50% das empresas morreram com até três anos e 63% com até cinco anos. IBGE-12/24.
A cada ano, milhares de empresas são criadas no Brasil, mas os desafios para se manterem ativas são extraordinários. Segundo a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo IBGE em dezembro/2024, metade das empresas morrem antes de completar três anos e quase 2/3 desaparecem antes de completar cinco anos.
Em 2022, O Brasil tinha 7,9 milhões de empresas, sendo 2,6 milhões se encontravam na condição de empregadoras, destas 70.032 (2,7%) eram empresas de alto crescimento e somente 6.624(0,25%) empresas gazelas, com crescimento acelerado.
Números que impressionam:
As atividades econômicas com maiores percentuais de sobreviventes após 5 anos de nascimento foram:
Eletricidade e gás (58,0%); Saúde humana e serviços sociais (54,7%); Informação e comunicação (43,8%); Educação (43,7%) e Atividades Imobiliárias (43,5).
As atividades econômicas com as menores taxas de sobrevivência foram:
Construção (26,2%); Alojamento e alimentação (30,6%); Outras atividades de serviços (30,8%); Transporte, armazenagem e correio (34,3%) e Artes, cultura, esporte e recreação (34,6%).
O papel estratégico das empresas de alto crescimento
Empresas de alto crescimento são fundamentais para o desenvolvimento do país, principalmente as empresas de base tecnológica. Elas apresentam um aumento médio de pelo menos 10% ao ano no número de trabalhadores por três anos consecutivos, com pelo menos 10 colaboradores no início do período.
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As empresas gazelas destacam-se ainda mais, estão entre três e cinco anos e com um crescimento de 20% ao ano no número de empregados.
Em 2022 as empresas de alto crescimento apresentaram uma média de 114,2 empregados e com um faturamento médio de R$ 49 milhões, frequentemente são empresas de capital intensivo como extração de petróleo, gás natural e minerais metálicos.
Reflexão: O que está por trás da alta mortalidade?
Embora a pesquisa do IBGE forneça dados relevantes, ela não explora as causas dos fechamentos das empresas, o que deveria ser estudo de pesquisas nas universidades, órgãos de fomento à inovação/empreendedorismo e principalmente pelo Sebrae.
Isso aponta para desafios significativos no ambiente de negócios no Brasil, e também como dificuldade de gestão, acesso a financiamento, planejamento inadequado e de uma forma geral a falta de uma rede de apoio.
Recentemente, escrevi aqui no Linkedin sobre a solidão do empreendedor e CEO, Esse isolamento torna mais difícil superar o “vale da morte” – o período mais crítico para a sobrevivência das empresas. Para muitos, o caminho para o sucesso passa por buscar apoio qualificado e direcionar esforços para transformar suas empresas em verdadeiras Gazelas.
E você, empreendedor (a), como está se preparando para enfrentar esses desafios?
Compartilhe aqui suas ideias.
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Conselheira Consultiva | Board Member l OfIcial de Compliance I CEO - CONCIERGE COMPLIANCE CONSULTORIA EMPRESARIAL I CFO nas empresas ESCO - ENERGY SAVING COMPANY e GAISSLER & SOLON - INDUSTRIAL DESIGNER
1 semParabéns pelo texto ! Excelente abordagem.
Consultor de tecnologia de informação especialista em Inteligência Artificial, Governança de Dados e Arquitetura de Informação. Conheça meus livros na Amazon!
1 semCom um governo que joga contra o tempo todo, isto é uma conseguência natural. Parabéns pelo texto.
Board Member | Conselho | Consultoria | Compliance | Controles Internos | Riscos |
1 semRonaldo, sem duvida um excelente tema para reflexão. Abs
CEO na Woli Ventures
1 semObrigado Ronaldo Gusmão, por compartilhar...Seu texto apresenta dados robustos sobre a alta mortalidade das empresas brasileiras, destacando o papel estratégico das empresas de alto crescimento e gazelas. Concordo que temos como desafios aprofundar a análise sobre as causas desta mortalidade empresarial, além do apontamento genérico de desafios como gestão e financiamento, para explorar possíveis soluções práticas ou exemplos de políticas bem-sucedidas em outros países. Além disso, seria interessante conectar os dados às oportunidades de transformação digital ou à importância de redes de mentoria, ampliando o apelo ao público empreendedor. Parabéns pela reflexão e pelo convite à interação, vamos estimular este diálogo. construído
Fundadora e CEO | Relações Públicas | MBA em Comunicação Internacional | Estrategista em Relações Empresariais | Prevenção e Gestão de Crises | Especialista em Relações com Mídia e Influencers | IA Tools | Colunista
1 semExcelente reflexão, Ronaldo!