Adaptabilidade empresarial: como a inovação impacta no crescimento de uma marca
Por muitas décadas, organizações consideradas bem-sucedidas eram aquelas que possuíam valores tradicionais e, acima de tudo, tinham dinheiro.
Contudo, os avanços tecnológicos e as inovações em diversos setores da indústria chegaram para mudar essa concepção e provar que, na verdade, faz sucesso quem consegue se adaptar às mudanças da sociedade.
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O que é adaptabilidade empresarial?
Estamos vivendo em uma era de constantes inovações tecnológicas, que muito tem influenciado na capacidade das empresas em se manter relevantes.
Neste contexto, a adaptabilidade está relacionada à capacidade de se transformar diante de novos cenários, como uma resposta às mudanças.
O 35° presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, tem uma citação que fala sobre isso:
“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão, com certeza, perder o futuro.”
Dessa forma, cabe às organizações decidirem se vão enxergar as inovações da indústria em que atuam de forma negativa, ou se vão vê-las de maneira positiva, tirar proveito da situação e buscar crescer ainda mais nesse novo cenário.
Se elas não optarem pela segunda opção, com certeza existirão outras empresas que o farão e, assim, vão sair na frente da concorrência.
A relação da adaptabilidade com a Miopia em Marketing
Se uma marca não se preocupa e não está disposta a se adaptar aos novos recursos tecnológicos para otimizar seus serviços, isso também mostra que ela também não está concentrada nas necessidades e desejos dos seus clientes.
Esse comportamento está muito relacionado, também, ao conceito de Miopia em Marketing, criado por Theodore Levitt. Ele diz que a falta de sucesso a longo prazo de uma empresa é devido a uma administração falha, que não foca na satisfação dos consumidores e, por consequência, tem seu crescimento ameaçado e estagnado.
Isso significa que, quando uma organização não está focada no que o público-alvo quer, está fadada a ter uma visão estreita das oportunidades de mercado.
Levitt ainda diz, em seu artigo para a Harvard Business Review, que uma vez que a empresa se concentra somente em vender o produto, mas não se preocupa com o que acontece antes, durante e após uma venda, ela será vista de maneira genérica pela sociedade.
O que aconteceu com as empresas que não se adaptaram às evoluções do mercado?
Agora que você já sabe o que é adaptabilidade empresarial e a importância que ela possui para manter um negócio constantemente relevante no mercado, é hora de conhecer histórias reais de empresas que sofreram consequências porque não quiseram se adaptar.
Dentre elas, podemos citar a Atari, Blockbuster, Blackberry e Kodak.
Atari
A Atari foi uma das pioneiras na criação de videogames e teve muito sucesso com isso na década de 1980.
Com a evolução dos sistemas operacionais e do hardware necessários para jogar, os dispositivos da marca foram abandonados pela maioria dos usuários. Assim, ela perdeu espaço para concorrentes como a Nintendo e, posteriormente, a Playstation (Sony).
Nas últimas décadas, as divisões da empresa foram vendidas para diferentes grupos e a Atari amargou prejuízos e passou por processos de Recuperação Judicial. Atualmente a empresa aposta na nostalgia dos consumidores e fatura com o licenciamento de sua marca para produtos diversos.
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Blockbuster
A Blockbuster foi durante muitos anos empresa líder no ramo de locação de vídeos, chegando a vários países do mundo.
Apesar de ser uma empresa conhecida e até hoje possuir valor afetivo para os seus antigos consumidores, que apreciavam a experiência de locação de vídeos, a Blockbuster focou mais nos produtos e serviços do que em se atentar às novas necessidades de mercado.
Com o avanço da era digital, não se adaptou às novas tendências de consumo e foi ultrapassada pela onda dos streamings, cedendo espaço de mercado para empresas como a Netflix e sendo forçada a abandonar o negócio.
Blackberry
A Blackberry teve um histórico bem-sucedido de lançamentos de produtos inovadores no início dos anos 2000. Antes era o celular escolhido por todos os empresários e oficiais do governo, mas acabou perdendo espaço com a chegada da Apple no ramo de smartphones.
As tecnologias que o Blackberry oferecia na época tornaram-se muito mais simples com o iPhone e, posteriormente, com as diversas opções de modelos Android que estavam sendo lançados.
Assim, a empresa foi perdendo cada vez mais espaço para a concorrência. Isso porque a sociedade percebeu o quanto poderia se beneficiar de um telefone inteligente, seja para uso pessoal ou profissional.
Em 2016, a Blackberry deixou de fabricar smartphones e passou a atuar em parceria com outros fabricantes. Além disso, também começou a apostar na área de software e serviços focados na segurança da Internet.
Kodak
Durante anos, a Kodak foi a marca líder em fotografia. A pioneira respondia por 80% das vendas de câmeras fotográficas e por 90% dos filmes em película nos anos 70.
A empresa não acompanhou a revolução digital, mantendo a estratégia de focar em filmes e impressões. Como resultado, perdeu market share para concorrentes que surfaram a onda das câmeras digitais, como a Fujifilm, e foi à falência em 2012.
Já que estamos falando sobre se adaptar às inovações, existe uma coisa que tem sido fundamental para isso dentro das empresas: o investimento em diversidade no quadro de colaboradores.
Gestões que investem em diversidade são mais propensas a estarem sempre inovando e se destacando no mercado, devido às diferentes perspectivas e ideias que seus colaboradores possuem.
No entanto, nós sabemos que manter equipes diversas tem sido um grande desafio para organizações de todos os portes e segmentos. Agora, mais do que nunca, profissionais de R&S e gestores devem estar atentos e preparados para realizar processos seletivos que busquem balancear o quadro de colaboradores, se quiserem se manter relevantes em relação à concorrência.
Pensando nisso, a The Foursales Company desenvolveu um e-book com dados e insights para direcionar recrutadores e gestores que gostariam de entender mais sobre o impacto da diversidade de gênero nos negócios, mas possuem dificuldades em tornar suas empresas mais inclusivas.
Em nossa pesquisa, liderada e produzida pelo time de mulheres da holding, você poderá conferir:
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Esperamos que tenha gostado desta edição!
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