21 certezas, tendências e aprendizados que obtive no RD Summit

21 certezas, tendências e aprendizados que obtive no RD Summit

Confesso que este ano foi a minha primeira vez no RD Summit e falo como um incentivo a você que ainda não foi ao megaevento realizado anualmente em Florianópolis pela Resultados Digitais. Simplesmente não há como um profissional de Marketing do Século XXI deixar de beber nesta fonte por três motivos.

Primeiro porque o encontro que reúne mais de 11 mil pessoas solidifica várias de suas constatações caso você esteja antenado e/ou desenvolvendo as melhores práticas de mercado. Segundo, porque você pode sim aprender muitas coisas e, terceiro, tem uma injeção de ânimo para mudar ou permanecer no seu caminho para o sucesso.

O Marketing Digital é troca. É conhecimento mutante. Não dá para ficar sentado, parado, diante de uma tela. Tem que respirar e o Summit é um belo oxigênio. Se você não buscar por essa condição básica, vai morrer. Lá, vivemos o novo enquanto em inúmeros outros eventos discutimos o que já está enterrado.

Dos três dias de evento, fui a 13 palestras nos dois primeiros. Destas, extraí um bocado de constatações, certezas e aprendizados que compartilho a seguir com você. Ao final, está o crédito conjunto daquelas que inspiraram milhares de profissionais na última semana.

1. O Marketing de Conteúdo e o Inbound Marketing são reconhecidamente importantes dentro da estratégia das empresas. Em um cenário ideal, não se precisa mais convencer uma companhia da necessidade deles. O desafio agora é subir a barra. Fazer melhor.

2. O funil de conversão do Inbound já não é mais suficiente para uma estratégia de crescimento acelerado. É preciso um olhar para a jornada de compra com os seguintes passos: 1) Descoberta e aprendizado; 2) Reconhecimento do problema; 3) Busca da Solução; 4) Avaliação e Decisão; 5) Primeiro Valor; 6) Valor recorrente; 7) Impacto; 8) Evolução.

3. É preciso medir o retorno sobre o investimento da jornada passo a passo. Isso quer dizer que se você tem um investimento em mídia, deve-se calcular o retorno da atração e da conversão separadamente, por exemplo, para ir ainda mais profundo no nível de mensuração.

4. As empresas, principalmente aquelas cujo modelo de negócio é por assinatura, devem repensar todo o negócio para otimizar o life time value - LTV - do cliente. O foco não pode ser apenas na venda, mas em rentabilizar.

5. A organização do Marketing moderno de empresas unicórnios deve, sob o comando do CMO, ser responsável pela área de forma analítica e operacional ao mesmo tempo, olhando para a marca, PR, Campanhas, nutrição de leads, evangelização, crescimento e eventos.

6. Tudo hoje depende da Jornada do Cliente - inclusive o sucesso das empresas. Elas devem redesenhar os seus processos de Marketing, Vendas e Serviço de acordo com a Jornada dos Clientes.

7. Testar, testar, testar de novo, nunca parar de testar. Neste mundo beta em que vivemos, deve-se sempre comparar A com B, com C, com D... Experimentar múltiplos caminhos para obter a melhor solução é a única certeza que temos.

8. Em pleno século XXI, ainda há um grande desalinhamento entre Marketing e Vendas. Isso, para citar apenas um setor correlato ao Marketing. A área precisa estar em todas as áreas. Sim você leu corretamente.

9. Há ideias e até estratégias ótimas. Meios de fazer e software, então, não faltam. O que carece é de ação. No Marketing de resultado, muitas vezes o problema é não começar, dar o primeiro passo ou terminar o trabalho iniciado.

10. Muitas vezes se lança um novo produto ou serviço e se aposta em uma ou poucas ações de vendas e em uma única campanha. Errado. O cliente é múltiplo e os pontos de contatos quase infinitos. Há de se pensar em diversas fontes de venda.

11. Não existe resultado rápido e em curto prazo que seja sustentável. Para conquistar um cliente pode levar meses e render muitos pontos de contatos. É necessário, de novo, mapear a jornada e atacar cada fase.

12. Em B2B, o foco tem que ser no sucesso do cliente. Qualquer coisa diferente disso está fadado ao fracasso.

13. Tem que se tirar toda e qualquer complexidade dos processos de Marketing e Vendas. Metodologias ágeis são cada vez mais urgentes.

14. Não dá para falar que mensuração é importante, certo? É básico. Porém, é preciso trabalhar com o máximo de indicadores possíveis, até os táticos e operacionais.

15. Mais sobre jornada: são as pessoas que estão comprando, não a sua empresa que está vendendo.

16. Segundo a Forrester, somente 0,75% dos leads convertem em clientes. Se você mapear o potencial cliente, no entanto, este índice pode subir consideravelmente.

17. Cada vez mais temos que olhar para saúde das pessoas com quem trabalhamos de forma global. Hora útil é melhor que hora extra.

18. Se você entrou em Marketing achando que iria fugir da matemática, está enganado. O Marketing do presente e do futuro já é chamado de MateMarketing.

19. Em um mundo dominado pelos algoritmos, ou você é muito bom no que faz, ou o algoritmo te atropelará.

20. Até o Papa convidou influenciadores digitais para fazer uma selfie enquanto ainda há empresas discutindo suas estratégicas de entrada em mídias sociais.

21. Quem já não é ou ainda não se deu conta, muito em breve vai ver o CMO se transformar em CMT. De Chief Marketing Officer para Chief Marketing Technologist

Estes tópicos foram possíveis graças às palestras de André Siqueira, Bill Macaitis, Eric Santos, Fábio Prado, Felipe Coelho, Luiz Piovesana, Mark Organ, Mateus Pestana, Ricardo Amorim, Robert Cialdini, Romeo Busarello, Saood Shah e Thiago Concer.

Leia mais: RD Summit resgata e promove a essência do Marketing.

Essa injeção de ânimo funcionou bem e o aprendizado também! Sucesso!

Sensacional Bruno! Muito legal teu artigo e tua disposição em compartilhar! :) Daniel Pozza Vitor Compagnoni

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