7 décadas de reinado, o que os executivos podem aprender com Elizabeth II.
70 anos em um mesmo cargo!
Como ela consegue? Como os stakeholders aprovam?
Com o jubileu de platina de Elizabeth II, fico pensando nas estratégias da rainha para resistir ao tempo, às crises, às mudanças.
Não vou entrar no debate da necessidade da realeza em um mundo e em que tradições e estruturas hierárquicas estão cada vez mais em baixa.
Entendo a crítica com relação ao custo de manutenção de famílias reais. Mas não posso ignorar os dividendos gerados por elas. Estudos indicam que a Casa de Windsor injeta cerca de 2,7 bilhões de dólares por ano na economia britânica.
Por esse aspecto, fica mais fácil enxergar esse reinado como uma grande empresa e a rainha Elizabeth como uma bem-sucedida executiva.
Sou um especialista em networking e vejo claramente a importância da rede de contatos - ou de aliados - para que a monarquia britânica siga influente e lucrativa.
Elizabeth II reuniu-se com dezenas de líderes mundiais, entre eles 14 dos últimos 15 presidentes americanos. Ela fez cerca de 120 viagens oficiais. E nesse ano, mesmo com a saúde debilitada, vai embarcar em uma série de viagens pela Inglaterra. A justificativa, comemorar o aniversário de reinado. A realidade, fazer um forte trabalho para difundir como a realeza pode ser relevante. Me diz se isso não é uma estratégia de networking, divulgar a própria importância?
Para entender um pouco mais sobre o que leva a rainha a durar tanto tempo em um mesmo posto, fiz uma pesquisa informal com os executivos integrantes do Open Mind Brazil – startup de networking em que sou CEO.
Entre as características e condutas para a resistência de Elizabeth II no reinado, as mais citadas pelos executivos são: resiliência, equilíbrio, liderança, flexibilidade, humildade, empatia, propósito. Soft Skills!
Concordo e acrescento: a rainha foi preparada desde cedo para assumir o reinado. Foi no seio da família que ela entrou em contato com conceitos e requisitos básicos para ser bem-sucedida nisso, com “aulas” sobre autocontrole, autoconhecimento e abnegação.
E tem escola pra isso?
Não. Tem família, tem rede de apoio, de aliados.
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Nessa linha de raciocínio, somos nós os responsáveis pela formação dos futuros líderes. Nós influenciamos nossa equipe, nossos filhos, os amigos de nossos filhos, nossos sobrinhos, netos...
Estamos realmente atentos para a importância disso?
A rainha Elizabeth nem era a primeira na linha sucessória, mas isso não impediu a família de fazer o trabalho que deveria ser feito.
O mundo mudou muito. A forma de liderar e o exercício do poder também. Como já vimos, mesmo dentro de casa, os poderes da rainha são limitados. O filho descasou. O neto se casou com quem quis. O outro deixou a monarquia.
Elizabeth II passa adiante seu legado pela postura, pelo poder de negociação, por ser aberta às mudanças, pelas alianças e pela aceitação do que não pode mudar.
Quais lições a rainha nos passa? Que a liderança é ensinada e aprendida.
Estamos fazendo a nossa parte?
Business Development | Liderança | Growth I Lean Startup I Gestão | Inovação I Educação | Professora
2 aExcelente! Parabéns pelo artigo, Lúcio. Gostaria de conhecer a Open Mind Brazil
Diretora de Crédito e Recuperação PME | Sócia | Itaú Unibanco. Ajudando as pequenas empresas a se desenvolverem e entusiasta de um mundo mais inclusivo e diverso.
2 aMuito interessante! Parabéns
🥇CEO | Board Member | Executive Chairman | Partner | Life Sciences | Medtech | Healthcare | Innovation | Consulting | Phigytal | Gov | SUS | Devices | Data | IA | IoMT | 5G | HL7 | Advisor | FORBES Innovator | Speaker
2 aExcelente analogia 👏🏿👏🏿👏🏿
CEO Estema Soluções de Estratégia e Marketing | Board Member I Business Advisor | Mentor | Speaker | Angel Investor | Strategy & Marketing
2 aMuito interessante! Parabéns!
Diretor de Relacionamento - Head de Relacionamento - Gerente de Relacionamento - Advogado.
2 aFantástica analogia Lúcio Júnior! Parabéns!