam suas portas após aposentarem compulsóriamente de seus quadros de gerência e diretorias os funcionários mais antigos, com experiência de atendimento ao público, para colocar em seus lugares pessoas mais jovens que apenas possuiram diplomas em cursos de chefia e gerência e nenhuma experiência em lidar com o consumidor.
Analista Financeiro Jr | Assistente Financeiro | Contas a Pagar | Negociação com fornecedores | Lançamento/Agendamento dos compromissos a pagar | Acompanhar protestos e pefins recebidos | (Apoio em Servs Financeiros)
4 aNinguém quer tirar emprego de ninguém. No entanto podíamos trabalhar juntos, com os mais novos. Para contribuir com a empresa. Um/a pensar/visão diferente que poderá apoiar junto com a equipe.