Adolescente: a percepção de riscos!
“Os freios são acionados um pouco mais tarde do que o acelerador do cérebro”, compara Johnson, referindo-se ao desenvolvimento do córtex pré-frontal e o sistema límbico, respectivamente.
Ou seja, “os adolescentes precisam de doses mais elevadas de risco para sentir a mesma quantidade de emoção dos adultos”, explica.
Juntas, essas alterações podem tornar os adolescentes vulneráveis ao envolvimento em comportamentos de risco, tais como uso de drogas, envolvimento em brigas etc. Ao final da adolescência, aproximadamente dos 17 anos em diante, a parte do cérebro responsável pelo controle dos impulsos e pela perspectiva de longo prazo ajuda os adolescentes a refletir melhor sobre alguns dos comportamentos que eles tiveram no meio da adolescência.
Então, o que um pai pode fazer? “Continuar sendo um pai para seu filho”. “Como todas as crianças, os adolescentes têm vulnerabilidades específicas de desenvolvimento e precisam que os pais limitem o seu comportamento”, acrescenta.