#15 ≣ Achadinhos do Branding

#15 ≣ Achadinhos do Branding

Excelência! Pela ordem, Excelência! Jamais tolerarei, jamais irei tolerar, me aquietar por você ainda não ter compartilhado o Achadinhos com todos os seus amigos!

(Siiim, isso foi uma referência a uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo segundo a BBC, a deusa da dicção e da oratória, Erika Hilton )


Fala, meu povo! Turu bem? Eu estava me segurando para contar porque faltava confirmar umas coisas: mas, SIM, ✨ EU ESTAREI NO RD SUMMIT ✨ semana que vem durante todo o evento (8, 9 e 10). Então, se você quiser trocar uma ideia, fazer aquele famoso networking, me chama na DM aqui do linkedinho e combinamos esse meet and greet de milhões. Vou amar! Já me conta nos comentários: quais palestras ou trilhas você está mais ansiosy?

Bora pra pauta? (alô, seu Carlos Merigo 🤭)


📅 Previously on AdB #14 - O que você pode ter perdido sobre a edição passada: Liquid Death, uma marca que vende água com um marketing peculiar. Publi de influenciadora virtual, inauguração de espaço imersivo da We Coffee. E a entrega de um planejamento de comunicação para 2024 que eu fiz.

👁️ Brand2Watch: Chobani

Aqueles que, assim como eu, sempre zombam de bilionários e seus fãs, vão ter dificuldade de falar do Hamdi Ulukaya (e que bom, porque realmente precisamos de bons exemplos). O cara é fundador e dono da maior parte da Chobani, uma empresa estadunidense de iogurte grego que faz muito mais que um trabalho bom de Branding. 

Turco, Hamdi imigrou em 94 para os EUA, com apenas US$3 mil no bolso. Começou aos pouquinhos com produção de queijo, e foi expandindo o negócio. A coisa mudou quando ele comprou uma fábrica abandonada que produzia iogurtes em Nova Iorque. Desde o início, ele tinha por política pessoal empregar imigrantes e refugiados. O que já mostra uma consciência social e a preocupação com impacto bem legal. A marca tinha menos de 0,5% do mercado de iogurte grego do país quando começou, e hoje tem mais de 50%. 

Hamdi nasceu numa cidade com cultura de pastoreio e contou numa entrevista que quando um lobo matava as ovelhas de um pastor, cada outra família dava uma ovelha ao pastor e em pouco tempo ele tinha seu rebanho novamente. Em 2016, Hamdi reproduziu essa lógica de outra forma, e distribuiu (de surpresa) cerca de 10% das ações da empresa para 2 mil empregados, o que chamou atenção da mídia na época e despertou a raiva de extremistas xenofóbicos. Estima-se que os empregados mais antigos receberam o equivalente a mais de US$ 1 milhão.

Esta matéria da Forbes (em inglês) explica mais sobre o crescimento da Chobani ao longo dos últimos anos. É bem focada no business, mas vale assistir para perceber como a essência do Hamdi e da marca que ele estava construindo até hoje vem sendo bem expressada na estratégia de branding.

Bom, e eu acho que não tem ninguém melhor que o próprio Hamdi para explicar o que é a marca e passar a vibe dela para você.

Aqueles que, assim como eu, sempre zombam de bilionários e seus fãs, vão ter dificuldade de falar do Hamdi Ulukaya (e que bom, porque realmente precisamos de bons exemplos). O cara é fundador e dono da maior parte da Chobani, uma empresa estadunidense de iogurte grego que faz muito mais que um trabalho bom de Branding. 

Turco, Hamdi imigrou em 94 para os EUA, com apenas US$3 mil no bolso. Começou aos pouquinhos com produção de queijo, e foi expandindo o negócio. A coisa mudou quando ele comprou uma fábrica abandonada que produzia iogurtes em Nova Iorque. Desde o início, ele tinha por política pessoal empregar imigrantes e refugiados. O que já mostra uma consciência social e a preocupação com impacto bem legal. A marca tinha menos de 0,5% do mercado de iogurte grego do país quando começou, e hoje tem mais de 50%. 

Hamdi nasceu numa cidade com cultura de pastoreio e contou numa entrevista que quando um lobo matava as ovelhas de um pastor, cada outra família dava uma ovelha ao pastor e em pouco tempo ele tinha seu rebanho novamente. Em 2016, Hamdi reproduziu essa lógica de outra forma, e distribuiu (de surpresa) cerca de 10% das ações da empresa para 2 mil empregados, o que chamou atenção da mídia na época e despertou a raiva de extremistas xenofóbicos. Estima-se que os empregados mais antigos receberam o equivalente a mais de US$ 1 milhão.

Esta matéria da Forbes (em inglês) explica mais sobre o crescimento da Chobani ao longo dos últimos anos. É bem focada no business, mas vale assistir para perceber como a essência do Hamdi e da marca que ele estava construindo até hoje vem sendo bem expressada na estratégia de branding.

Bom, e eu acho que não tem ninguém melhor que o próprio Hamdi para explicar o que é a marca e passar a vibe dela para você.


Existe algo nessa simplicidade, nessa leveza e nessa harmonia que ele carrega e que, de alguma forma, intencional ou não, ele conseguiu replicar não apenas na marca Chobani como até mesmo no produto. Vale a pena dar uma mergulhada boa nas comunicações e ações da marca. Curtiu?

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🏆 Achadinhos da Semana

🏎️ O dia em que a Ferrari ficou na pista

Nem só de achados positivos vive o AdB. E lá no grupo do zap Consumer Insights Brasil, da Juliana Freitas, que vocês já conhecem, eu vi o pessoal comentando essa semana sobre este caso da Ferrari.

Toda alegrinha, a marca publicou no Antigo Twitter uma arte lindíssima para divulgar o Grand Prix que ocorre em Interlagos, em São Paulo, neste fim de semana. O problema? Parece que a Amazônia densa invadiu São Paulo na arte, porque não tem um sinalzinho de civilização humana na peça (e mesmo lá nas profundezas da Amazônia com certeza a gente ainda acharia vários humaninhos). kkry

Reforçando todos os estereótipos possíveis de que o brasileiro vive numa selva, e ignorando a Gal Costa avisando que vivemos na melhor cidade da América do Sul, a Ferrari passou sufoco e teve que correr para apagar o post. É complicated, como já dizia Avril Lavigne.

💸 Netflix House, a nova linha de varejo do streaming

A gigante do entretenimento, anunciou há pouco tempo uma nova linha de atuação: as Netflix House, que são lojas físicas com artigos, experiências e comidas temáticas dos maiores sucessos da marca. Um drink inspirado em Santa Clarita Diet? Uma sala imersiva do mundo invertido? Uma mãozinha da Quartinha para levar para casa? Talvez tudo isso seja possível em breve. As primeiras lojas serão abertas apenas em 2025, lá no táds unids (alô, Cauê Moura). Quando você acha que vai abrir uma dessas no Brasil (risos esperançosos)? E, mais do que isso, qual é o impacto de branding que esse tipo de iniciativa/negócio tem? Leia mais aqui (em inglês).


🤝 É, Faz & Fala: o evento da Agência Ana Couto

Dia 21 deste mesmo mês de novembro das 09h às 21h30 (haja disposição), no Teatro B32, ali no bairro Itaim Bibi, acontece o Festival É, Faz & Fala, da agência Ana Couto. Este ano, a agência completa 30 anos e o evento de Branding traz nomes relevantes do mercado para  compartilhar cases, insights, fazer negócos e, é claro, muito networking. O evento conta com um ingresso comum e um ingresso VIP para quem quiser mais vantagens. Inscrições aqui ó.


👚 Meninas Malvadas no Tik Tok

Você viu? No início de outubro, o perfil oficial da Paramount+ , no Tik Tok , tomou uma atitude brilhante: colocaram o filme Meninas Malvadas dividido em 23 partes numa playlist - assim mesmo, completo e gratuito. Essa tiktoker fez um resuminho bem legal sobre a ação (em inglês), e o ponto que ela traz é: foi genial porque eles colocaram o conteúdo onde a audiência está. Como você vem entregando o conteúdo da sua marca para seu público?


🦶 Para Relembrar: Fake Hurts Real - pirataria na mira da adidas

Não é só a beleza que machuca, como diria Beyoncé, mas também os produtos que não são originais.

A Mariana Vilhena 🏳️🌈 , que acompanha o Achadinhos desde o início, me mandou outra recomendação de conteúdo bem legal. Essa campanha é de 2018, promovida pela Adidas, e chamada “O falso machuca de verdade” (tradução livre). Ela traz um alerta para as pessoas que usam tênis falsificados da marca,  colocando sua saúde em risco de verdade. As peças são fantásticas e, de forma bastante objetiva, passam uma mensagem clara. Este texto explica mais sobre (em inglês), mas é pago. E nesta leitura complementar da Alê Fernandes, você confere mais informações sobre a proposta da campanha.  

Reprodução

That’s all, folks. Espero ver você no RD Summit também hein!

Um beijo & um queijo. See ya!

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Flora Setta

Brand Strategist | Coordenadora de Marketing e Branding | Conteúdo | Growth | Impacto e ESG | Linkedin Top Voice

1 a

Conhecia o case de marca da Chobani, mas adorei conhecer a história e entender os princípios do negócio :)

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