7 lições de Monstros S.A para vida e para o trabalho.
Ontem eu assisti, com a minha filha, uma animação bem conhecida da Disney: Monstros S.A. Você, se não viu, já deve ter ouvido falar. O filme retrata o dia a dia em uma companhia que fornece energia elétrica para Monstrópolis (cidade povoada pelos monstros do desenho). O recurso para esse fornecimento são os gritos das crianças que eles assustam a noite quando saem dos armários nos quartos delas e são armazenados em cilindros.
Uma das coisas que eu, como gerente de projetos, mais obsevei foi que a empresa possui processos muito bem definidos, existem normas de segurança bem claras, os relatórios são separados inclusive pelas cores dos papéis.
“As rosas para contabilidade, as roxas para o departamento de compras e as amarelas para a Roz”. Mike Wazowski
A empresa é super limpa e organizada, você não observa nada fora do lugar, percebe-se um orgulho enorme em fazer parte do time da Monstros S.A. Os trabalhadores responsáveis por assustar as crianças, que literalmente arriscam a pele para encher os cilindros de gritos, são tratados como heróis, são admirados, eles tem até uma entrada triunfal pela manhã na área de trabalho! São motivados e encorajados pelos seus pares, incentivados a alcançarem seus melhores resultados, o dono da empresa não está lá em cima trancado no escritório. Ele tem proximidade com os funcionários, os conhece pelo nome, realmente parece um ambiente perfeito!
Mas os negócios não vão tão bem assim. Logo no início já se percebe que há uma crise, os jornais retratam a notícia de que “apagões contínuos são esperados” e mais pra frente entendemos que a razão é que as crianças já não são como antigamente e que não se assustam mais com tanta facilidade!
A história vai se desenrolando até que um dos personagens principais e melhor funcionário da empresa, o Sulley, encontra e traz para o outro lado da porta uma criança (que até então eram tóxica poderia, com um toque, matar qualquer monstro). Ele acaba se afeiçoando e a missão dele é devolver a Boo em segurança, já que a empresa criava clandestinamente um plano para sequestrar crianças e extrair a fonte de energia através de uma máquina de sucção de gritos.
Porém, o que eles não observaram era que quando a criança sorria, os cilindros se enchiam com muito mais potência e facilidade. E isso ocorre diversas vezes durante a história sem que ninguém note. Até que no fim, o plano de sequestro é descoberto, o dono da empresa é preso e Sulivan assume o controle da Monstros S.A e institui o riso como fonte de energia salvando a cidade, os negócios e os empregos de todos os envolvidos. Uma observação é que nesse momento o ambiente está fisicamente bagunçado!
Lições que eu tiro do filme:
- Nem sempre o que nos trouxe até aqui, nos levará adiante.
- A solução para os nossos problemas, muitas vezes está bem diante de nós, mas estamos tão focados nos sintomas das doenças que não entendemos as causas.
- Normas e procedimentos são de grande importância para trazer a ordem, mas o planejamento deve ser revisto sempre.
- Motivação e reconhecimento da sua equipe é fundamental, bem vista e faz bem até em desenho infantil!
- O ganha/ganha é sempre a melhor solução.
- A arrogância, a falta de escrúpulos e de ética, são sempre características dos vilões.
E por fim:
A felicidade faz bagunça!
Da próxima vez que assistir esse desenho animado, lembre dessas observações e se você já viu e tiver mais insights a compartilhar, fique a vontade! Vou gostar muito de ler seu comentário!
Agora aquela pulga atrás da orelha: Será que o que você faz hoje ainda está alinhado com o seu propósito? Por que geralmente a gente foca tanto no que é mais custoso, dolorido, sofrido? O que fazer para que na sua vida, seu trabalho, seus negócios, a fonte de energia seja o riso?
Sou Lu Oliveira, mãe, gerente de projetos e mais algumas coisas. Por alguns anos gerenciei projetos de negócios que visavam lucro, hoje quero fazer o mesmo por negócios que gerem também, felicidade.
Piegas falar disso? Pode ser! Mas é impossível, viver sem!