4 anos de BPM, e a caminhada está só começando...

Quando a gente começou, ainda em 2013, havia uma aura de desconfiança no ar. O que era super natural, afinal, quem é que já tinha ouvido falar em automação de processos de negócio? O que danado era o tal do #BPM, ou ainda, do #BPMS? Que crédito dar a um BPMS que fazia o que precisávamos em sua versão gratuita?

    Sem dúvidas, amadurecemos nestes 4 anos, mas o trabalho está bem longe do fim. Sedimentar a cultura da gestão por processos pede um esforço diário de catequização, e isso não é pouca coisa, e eu explico a seguir.

    Analisar um processo é institucionalizar os conhecimentos que estavam exclusivamente na cabeça das pessoas. Tornar explícito o que antes era tácito. Saca? Isso joga uma enorme responsabilidade sobre o dono do processo de cuja (in)eficiência agora fica exposta.

  O problema aparece quando você se dá conta que as pessoas lidam de maneira diversa quando o assunto é responsabilidade. Para alguns profissionais, como sabemos, ela é um gatilho para a resistência à mudança.

    Por hora, nossa estratégia tem sido a de provocar o interesse por meio de resultados. Estamos dando prioridade de atendimento aos setores que pedem por ajuda, motivados pelos resultados de alguém que já passou por nossas mãos, e isso tem rendido frutos incríveis, uma vez que para ser ajudado você praticamente não oferece resistência.

    É graças a essa linha de raciocínio que hoje catalogo os processos que já estão automatizados aqui no Tribunal, por meio do BPMS que adotamos aqui. 

    O resultado(37 processos automatizados), detalhado na figura abaixo, parece pouco, mas olhe para ele considerando que a ferramenta utilizada(BonitaSoft) não custou nada, que a equipe é inacreditavelmente pequena, e que a cultura da gestão por processo ainda é algo em construção. 

    Faça esse esforço de empatia, e aí a coisa muda de perspectiva.

E você, como tem feito #BPM funcionar aí na sua empresa? Discorda da nossa abordagem? Concorda com ela? Deixe aqui seu comentário, vamos dividir experiências e construir pontes para ligar nossas ilhas de conhecimento.