Será que essa tal de comunicação não violenta funciona?!

Oi, rede! Nesses últimos dias, explorei bastante esse conceito e pensei "Porque não falar sobre isso no In?" portanto, te faço a seguinte pergunta: você já ouviu falar em Comunicação Não Violenta (CNV)? Essa abordagem tem ganhado destaque nos últimos anos, prometendo transformar nossas interações diárias e resolver conflitos de maneira pacífica. Mas será que essa técnica realmente funciona? Vamos explorar essa questão juntos! 🔎

O que é Comunicação Não Violenta?

Comunicação Não Violenta é um método desenvolvido por Marshall Rosenberg nos anos 60. A CNV pretende melhorar a qualidade das nossas interações ao promover a empatia e a compreensão mútua. Ela se baseia em quatro componentes principais: observação, sentimentos, necessidades e pedidos.

Como a CNV pode transformar suas relações?

Você já se encontrou em uma situação onde um simples mal-entendido virou uma grande discussão? A CNV nos ensina a observar sem julgar, expressar nossos sentimentos de maneira saudável, identificar nossas necessidades e fazer pedidos claros. Imagine como suas relações pessoais e profissionais poderiam melhorar com essas habilidades! Além disso, o método de Rosenberg nos ensina a sermos assertivos na nossa comunicação. 🗣️🔑

Mas Camila, o método vale no ambiente de trabalho?

Sim! Já pensou como seria ter um ambiente de trabalho mais colaborativo e menos conflituoso? Vamos combinar que hoje em dia encontramos diversos desafios nesse contexto, não é mesmo? A CNV pode ser uma ótima ferramenta para melhorar a comunicação entre colegas e gestores, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

Indicação de leitura e vídeo:

• A importância da comunicação não violenta (CNV) nas organizações públicas;
• Comunicação não-violenta no trabalho remoto (YouTube);

Ok, é uma ótima ferramenta... mas e, na prática?

Como qualquer outra habilidade, a Comunicação Não Violenta apresenta desafios. Se você está interessado em experimentar a CNV, saiba que começa por você! O autoconhecimento é um dos principais pontos de partida do método. Aqui vão algumas dicas práticas:

• Exercite a autoempatia: quando precisar, tire um momento para identificar e validar seus próprios sentimentos e necessidades.
• Ouça com empatia: tente entender genuinamente a perspectiva do outro, sem interrupções ou julgamentos.
• Faça pedidos claros: quando precisar de algo, seja específico e direto.

Martinot (2016) explica como é fundamental a reformulação da maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros, pois a partir desta reformulação, nossas palavras deixarão de ser reações repetitivas e automáticas, passando a expressar conscientemente, com honestidade e clareza, o que estamos percebendo, sentindo e desejando.

Para aprender mais, indico a leitura do trabalho de Martinot, clicando aqui. 🔗

Cursos gratuitos para aprender sobre CNV (é só acessar os links abaixo)🫡

• Comunicação não violenta, empatia e cooperação - PUCRS;
• Comunicação não violenta - Escola Virtual GOV;

Então, será que a Comunicação Não Violenta funciona? A resposta é que depende de nós. A CNV não é uma solução mágica, mas uma prática contínua de empatia e compreensão. Entendo que pode ser dificil, já que geralmente crescemos nutrindo um tipo de comunicação com as nossas relações interpessoais influenciadas pelas experiências que tivemos e pelo ambiente que nos cerca, mas é possível. Com dedicação, pode transformar não só nossas interações, mas também como vemos e nos relacionamos com o mundo. 🌍💙

Referências:

MARTINOT, Annegret Feldmann. A IMPORTÂNCIA DA CNV – COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA NA REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE AUTOCONHECIMENTO. Revista Educação - UNG-Ser, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 58–77, 2016. Disponível em: https://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/2174. Acesso em: 28 jul. 2024.

MONTEIRO, L. S. .; KYOTOKU, J. F. .; RIBEIRO, B. .; PINTO, C. T. .; BRAZ, F. F. .; ROCHA, S. B. da . A importância da comunicação não violenta (CNV) nas organizações públicas. Revista Femass, [S. l.], v. 2, n. 2, 2020. DOI: 10.47518/rf.v2i2.23. Disponível em: https://revistaeletronica.macae.rj.gov.br/index.php/femass/article/view/23. Acesso em: 28 jul. 2024.