A trajetória de 2015 das empresas brasileiras.
Chegamos à reta final de 2015, ano marcado pela instabilidade econômica, política e social. Constatamos um movimento em busca da recuperação da imagem e dos modelos de gestão das empresas brasileiras.
Durante este ano, tivemos sérios problemas econômicos devido à crise política e social, que ocasionou aumento nos índices de desemprego, perda do patamar mundial e aumento da inflação.
A dica de amenização e planejamento para 2016 é acreditar que estamos diante de uma grande oportunidade para rever o modelo de gestão atual e ter a chance de recuperar a credibilidade do País. Quando se fala em modelo de gestão atual, trata-se não só das empresas públicas, mas também a contribuição direta das empresas privadas com a adoção de novos métodos para aumento da competitividade, redução de custos, novos postos de trabalho, inovações e práticas sustentáveis.
O primeiro passo é a resolução da crise política. Assim, dá para atacar problemas mais complexos, como da inflação, desemprego e a recuperação da indústria. A lição de casa é árdua, mas dá para afirmar que assim o ano de 2016 será de ajustes e, apenas em 2017, começaremos a colher os frutos das melhorias. No entanto, é necessário um alinhamento estratégico entre o poder público x privado para que prevaleça o País e neutralize as ideologias política, partidárias e até mesmo interesses próprios.
Os desafios principais para o próximo ano é recuperar a confiança do brasileiro que está desacreditado de tanta corrupção, escândalos políticos, instabilidade socioeconômica e a reputação no mercado internacional que está abalada e pouco atrativa para novos investimentos. Fundamental estabelecer um processo de reconstrução do País.
A lição de casa para as empresas é a adoção de boas práticas para melhorar produtividade, fazer mais com menos, ou seja, utilizar melhor os seus recursos, rever processos, contar com pessoas comprometidas, ter boa liderança e governança para gerar mais valor.
O Estado, urgentemente precisa adotar estratégias propícias para estimular os negócios e cuidar da infraestrutura básica, voltadas para a valorização da educação e não dos altos impostos e tanta burocracia que desestimula e prejudica a todos.
Tem jeito, bastar olhar com novos olhos, novas atitudes e positividade !!!
Até a próxima.
Abraços
Professora Denise Schiavo da Silva
Especialista em Gestão Empresarial
deschiavo@gmail.com