7 mitos que você precisa superar sobre Cloud Computing
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7 mitos que você precisa superar sobre Cloud Computing

1. A nuvem está fora de casa

Este é um grande mito. O National Institute of Standards and Technology – NIST, em sua publicação especial 800-145 define as características básicas que uma solução de computação em nuvem deve ter. Entre elas podemos citar:

  • Auto Serviço sob-demanda, que na prática consiste em um usuário de sistema conseguir, por meio de automação, alocar recursos sem a necessidade de intervenção humana;
  • Agrupamento de recursos, que permite atender a demanda de múltiplos consumidores (projetos, máquinas, domínios…) no formato de multitenancy, garantindo a alocação dinâmica de recursos e o completo isolamento entre eles;  
  • Elasticidade, que irá garantir a distribuição e alocação de recursos de acordo com a demanda de cada servidor, inclusive por meio de automação;
  • Serviço medido, detalhando o tempo e volume de recursos consumido;
  • Pagamento por uso, resultado de um modelo de negócio denominado pay as you go, onde o consumidor pagará pelo uso efetivo de recurso alocado, zerando assim o investimento prévio, no modelo de capex.

Em resumo: É possível ter uma solução de nuvem dentro da sua casa, desde que ela entregue efetivamente as características citadas acima. Além disso, devido a limitação de conectividade e redes, muitos serviços ou empresas acabam não conseguindo aderir a nuvem pública, sendo o uso de nuvem privada a única opção.

2. Todo data center oferece serviço de computação em nuvem

Este é outro mito. Como demonstrado nos item acima, o conceito de nuvem trata de automação das funções de computação, armazenamento e de rede, bem como deve entregar autonomia para o usuário executar suas próprias ações, que devem resultar em alocação imediata dos recursos, garantindo que o pagamento será feito baseado no consumo real. Com isso muitas soluções que estão disponíveis no mercado são conceitualmente consideradas como hosting, pois para ter os recursos liberados o cliente precisa fazer abertura de chamado tendo sua demanda atendida em algumas horas (até mesmo dias), contradizendo o conceito de cloud computing. Apesar de atender a muitos cenários estas soluções reduzem a flexibilidade e tendem a gerar desperdícios de tempo e dinheiro, uma vez que a alocação é feita por meio de contratos que possuem validade e não podem ser quebrados.

3. Nuvem pública não é segura

Segurança é um tema delicado e deve ser tratado com muito cuidado e prioridade não só pelo T.I, mas também pelas demais áreas. Segurança da informação deve considerar não só questões relacionadas à infraestrutura mas também ao comportamento dos usuários e controles de acessos. Além disso, seguir as boas práticas dos fabricantes dos softwares utilizados, como sistema operacional, é essencial. Em relação a nuvem pública versus segurança, é possível afirmar que o ambiente de nuvem é mais seguro, pois para prover o serviço é essencial que exista mecanismos diversos dificilmente encontrado em data centers tradicionais, conforme demonstrado abaixo:

  • Mitigação de ataque em massa, conhecidos como anti-DDOS;
  • Ambiente físico certificado com ISO 27001, que garante conformidade de, no mínimo 5 barreiras (incluindo clausura e acesso blindado) aos racks de servidores, que não possuem identificação impossibilitando a localização e acesso de pessoas não autorizadas;
  • Muitas nuvens possuem em seu catálogo de serviços soluções de controle e segurança que podem ser contratadas como assinatura, o que torna mais acessível às empresas devido ao baixo custo e pagamento por uso. A exemplo de soluções podemos considerar firewall, VPN, bem como o gerenciamento destas soluções.

Desta forma aqui temos mais um mito! A adoção de nuvem agrega segurança as empresas, desde que estas sigam as boas práticas e recomendação.

4. Usando nuvem pública não será necessário fazer backups

É comum haver múltiplas zonas de disponibilidade oferecidas pelos provedores de nuvem, pois muitas aplicações, principalmente as estruturadas em cliente > servidores são sensíveis a latência, com isso, o propósito de disponibilizar diferentes localidades é garantir que o cliente seja atendido mais próximo, reduzindo assim a latência. O provedor de nuvem não realiza backups granulares que possibilitem restaurar dados de um servidor específico, desta forma em casos de problemas na VM o cliente pode sim perder todos os seus dados. Desta forma é necessário que sua empresa tenha uma política de RPO (Recovery Point Objective) que irá determinar a janela de perda de dados que sua empresa tolera.

5. O uso de nuvem tira o trabalho de profissionais de T.I

Estamos passando pela era chamada de transformação digital, onde as empresas e pessoas agregam ferramentas baseadas em software em suas tarefas e operações diárias visando otimizar o trabalho repetitivo e operacional, abrindo espaço para o início de um trabalho mais analítico e estratégico. Dado ao fato que os profissionais de T.I possuem habilidade de aprender novas tecnologias acima da média de outros profissionais, ao adotar o uso de nuvem este profissional irá liberar cerca de 50-75% da sua carga de trabalho operacional aumentando sua disponibilidade para atender demandas do negócio em si. Na prática, a transformação digital acontece com pessoas no centro de sua estratégia e os profissionais de T.I como um todo são o motor de transformação que as empresas precisam.

Ou seja, é mito! Segundo a Confederação Nacional da Indústria, cerca de 73% das pequenas e médias empresas estão automatizando seus processos e inserindo-se no conceito de indústria 4.0 e outro estudo elaborado pelo Governo Federal aponta que processos digitalizados podem custar até 90% menos do que analógicos. Toda esta mudança é realizada por profissionais focados em tecnologia e é onde acreditamos que o time de T.I. deve estar.

6. Todas as aplicações estão prontas para rodar em nuvem

Há diferentes arquiteturas utilizadas quando se cria ou desenvolve uma aplicação, entre elas, aplicação cliente > servidor, aplicação monolítica, entre outros. Em sua maioria as aplicações rodam sobre processadores com tecnologia x86, então podemos considerar que podem sim rodar em nuvem. Entretanto, fatores relacionados a compatibilidade com hypervisor (ferramenta responsável pela virtualização dos servidores) até mesmo sensibilidade a latência ou queda de links podem dificultar a adoção de nuvem para algumas soluções. Sendo assim, é necessário que seja feito um estudo prévio, que deve incluir planejamento, testes funcionais e homologação, antes de definir a migração completa dos serviços para a nuvem.

7. É possível migrar facilmente servidores entre nuvem

O tema multicloud ou migração simplificada também vem sendo amplamente discutido e algumas empresas vendem como a realização de um sonho. O fato é que cada provedor de nuvem utiliza um hypervisor e além disso, cada um possui um leque distinto de ferramentas e aplicações, a forma como a máquina foi construída poderá limitar a exportação da mesma, impedindo que seja copiada para outra nuvem. Além disso é necessário considerar que alguns sistemas operacionais possuem maior sensibilidade a compatibilidade de drivers e pode ser necessário realizar alguma intervenção para viabilizar a compatibilidade. Então, é correto afirmar que apesar de ser possível migrar máquinas entre diferentes clouds este pode não ser o melhor caminho, pois incompatibilidades não detectadas poderão implicar em problemas de performance.

Desvendando o mito: Na maioria dos casos a forma mais eficaz de migrar uma aplicação entre diferentes nuvens é fazendo a reinstalação da mesma, desta forma, será possível garantir que não haverá vícios e a migração será bem sucedida.

Para entender mais sobre Cloud Computing e se essa tecnologia está ou não aderente ao seu negócio, entre em contato com a gente :)

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