#3 - Mentalidade - Carol Dweck
“…pessoas de mindset fixo não reconhecem suas deficiências nem as corrigem.“ – Dweck.
Vamos separar duas coisas importantes.
Todos nós temos escolhas na vida.
Podemos dizer que existe uma principal.
Como vamos levar nossas vidas?
Esta, dentro da Metodologia Bimodal para os Transformadores, é a primeira Encruzilhada Filosófica do Sapiens.
Vamos ter nossos destinos como árvores, que não podemos modificar, ou como pessoas, recriando, a partir das nossas reflexões?
No livro de Dweck, a escolha pela Reinvenção Endógena Progressiva foi chamada de Mindset Fixo e a Repetição Exógena Estática de Mindset do Crescimento.
Inovar significa introduzir novidade, fazer algo como não era feito antes.
Quando temos situações na vida em que o Cenário é Mais Estático do que Dinâmico, a tendência é o aumento da Taxa de Repetição Exógena Estática, que Dweck chama de Mindset Fixo.
Por outro lado.
Quando temos situações na vida em que o Cenário é Mais Dinâmico do que Estático, a tendência é o aumento da Taxa da Reinvenção Endógena Progressiva, que Dweck chama de Mindset de Crescimento.
O grande desafio hoje de toda a sociedade que quer – de fato – se adaptar aos novos tempos é procurar formas de desenvolver o Mindset do Crescimento ou a Reinvenção Endógena Progressiva.
Mais ainda.
Vivemos hoje uma Revolução Civilizacional, como outras no passado, na qual uma nova mídia nos permite aumentar a Taxa de Autonomia das Pessoas.
Uma Tecnoespécie como a nossa caminha sempre, no longo prazo, na direção de menos para mais autonomia, pois vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva.
Sim, vivemos momentos em que há, no curto e médio prazo, a redução da Taxa de Autonomia das Pessoas, mas isso não ocorre no longo prazo.
Só existe uma forma sustentável, no longo prazo, de permitir que o Sapiens resolva seus problemas objetivos e subjetivos: descentralizando decisões e operações.
Vivemos hoje o início de uma Macro Renascença Humana, na qual há uma passagem estrutural de menos para mais autonomia.
O Sapiens 2.0 tem a demanda de ser muito mais flexível, endógeno, autônomo e inovador do que o 1.0.
Por isso, hoje os temas excelência, busca da felicidade, autonomia, entre outros, têm tido tanta procura.
Existe um Gap de Autonomia entre o Sapiens 1.0 e 2.0, que começamos a procurar superar.
Como temos dito, o Sapiens está promovendo a maior Revolução Civilizacional da história, podendo criar, pela primeira vez, Ambientes de Sobrevivência próximos das formigas.
A grande novidade é a chegada da Curadoria, novo Ambiente de Sobrevivência, que permite, via algoritmos, que possamos dispensar os antigos intermediadores mais centralizados.
A Revolução Civilizacional 2.0 é 2.0, pois NUNCA tivemos a possibilidade de dispensar os gestores (se quiserem líderes-alfas) como estamos fazendo agora.
Note que mesmo ainda nos provisórios Ambientes da Curadoria Platafórmicos (caso do Uber e Youtube) não há mais problema de escala.
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O Uber tem, Googlando, 75 milhões de usuários e 3 milhões de motoristas. Se passar a ter o dobro disso, não há nenhum problema de administração da qualidade, pois ela é toda autogerida.
Nos Ambientes da Curadoria Platafórmicos, como não temos Gestores controlando a qualidade, não há problema de escala.
O Youtube, por exemplo, tem 2 bilhões de usuários e pode ter o dobro disso e a situação é a mesma.
No Ambiente de Sobrevivência Curador não há mais o problema que tínhamos na Gestão: mais gente, não significa mais gerentes, chefes ou diretores.
O problema todo que temos ao viver cada vez mais no Ambiente de Sobrevivência Curador é que nossos corações e mentes foram formatados para viver com muito menos autonomia.
Por dois motivos:
O grande desafio do Sapiens na Civilização 2.0 é conseguir aumentar a Taxa de Autonomia, aprendendo a criar e a usar os novos Ambientes de Sobrevivência.
Existe, assim, uma Demanda Estrutural Obrigatória para que nos personalizemos e nos individualizemos ainda mais para que possamos viver na Civilização 2.o.
Nossos descendentes serão cada vez mais autônomos, como nós fomos em relação aos modelos mais absolutistas do passado.
Este novo cenário – mais inovador e mutante – demanda, assim, o que Dweck chama de um Mindset do Crescimento.
O Mindset do Crescimento é, no meu entender, uma escolha, na qual vamos reposicionar o nosso ego.
Hoje, por tendência, nossa vaidade está mais focada no resultado do que no aprendizado.
A atual Revolução Civilizacional demanda uma adequação do posicionamento do ego no aprendizado e não no resultado. Temos aí um desafio filosófico/psicológico.
Podemos dizer que temos pessoas que querem “mais aparecer do que aprender” e outras que querem mais “aprender do que aparecer”.
O Posicionamento do Ego no Perfil Mais Aparecer do que Aprender não é sustentável, pois o cenário é mutante e, por causa disso, nós precisamos ser mutantes também.
Se o seu ego está posicionado não no aprendizado, mas no resultado o seu desempenho pessoal e profissional vai começar a brigar com os fatos.
Vejamos as frases que Dweck colocou no livro, que podem ser lidas com essa nova Roupagem Bimodal:
Sobre os que querem Mais Aparecer do que Aprender:
Sobre os que querem Mais Aprender do que Aparecer:
É isso, que dizes?
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