Alegria e Sacrifício
Há duas sendas ou duas atitudes na vida: procurar o cômodo e o prazenteiro, regalar o corpo e fugir do sacrifício e da penitência, ou então, procurar o cumprimento dos deveres cotidianos, ainda que seja doloroso.
Os que não estão habituados a negar-se em nada, os que abrem a porta a tudo o que pedem os caprichos, os que andam com os sentidos a solta, e estão dispostos a aceitar todas as comodidades de uma vida branda, dificilmente poderão ser donos de si e não viver uma tibieza.
A tibieza nasce de um descuido prolongado da vida interior, de uma vaidade em sempre querer estar certo e nunca refletir sobre as pequenas coisas. Ela traz consigo um envelhecimento interior. O tíbio é um velho prematuro!
Um sintoma claro de tibieza é ir tendo cada vez mais coisas, mais caprichos mais necessidades, e menos desprendimentos. Talvez mais do que um sintoma, é uma consequência: produz-se um vazio interior, que é preciso ser preenchido.
Para encontrarmos a alegria na sua plenitude, aquela que não se vai facilmente, a que está enrustida na alma, precisamos nos esvaziar das próprias vontades e prazeres que nos motivam a buscar uma vida de conto de fadas, que só é regada de coisas boas e sem dores a nosso gosto, sem pensar em ninguém. Sejamos realistas e maduros: isso não existe, pois quanto mais buscamos, mais consumimos e estamos cada vez mais vazios!
Não temas a dor, agarre-a com força e faça dela um sentido de vida que gerará frutos e afastará a tibieza.
“Porque quando estou fraco, então é que sou forte...”.
2 Coríntios 12:10
Com estima,
Rafael Capella
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Analista Financeiro Pleno
3 aÓtima reflexão