Adoro meu trabalho, mas me sinto preso como funcionário. E agora?
Chegou no momento do “E agora?”. Tudo bem, fique tranquilo e encontre a melhor saída para você:
Antes de mais nada, o ponto de partida é você avaliar qual o nível (muito ou pouco) de autonomia e flexibilidade que precisa para trabalhar da sua forma e do seu jeito:
(i) Muito: o ideal é que reveja o seu formato de trabalho atual, pois a tendência é que, dentro de uma empresa, você esteja sempre sujeito às regras e condições de um líder e da cultura da organização;
(ii) Pouco: nesse caso, é possível readequar-se dentro da mesma empresa ou encontrar uma outra empresa que lhe possibilite isso.
Tendo avaliado o nível e concluído o quanto é preciso rever seu formato de trabalho, o próximo passo é desenhar a estratégia correta para você - aqui o ideal é fazer um processo de planejamento de carreira para detectar isso, mas, de toda forma, já lhe digo que existem várias coisas que podem ser feitas, de antemão, para buscar mais flexibilidade e autonomia na carreira. Confira nossa visão estratégica e umas dicas de ouro pra lhe auxiliar nesse processo:
Estratégias:
Uma estratégia é conquistar a confiança do seu atual líder a respeito do seu trabalho, deixando-o mais confortável para delegar e, assim, possibilitar que as execuções das suas atividades prossigam uma forma mais tranquila. Porém, nesse caso em específico, é importante frisar que o sucesso da estratégia depende 50% da sua responsabilidade e 50% do perfil do seu gestor. O que isso quer dizer? Que como não é algo que depende integralmente de você, é necessário perceber e fazer o que estiver ao seu alcance: perceber até onde é possível chegar, o quanto ainda pode argumentar e, inclusive, identificar quando o formato de trabalho atual não lhe for mais possível para, a partir daí, até mudar de emprego, se o caso.
Uma outra estratégia é buscar uma nova empresa que tenha a cultura de dar mais liberdade aos colaboradores e uma liderança que seja mais flexível para você. Entretanto, caso isso não ocorra - ou seja, caso haja dificuldade de encontrar uma política dessas dentro da sua área de atuação, uma vez que pode ter se deparado com empresas que não forneçam esse tipo de cultura, o ideal é você reveja o seu formato de trabalho para, a partir daí, tornar-se um profissional autônomo e/ou empreendedor, visando encontrar um formato diferente para sua agenda de trabalho.
Importante que, nesse caso, desde que você tenha detectado que este é o formato de trabalho adequado para o seu perfil, é preciso analisar todas as variáveis dos perfis, por exemplo: prestador de serviços autônomo ou empreendedor com riscos e equipe, etc. Daí a importância de fazer um planejamento de carreira com profissional especializado, até porque, para isso será preciso preparar-se, não só tecnicamente, como também em relação ao seu comportamento, ou seja, focar nas competências que precisa desenvolver para atuar no novo formato identificado.
Dicas de ouro:
1ª) Autoconhecimento: não me canso de dizer o quanto é primordial o autoconhecimento para todo e qualquer processo; é preciso se conhecer e saber das suas potencialidades, quais os pontos em que você já se destaca, e qual o tipo de formato ideal de trabalho que almeja, para depois, com base nisso, fazer um planejamento eficaz da transição;
2ª) Budget: preparar um fôlego financeiro de, pelo menos um ano, é outro ponto importantíssimo, para que, quando fizer “a virada”, você tenha tranquilidade financeira para prosseguir e não voltar, desesperadamente, para tentar conseguir um emprego. Sem esse budget, é comum que muitos profissionais acabem não conseguindo dar o passo da transição, exatamente pela questão financeira, pela falta de organização e planejamento, e pelo medo de arriscar sem uma base financeira;
3ª) Inteligência Emocional: trabalhar sua inteligência emocional é um facilitador e tanto para que a transição dê certo. É preciso confiar muito em você mesmo; ter muita segurança em relação a quem você é e ao que você faz; e ter a certeza do que você quer para sua vida/carreira.
Lembre-se: encare o “E agora?” não como obstáculo, mas sim como um grande trampolim para a sua virada!
Um abraço a todos.
Paula Dias/Coach de Carreira e de Vida
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