Você sabe o que é autismo?

Você sabe o que é autismo?

Na imagem acima Marcos Mion com seu filho, que teve diagnóstico de autismo. Hoje em dia está muito comum o diagnóstico de autismo em muitas crianças. Muitas vezes tal diagnóstico é dado de maneira precipitada e errônea. Para piorar a situação, as pessoas adquiriram o equivocado hábito de pesquisar tudo pela internet, como se exercer a Medicina se limitasse a ver sintomas em um computador. O diagnóstico das doenças não é tão simples, confundindo muitas vezes até os especialistas mais experientes. Alguns profissionais também são precipitados em dar um diagnóstico, que mais parece uma sentença. E o mais triste é que certos pais, diante de um diagnóstico que declara que seu filho não é igual aos outros, desiste de estimulá-los; e aí sim está decretado o retardo no desenvolvimento de uma criança que poderia ser como as outras; ou bem próximo disso. Poderia vir a se tornar independente. Afinal esta é a missão dos pais: gerar pessoas capazes de sobreviver sozinhas neste mundo que cada vez mais se transforma em uma selva.

Os autistas podem ter desenvolvimento psicomotor normal ou manifestar algum atraso. Poderão ter dicção normal ou imperceptível. Poderão até brincar no meio de outras crianças, mas não interagem com elas. Poderão aprender muitas coisas, sendo em alguns casos muito inteligentes, tendo desempenho acima da média. Certas crianças têm facilidade para ler, sendo incapazes de interpretar o que leem. Podem ouvir bem, mas agem como se não ouvissem. Obedecem às ordens e os pais então acham não se tratar de autismo, quando na verdade estão apenas querendo se livrar logo das pessoas para continuar em seu mundo de isolamento. Alguns poderão apresentar movimentos repetitivos, mas isto não é presente somente no autismo. Bebês que apresentam grande dificuldade alimentar no primeiro ano de vida, podem ser autistas; mas também podem não ser. Outros não se moldam ao corpo dos pais quando em seus braços. Um caso de autismo não apresenta necessariamente todos estes sintomas. Portanto, deixe para os pediatras, psicólogos, psiquiatras, neuropediatras o diagnóstico. O mais importante: Trate-o com amor. Ter um filho diferente é uma oportunidade para se aperfeiçoar como pessoa aqui na terra, educando outras pessoas com o exemplo de cuidado, paciência, resiliência e amor ao próximo, tão necessários no mundo de hoje.


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