5 Práticas de comunicação não violenta no trabalho!

5 Práticas de comunicação não violenta no trabalho!

5 práticas de comunicação não violenta no trabalho!

A comunicação está na base de qualquer relacionamento, pessoal ou profissional. No entanto, apesar de sua importância, aprendemos a nos comunicar ainda de maneira insatisfatória, considerando-se o resultado que alcançamos em muitas das nossas interações: falta de entendimento, confusão, enganos e até mesmo brigas.

A comunicação não violenta (CNV), sistematizada pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg nos anos 60, surgiu com o intuito de melhorar a comunicação interpessoal (até mesmo a intrapessoal), tornando-a mais compassiva e evitando, assim, muitos conflitos. Popularizada após a publicação do livro

de Rosenberg, em 1999, Comunicação não violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, a CNV tem sido introduzida, mais recentemente, no ambiente de trabalho, onde a boa comunicação pode significar melhores resultados para as organizações.

O que é a CNV?

Em seu outro livro Vivendo a comunicação não violenta, publicado no Brasil em 2019, Rosenberg define: a CNV consiste em “habilidades de pensamento e comunicação que nos permitem nos conectar de forma compassiva com os outros e com nós mesmos”.

 CNV é composta por quatro passos:

1. Observação – significa prestar atenção ao que vemos ou que escutamos do outro, sem julgar ou avaliar, ou seja, ter consciência do que vemos, e não do que pensamos que vemos.

2. Identificação dos sentimentos – é a observação dos sentimentos provocados pela fala ou atitude do outro. Tristeza, irritação, raiva, frustração são alguns dos sentimentos mais comuns e por trás deles se revelam necessidades.

3. Identificação das necessidades – o que está nos faltando? A identificação das necessidades não só nos tranquiliza, como nos torna capazes para escolher meios para satisfazê-las, por isso é parte fundamental da CNV.

Todos temos as mesmas necessidades, independentemente da nossa origem, da cor da nossa pele, dos nossos costumes ou crenças. Todos nós precisamos de amor, diversão, nutrição, relaxamento, segurança, esperança, liberdade de escolha, autonomia etc. O que muda para cada pessoa é a estratégia para supri-las. O principal foco da CNV é encontrar uma maneira de satisfazer as necessidades de todos, alcançando uma estratégia que funcione para todas as partes envolvidas.

4. Pedido – o que queremos da outra pessoa para que uma necessidade nossa seja atendida. Esse pedido deve reunir alguns critérios: ser viável, concreto, formulado de maneira positiva, envolver pelo menos uma pessoa, ser feito no presente e não ocorrer de forma impositiva.

Mas como a CNV pode ser aplicada no ambiente de trabalho? Como Rosenberg diz, “privilegie a conexão e a solução chegará até você”. As pessoas tendem a se acalmar e a ser mais cooperativas quando percebem que suas necessidades são levadas em conta, pois se sentem integradas como parte de um time.

As 5 práticas de CNV para um ambiente corporativo mais conectado:

1. Autocuidado

Quando estamos bem-cuidados, temos mais possibilidades de cuidar bem dos outros. Conhecer as nossas próprias necessidades, sem julgamentos, fará com que tenhamos mais clareza para expressá-las a outras pessoas, além de proporcionar um melhor entendimento das nossas reações, aumentando nosso controle sobre elas e evitando atitudes explosivas.

2. Empatia

Colocar-se no lugar da outra pessoa para entender sua necessidade, sem julgamento ou qualquer juízo de valor. Não é preciso concordar, mas mostrar o seu entendimento sobre o pedido. Quando escutamos, temos mais chances de sermos escutados também, o que não é fácil de se fazer quando estamos irritados ou no calor do momento. Devemos lembrar ainda que se pessoa age com violência, ela o faz porque uma de suas necessidades não está sendo atendida. Considerar isso, nos torna mais empáticos.

3. Motivação

Não é a coerção, a ameaça ou qualquer violência que fará com que o outro atenda a um pedido nosso. Às vezes, pode até ser que concorde, mas haverá uma perda de conexão, com prejuízo em algum momento no futuro. O ideal é que a outra pessoa sinta-se motivada e esteja livre para atendê-lo.

4. Sinceridade na recusa

Fazer um pedido com educação e usando a CNV não implica sua aceitação. A outra parte tem sempre o direito de dizer não. Mas ao recebermos um não como resposta, não devemos levar para o lado pessoal, ele pode significar apenas que tal pedido está em conflito com uma necessidade momentânea do outro.

Da mesma forma, você pode dizer não quando estiver na mesma situação. Sem culpa. O que deve ser feito em ambos os casos, é tentar achar uma forma de conciliar as duas necessidades.

5. Apreciação positiva

Manifestar-se diante de uma ação que alguém tomou e que nos fez bem é importante.

Por fim, mesmo que a responsabilidade de tomar decisões seja sua, é importante ter consciência da equivalência entre todos, assim se evita fontes de revoltas, insatisfação, frustração, ressentimento e violência. Lembrando que a força nunca deve ser usada para punir ou coagir uma pessoa.

A comunicação não violenta ajuda a vermos nossa própria humanidade e a do outro. O que melhora não só a qualidade da nossa comunicação, mas dos nossos relacionamentos, sejam eles no ambiente de trabalho ou pessoais. Quando somos mais gentis, compassivos, honestos e aceitamos os outros com

todas as suas iniquidades e diferenças, recebemos tudo isso em troca. A MJF Desenvolvimento Humano reconhece a força que a comunicação exerce nos relacionamentos, por isso oferece treinamentos específicos para aprimorar a comunicação interpessoal e Avaliação Comportamental (soft Skills).

Saiba como sua empresa poderá se beneficiar com a CNV.

1. Conhecer as próprias necessidades é parte fundamental da comunicação não violenta. Saiba como identificá-las no artigo “5 práticas de comunicação não violenta no trabalho”.

2. Evite conflitos no ambiente corporativo. Conheça as “5 práticas de comunicação não violenta no trabalho”.

Para saber mais, visite  www.mjfdesenvolvimentohumano.com/blog 

ou entre em contato conosco - Marizete Zatt Flor -Consultora de RH, Headhunter e Sócia-Diretora da MJF Desenvolvimento Humano.

E-mail: rh@mjfdesenvolvimentohumano.com -Celular: (11) 9- 4544-6809

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