2017 no Flow!
Mais um artigo sobre felicidade no início do ano? Sim! Afinal, qual seria o sentido da vida se não houvesse momentos de felicidades nela? Hoje compartilharemos com vocês o conceito de “flow” proposto por Mihaly Csikszentmihalyi. Este psicólogo cresceu na Europa e quando criança chegou a vivenciar a Segunda Guerra Mundial. Observou que alguns adultos não resistiam as sequelas pós guerra em suas vidas. Por conta disto, resolveu estudar sobre "o que faz uma vida valer a pena".
Durante a estadia em uma cidade de esqui na Suíça, ao ficar desprovido de recurso financeiro para aproveitar algumas atrações, pesquisou atividades que pudesse fazer gratuitamente. Com isto, assistiu a uma apresentação sobre traumas da psique européia pós guerra. O palestrante era o Carl Jung, um renomado psicólogo, que acabou influenciando-o a estudar psicologia posteriormente.
Ao estudar psicologia, dedicou-se a pesquisar sobre felicidade durante anos. Em uma pesquisa realizada nos EUA, Mihaly Csikszentmihalyi constatou que a falta de recursos básicos, recursos materiais, contribuem para a infelicidade, mas o aumento dos recursos materiais não aumenta a felicidade.
Em um determinado momento de sua carreira, o psicólogo focou suas observações em pessoas criativas para compreender o que lhes causavam o sentimento de que valia a pena viver suas vidas fazendo o que faziam sem que houvesse expectativa de retorno de fama ou riqueza, mas por dar significado e valor às suas vidas. Csikszentmihalyi verificou o grande envolvimento deste público durante processos arrebatadores de criação. As pessoas focavam muito nas atividades executadas, ficando desatentas para monitorar outros aspectos tais como acontecimentos externos, sensação de fome e cansaço, por exemplo. Sua concentração está no que sabe e gosta de fazer e a pessoa se sente muito bem desta maneira.
Independente da cultura e do nível de educação ou qualquer outra coisa, existem algumas condições que parecem estar presentes quando a pessoa tem fluidez: Objetivos claros; Concentração e foco; Perda do sentimento de auto-consciência; Sensação de tempo distorcida; Feedback direto e imediato; Equilíbrio entre o nível de habilidade e de desafio; A sensação de controle pessoal sobre a situação ou a atividade; A atividade é em si recompensadora, não exigindo esforço algum.
Ao atingem este estado de fluxo mental de fluência (em inglês “flow”) as pessoas ficam tão engajadas durante o processo de produção, que se tornam parte da atividade executada. Daí vem o sentimento de realização, satisfação e felicidade. Muitas vezes a felicidade e oportunidades se apresentam naturalmente em nossos caminhos. Cabe a nós estarmos atentos aos sinais que a vida nos dá e ter coragem para seguir o “flow”.
Em 2017, desejamos que você viva intensamente e atinja este estado de fluência durante a prática do que lhe faz mais feliz! Feliz ano novo e muito flow para você!
Roberta Farias - Coach, Consultora de Carreira e Sócia-Diretora da Lumier Carreiras.
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Bora lá. Quero continuar em flow.