8 atitudes para uma comunicação mais empática
Conversa sentida

8 atitudes para uma comunicação mais empática

Há alguns dias fiz uma palestra a partir da seguinte pergunta: "Como a comunicação empática pode potencializar as nossas relações: conosco, com o outro e com o mundo?". Compartilho aqui parte desse conteúdo que é capaz de revolucionar os nossos vínculos.

Para começar a ler esse texto sugiro que você pare para sentir. Coloque a mão no peito e perceba qual é o seu sentimento nesse exato momento. Estamos muito acostumados a falar como estamos a partir da nossa razão, sugiro que ao ler esse texto você se conecte com o que de fato sente. Vamos lá?

Entendo por empatia algo intrínseco ao ser humano, que é se conectar, se relacionar. É aquela conversa sentida, que transforma, que impacta. Sabe aquele cafezinho que você vai tomar com alguém e sai cheio de vida e de ideias? Para mim é isso! E por parecer tão simples, sinto que é algo revolucionário, capaz de curar o mundo de tantas doenças que existem como a corrupção, a busca desenfreada pelo poder (e não falo só de políticos, mas essa busca que está entre nós, em todos os níveis), as desigualdades, enfim, a empatia é realmente capaz de chacoalhar positivamente esse mundo!

Com o outro

Como podemos potencializar a nossa relação com outra pessoa através da comunicação empática?

1 — Não julgar: nada fácil praticar o não julgamento quando assim que vemos uma pessoa já começamos a criar estereótipos na nossa cabeça, não é mesmo? O objetivo aqui é aceitar esses primeiros pensamentos que vêm, mas não nos prendermos à eles quando estamos em uma conversa com alguém. Para nos comunicarmos de forma mais empática, devemos exercitar e nos policiar diariamente sobre essa atitude. Topa esse desafio?

2 — Silenciar: como você sustenta o silêncio em uma conversa? Saber silenciar é um ponto fundamental quando alguém nos conta algo. Nem sempre o que a pessoa precisa é da sua palavra, muitas vezes ela só quer alguém que a abrace e sinta que está ou que ficará tudo bem.

3 — Estar presente: o diálogo empático exige que todos os envolvidos estejam atentos e presentes de corpo e alma. Sabe o celular? Pode atrapalhar muito uma conversa: de repente ele toca ou aparece uma mensagem e pronto…a presença foi embora. Voltar a sua atenção total para o outro é transformador, a pessoa se sente acolhida e percebe que você realmente está lá, para ela.

4 — Escutar ativamente: tem uma frase que gosto muito e que resume essa atitude. “Se a palavra não é o único mediador, podemos acreditar que a escuta (da voz e dos gestos) é um elemento unificador. Escutar é prestar atenção e se abrir para a vida com curiosidade. Parece óbvio, mas é mais difícil do que ouvir. Exige esforço, treino e entrega." Luiza Helena Christov, mestre e doutora em educação.

Com o mundo

Como podemos potencializar a nossa relação com o mundo através da comunicação empática?

5— Espalhar mensagens positivas: como você se comporta nas redes sociais? Que tipo de pensamento ou notícia você compartilha? Palavras têm poder para elevar ou baixar a energia das pessoas. Escrevi sobre isso no texto: "Pensamento ativo". Que possamos fazer parte de um movimento que dissemina as coisas boas que acontecem. Basta treinar o olhar para isso e começar a enxergar não só os problemas que enfrentamos, mas como avançamos também como sociedade. Sim, há muitas conquistas!

Comigo mesmo

Como podemos potencializar a nossa relação conosco através da comunicação empática? Aqui, para mim, é o ponto crucial para conseguirmos estar inteiros para o outro! O que aquelas vozinhas internas andam dizendo sobre você mesmo? No texto: "Auto empatia" tem um exercício bem interessante para trabalhar isso.

6 — Acolher-se: sempre esperamos do outro um abraço, uma palavra de conforto ou sermos bem tratados. Mas como fazemos isso com a gente mesmo? Em que momento você se acolhe? De que forma? Sabe aquele cafezinho com bolo no meio da tarde para espairecer? Dizer para você mesmo que você merece algo? Isso é saber se acolher! Nós mostramos aos outros como queremos ser cuidados a partir de como expressamos o cuidado conosco.

7 — Fazer o que faz sentido: o que você faz de 2a a 6a feira faz sentido para você? Que intenção você coloca no que você faz? Isso pode te afastar de você mesmo ou criar um vínculo com quem você é de verdade, sem máscaras. Quando trabalhamos no que gostamos e no que nos dá prazer, cuidamos de nós mesmos, nos damos a devida importância. Se ao contrário, trabalhamos e fazemos tudo apenas para agradar aos outros, vamos minando as nossas vontades, nos deixando para trás.

8 — Usar máscara de oxigênio: essa atitude é essencial principalmente para as mães. Lembram daquele aviso do avião que devemos primeiro colocar a máscara de oxigênio em nós mesmos para depois colocarmos em nossos filhos ou em quem quer que seja? Como nos comunicarmos de forma empática com alguém se não estamos nos nutrindo de atenção, de carinho? Precisamos nos colocar na escala de prioridades e não nos anularmos!

Que outra atitude você acrescentaria nessa lista? Há muitas, não é? Coloquei as que sinto serem essenciais para praticarmos mais esse tipo de comunicação que transforma, que afeta positivamente nós mesmos e também quem está a nossa volta.

Fez sentido para você? Curta e compartilhe com quem você sabe que irá se beneficiar! Se tiver interesse em uma palestra ou workshop sobre esse tema, me procure: contato@marisabussacos.com.br

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