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Marcas querem medir o comportamento invisível do consumidor para ter insights sobre suas decisões
Foi-se o tempo que, para medir a vontade do consumidor, as marcas encomendavam extensas pesquisas de campo, perguntando o básico. Agora, por meio de técnicas de neuromarketing, com princípios científicos sobre como o cérebro funciona, é possível ter análises com interpretação inteligente, focada e orientada para o marketing. Com isso, profissionais de comunicação podem se inspirar para criar campanhas muito mais assertivas, mas sem garantias e precisões para não perder a graça.
O resultado do mapeamento de um estudo de neuromarketing revela processos cerebrais que combinados com projetos e procedimentos experimentais, fornecem insights sobre as decisões e ações do consumidor, invisíveis às metodologias tradicionais de pesquisa de mercado. Cá entre nós, não deixa de ser uma baita ajuda em tempos líquidos.
O neuromarketing usa diversas ferramentas e técnicas para medir as respostas e o comportamento do consumidor, desde abordagens relativamente simples, como rastreamento ocular, até sensoriais mais complexos, como medição da transpiração, respiração e fluxo sanguíneo no cérebro diante de imagens e áudios.
Com estes estudos, já se sabe por exemplo, que a maior influência no consumidor (decisão de compra) são os estímulos visuais (85%). Já a ancoragem, outra técnica de marketing com base na neurociência, é uma das maiores iscas para convencer um cliente em potencial a comprar algo pelo preço maior, embora o valor real seja bem menor. Esta técnica é uma das mais usadas por influenciadores digitais e youtubers para vendas de cursos online.
E aí, lembrou de algo que comprou nos últimos dias? Pode ser que você tenha pagado muito mais caro do que valia.