Acontece na sua empresa?

Acontece na sua empresa?

  • A estratégia definida pela sua empresa está sendo implementada?
  • Os resultados esperados estão sendo alcançados?
  • A meta de receita está em linha com o orçado?
  • As despesas estão no limiar projetado?
  • Os indicadores com resultados abaixo do desejado ainda persistem?
  • As ações planejadas estão sendo colocadas em práticas?

 Entendemos que as respostas para estas perguntas passam, obrigatoriamente, pelo papel das lideranças. (Peço desculpas aos líderes que eventualmente não concordam...) E por entender a importância das lideranças, nosso foco tem sido colaborar com a melhoria do nível de gestão das empresas.

 E como fazer isto?

 Antes de abordar este tema, precisamos voltar na velha e boa Estratégia.

Recentemente recebi um texto falando sobre porque até hoje as pessoas mistificam tanto o tema Estratégia, ao invés de trazê-la para qualquer que seja o âmbito de nossas vidas. Estratégia é o exercício de definir um caminho para chegar a um objetivo. E para definir este caminho tem que se olhar para fora e para dentro da empresa. E que não existem respostas certas, o que a torna ainda  tão importante .

Um bom gestor deve conhecer, obrigatoriamente, o caminho que a empresa está tomando e os objetivos que se esperam alcançar. É o alinhamento da Operação com a Estratégia.

A visão externa é fundamental, mas nesse momento convido a olhar para dentro da empresa, obviamente compreendendo todo o cenário externo e o relacionamento entre estes ambientes. Acompanhando e participando de várias empresas temos visto gargalos para executar a estratégia e sobre esta perspectiva conseguimos perceber 3 grandes interferências que as empresas sofrem no dia a dia.

 1-Operação não acompanha a Estratégia

 Nenhuma empresa sobrevive apenas de estratégia. A operação é a responsável pela execução do caminho que foi planejado estrategicamente. Quando falamos de operação, o trio de processos, ferramentas e pessoas é mais do que conhecido por todos, mas ainda existe uma deficiência na maior parte das empresas, que desconecta esse trio com os objetivos traçados.

 2-Modelo de condução

 Infelizmente a maior parte dos colaboradores não sabem exatamente que decisões e atos são de sua responsabilidade. As metas não são estratificadas e perde-se a noção da contribuição do individual para com o todo. Poucos entendem o impacto de seus atos no dia a dia da empresa. E para complicar, os lideres possuem enormes dificuldades em distinguir entre colaboradores com alto e baixo desempenho. Isto obviamente acaba refletindo no fator motivacional de quem “ honra ” suas metas. Ao final, muitas empresas buscam a solução mais rápida que é a mudança no organograma, como se a criação e/ou extinção das “ caixinhas” fossem resolver este problema.

 3-Perfil estrutural da empresa 

 Por último, mas não menos importante o estilo de liderança, que é de enorme relevância na condução da operação. 

Estilos de lideranças (Harvard Business Review) como passivo-agressivo (concordam em mudar, mas não implementam por causa da apatia), enérgico-dispersivo  (atraem mentes criativas que se perdem por falta de objetivos ou descontrole),  superdimensionado (tradicionais, com poder centralizado no topo e que não reagem prontamente às mudanças), supergerenciado (o excesso de chefes controlando os subordinados levando à paralisia das boas iniciativas) e resiliente (flexíveis, progressivas, com bons ambientes de trabalho e atraindo quem gosta de trabalhar em equipe). Ainda que enfrente obstáculos, a empresa resiliente é considerada mais saudável e consegue reagir rapidamente frente às dificuldades.

Agora de volta à pergunta inicial. Como criar um novo modelo de gestão, que de fato contribua na execução da estratégia e obtenção dos resultados?

 Não existe fórmula mágica, mas acreditamos no modelo que contemple: 

  1. Desdobramento da estratégia (ser compreendida por todos)
  2. Definição das metas (metas claras e concisas)
  3. Planejamento Orçamentário (além do financeiro, foco no negócio)
  4. Estabelecimento de KPI´s (que de fato ajudem a melhorar a operação)
  5. Ações de correção dos desvios (corrigir o que está errado)
  6. Regularidade no acompanhamento dos resultados (se não acompanhar, cai no esquecimento)

 Ah, e muito importante, um modelo de gestão adequado ao perfil e DNA Organizacional. 

 Esse é o famoso "puxar o fio do novelo". Com certeza é o primeiro passo !!

Boa semana!

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