Dicotomias da peregrinação
Onde quer que eu vá.
Muitíssimos espinhos encontro na trilha.
Tudo é infamemente doloroso, aqui ou acolá.
Açoites que à alma maltratam, e ao respeito humilha.
Às vezes, sigo exuberantemente tua luz.
Desajando encontrar o oráculo prometido.
No entanto, com frequência me pregam numa cruz.
Abandonado num vale triste e descolorido.
Mas a força interna é maior que os desesperos.
Então, continuo renascido após intensas penúrias.
Pois a eternidade é o único caminho, onde me sincero.
E abro o livro da existência, conteúdos de amor e de lamúrias.
E, ao alcançar o majestoso templo da sabedoria.
Onde a morte abraça o despertar da vida.
Me hipnotizo com a a transcendência de toda a harmonia.
Que a esta eterna essência, brinda sua exuberante acolhida.
Então, olho para a trajetória caminhada.
E penso: acho que valeu a pena, apesar das penas.
Pois agora vivo pleno nesta imensidão exaltada.
Assistindo amorosamente ao teatro da vida, e suas mágicas cenas. (Tadany - 18 06 14)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Dicotomias da peregrinação. www.tadany.org ®