Adaptabilidade empresarial: como a inovação impacta no crescimento de uma marca
Última Blockbuster do mundo, em Bend, Oregon Foto: Reprodução/Airbnb

Adaptabilidade empresarial: como a inovação impacta no crescimento de uma marca

Por muitas décadas, organizações consideradas bem-sucedidas eram aquelas que possuíam valores tradicionais e, acima de tudo, tinham dinheiro.

Contudo, os avanços tecnológicos e as inovações em diversos setores da indústria chegaram para mudar essa concepção e provar que, na verdade, faz sucesso quem consegue se adaptar às mudanças da sociedade.

Na Foursales News de hoje, você lerá sobre:

  • Adaptabilidade empresarial
  • Case de grandes empresas que não sobreviveram às mudanças de mercado
  • Diversidade de gênero em R&S


O que é adaptabilidade empresarial?

Estamos vivendo em uma era de constantes inovações tecnológicas, que muito tem influenciado na capacidade das empresas em se manter relevantes. 

Neste contexto, a adaptabilidade está relacionada à capacidade de se transformar diante de novos cenários, como uma resposta às mudanças.

O 35° presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, tem uma citação que fala sobre isso:

“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão, com certeza, perder o futuro.”

Dessa forma, cabe às organizações decidirem se vão enxergar as inovações da indústria em que atuam de forma negativa, ou se vão vê-las de maneira positiva, tirar proveito da situação e buscar crescer ainda mais nesse novo cenário.

Se elas não optarem pela segunda opção, com certeza existirão outras empresas que o farão e, assim, vão sair na frente da concorrência.

A relação da adaptabilidade com a Miopia em Marketing

Se uma marca não se preocupa e não está disposta a se adaptar aos novos recursos tecnológicos para otimizar seus serviços, isso também mostra que ela também não está concentrada nas necessidades e desejos dos seus clientes.

Esse comportamento está muito relacionado, também, ao conceito de Miopia em Marketing, criado por Theodore Levitt. Ele diz que a falta de sucesso a longo prazo de uma empresa é devido a uma administração falha, que não foca na satisfação dos consumidores e, por consequência, tem seu crescimento ameaçado e estagnado.

Isso significa que, quando uma organização não está focada no que o público-alvo quer, está fadada a ter uma visão estreita das oportunidades de mercado.

Levitt ainda diz, em seu artigo para a Harvard Business Review, que uma vez que a empresa se concentra somente em vender o produto, mas não se preocupa com o que acontece antes, durante e após uma venda, ela será vista de maneira genérica pela sociedade.

O que aconteceu com as empresas que não se adaptaram às evoluções do mercado?

Agora que você já sabe o que é adaptabilidade empresarial e a importância que ela possui para manter um negócio constantemente relevante no mercado, é hora de conhecer histórias reais de empresas que sofreram consequências porque não quiseram se adaptar.

Dentre elas, podemos citar a Atari, Blockbuster, Blackberry e Kodak.

Atari

A Atari foi uma das pioneiras na criação de videogames e teve muito sucesso com isso na década de 1980.

Com a evolução dos sistemas operacionais e do hardware necessários para jogar, os dispositivos da marca foram abandonados pela maioria dos usuários. Assim, ela perdeu espaço para concorrentes como a Nintendo e, posteriormente, a Playstation (Sony).

Nas últimas décadas, as divisões da empresa foram vendidas para diferentes grupos e a Atari amargou prejuízos e passou por processos de Recuperação Judicial. Atualmente a empresa aposta na nostalgia dos consumidores e fatura com o licenciamento de sua marca para produtos diversos.

Blockbuster

A Blockbuster foi durante muitos anos empresa líder no ramo de locação de vídeos, chegando a vários países do mundo.

Apesar de ser uma empresa conhecida e até hoje possuir valor afetivo para os seus antigos consumidores, que apreciavam a experiência de locação de vídeos, a Blockbuster focou mais nos produtos e serviços do que em se atentar às novas necessidades de mercado.

Com o avanço da era digital, não se adaptou às novas tendências de consumo e foi ultrapassada pela onda dos streamings, cedendo espaço de mercado para empresas como a Netflix e sendo forçada a abandonar o negócio.

Blackberry

A Blackberry teve um histórico bem-sucedido de lançamentos de produtos inovadores no início dos anos 2000. Antes era o celular escolhido por todos os empresários e oficiais do governo, mas acabou perdendo espaço com a chegada da Apple no ramo de smartphones.

As tecnologias que o Blackberry oferecia na época tornaram-se muito mais simples com o iPhone e, posteriormente, com as diversas opções de modelos Android que estavam sendo lançados.

Assim, a empresa foi perdendo cada vez mais espaço para a concorrência. Isso porque a sociedade percebeu o quanto poderia se beneficiar de um telefone inteligente, seja para uso pessoal ou profissional.

Em 2016, a Blackberry deixou de fabricar smartphones e passou a atuar em parceria com outros fabricantes. Além disso, também começou a apostar na área de software e serviços focados na segurança da Internet.

Kodak

Durante anos, a Kodak foi a marca líder em fotografia. A pioneira respondia por 80% das vendas de câmeras fotográficas e por 90% dos filmes em película nos anos 70.

A empresa não acompanhou a revolução digital, mantendo a estratégia de focar em filmes e impressões. Como resultado, perdeu market share para concorrentes que surfaram a onda das câmeras digitais, como a Fujifilm, e foi à falência em 2012.


Já que estamos falando sobre se adaptar às inovações, existe uma coisa que tem sido fundamental para isso dentro das empresas: o investimento em diversidade no quadro de colaboradores.

Gestões que investem em diversidade são mais propensas a estarem sempre inovando e se destacando no mercado, devido às diferentes perspectivas e ideias que seus colaboradores possuem.

No entanto, nós sabemos que manter equipes diversas tem sido um grande desafio para organizações de todos os portes e segmentos. Agora, mais do que nunca, profissionais de R&S e gestores devem estar atentos e preparados para realizar processos seletivos que busquem balancear o quadro de colaboradores, se quiserem se manter relevantes em relação à concorrência.

Pensando nisso, a The Foursales Company desenvolveu um e-book com dados e insights para direcionar recrutadores e gestores que gostariam de entender mais sobre o impacto da diversidade de gênero nos negócios, mas possuem dificuldades em tornar suas empresas mais inclusivas.

Em nossa pesquisa, liderada e produzida pelo time de mulheres da holding, você poderá conferir:

  • Uma análise do contexto atual da diversidade de gênero em R&S;
  • Dados de mercado embasados em nossa avaliação de mais de 300 mil candidatos nos últimos 10 anos;
  • Olhar de nossas especialistas e headhunters;
  • Exemplos reais em cultura de diversidade, com os cases de nossos clientes ZEISS e Magazine Luiza.

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Esperamos que tenha gostado desta edição!

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