65% dos bancos pretendem adotar Blockchain em até três anos
Aparentemente, o Blockchain veio para ficar. De olho no potencial do conceito, instituições financeiras miram cada vez mais a adoção destas soluções para criar novos modelos de negócios e se prepararem para os processos de disrupção do setor.
Na prática, a tecnologia permite realizar transações com valores, sejam financeiros ou não, dentro de um sistema seguro, envolvendo operações com bancos e cartórios.
Segundo um estudo da IBM, soluções comerciais de Blockchain estão sendo rapidamente adotadas por bancos e instituições financeiras de forma mais rápida do que o previsto inicialmente.
A pesquisa, que foi dividida em duas partes, revela que 15% dos bancos e 14% das instituições financeiras entrevistadas pretendem implementar já no ano que vem as soluções comerciais de Blockchain em grande escala.
Além disso, o levantamento mostrou que 65% dos bancos esperam ter soluções de Blockchain em produção nos próximos três anos.
O estudo também apontou que mais de 70% dos pioneiros na adoção da tecnologia estão priorizando os esforços em Blockchain para quebrar as barreiras atuais com o intuito de desenvolverem novos modelos de negócio e para atingir novos mercados e consumidores.
Segundo o relatório, para sete em cada 10 instituições financeiras entrevistadas, o uso do conceito já pode ser aplicado a quatro áreas estratégicas: compensação e liquidação, pagamentos de grande montantes, equidade e emissão de dívidas, dados transacionais.
“Os pioneiros em Blockchain acreditam que esta tecnologia representa a criação de novos modelos de negócio e o acesso a outros mercados”, indica o relatório.
A pesquisa aponta que as organizações esperam que os benefícios trazidos pela tecnologia tenham impacto em diversas áreas de negócios, incluindo pagamentos no varejo (80%) e empréstimo (79%).
Quando questionados sobre os potenciais usos do Blockchain, 80% identificaram financiamento de comércio, empréstimos comerciais e índices de referência.
O mesmo público concorda que as barreiras que impedem a mais rápida evolução da tecnologia são as restrições regulatórias (56%), imaturidade tecnológica (54%) e retorno de investimento (52%).
fonte:www.computerworld.com.br