Agilidade emocional: a importância da inteligência emocional em uma liderança ágil
Você certamente já ouviu falar da importância da inteligência emocional para a liderança ágil, mas você já ouviu falar de agilidade emocional? Vem saber mais sobre a importância dessas duas.
A agilidade emocional e a inteligência emocional na liderança ágil
O termo agilidade emocional foi criado pela Harvard Business Review, e está muito ligado ao termo inteligência emocional, mas são conceitos distintos.
Enquanto a inteligência emocional está relacionada à capacidade de conhecer e controlar as próprias emoções, a agilidade emocional refere-se à habilidade de lidar com as experiências internas de maneira consciente e produtiva.
Agilidade emocional somada a importância da inteligência emocional na liderança Ágil
Tanto a inteligência emocional, quanto a agilidade emocional podem trazer um grande impacto para o desempenho e modo como os líderes tratam as outras pessoas no ambiente de trabalho, impactando diretamente e positivamente na forma como sua liderança é exercida e percebida, resultando no que chamamos de liderança ágil.
Isso porque a inteligência e a agilidade emocional proporcionam um equilíbrio entre razão e emoção, algo que é fundamental para os líderes de maneira geral. Mas, mais que isso, tanto uma quanto a outra favorecem a sintonia com as próprias emoções, sem ocasionar a supressão ou o controle delas, gerando inúmeros benefícios para a carreira e para a saúde também.
Vale ressaltar, que é possível ter a inteligência emocional e não ter a agilidade emocional, e o mesmo acontece com relação a ter a inteligência, mas não a agilidade. E isso é um problema já que as duas coisas devem se completar.
Se você é um líder, você precisa ter inteligência emocional, isso é um fato. No entanto, você poderá melhorar sua liderança ao se tornar um profissional emocionalmente ágil também.
A rigidez emocional é um problema para mais da metade dos líderes, e é um freio para suas carreiras, principalmente quando estamos falando do contexto ágil. Isso porque ela compromete a capacidade de liderar com eficácia e tomar as melhores decisões para o time.
Como a falta de agilidade e inteligência emocional afeta a liderança?
Por não ter essas duas características que são também qualitativas para o papel de liderança, infelizmente, muitos líderes ainda confundem manter o controle com suprimir as emoções ou deixá-las de lado no ambiente corporativo e é onde começa uma série de problemas como, por exemplo:
- Ter pensamento rígido e repetitivo;
- Ficar preso a padrões antigos;
- Ter dificuldade de inovação;
- Impedir o desenvolvimento pessoal próprio e do time;
- Ter a habilidade de tomada de decisão comprometida;
- Perder oportunidades que seriam proveitosas para si e para a empresa, entre outros.
É como Susan David, disse em seu livro Agilidade Emocional:
“Quando líderes se tornam dependentes de suas emoções negativas, o pensamento deles se torna rígido e repetitivo. Eles ficam presos a padrões antigos. Isso não é algo positivo para os líderes, já que uma liderança superior exige um alto nível de agilidade. A falta de agilidade emocional em uma equipe de liderança pode dificultar a inovação e impedir o desenvolvimento pessoal”.
O que nos leva a uma pergunta importante:
Como se tornar um líder emocionalmente ágil e inteligente?
Como líder, você deve sempre pensar em como suas ações influenciam as pessoas ao redor, já que a tendência é que seus liderados espelhem seus comportamentos, tanto com relação a atitudes quanto a emoções.
Um bom líder ágil não deve favorecer uma cultura de trabalho tóxica, na qual emoções são suprimidas, isso significa que ele precisa:
- Tornar-se mais emocionalmente ágil e inteligente;
- Proporcionar um ambiente que favoreça a liberdade de expressão e não suprima emoções;
- Promover mudanças e adotar uma cultura organizacional dinâmica
- Praticar a aceitação consigo e com os outros;
- Tomar atitudes com base em seus valores, não apenas em suas emoções.
Concluindo, a agilidade emocional, quando aliada a inteligência emocional, prepara líderes para lidar com as emoções negativas de maneiras saudáveis e produtivas. E isso é o que transforma um líder comum em um líder ágil.
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