Algo comum, por que não?
Aqui em nosso país, existe algo bastante comum, nos relacionarmos com pessoas de origens diferentes, pessoas com aparêcia diferente ou mesmo com valores diferentes.
É fácil perceber na maioria dos estados do Brasil, a total diferença entre as pessoas, raro na verdade é encontrar alguem com as mesmas características, mesmo nas famílias.
Diferentes da grande maioria dos países, temos uma variedade de etnias, religiões, migrações e imigrações que nos tornam o país mais heterogênio do mundo ou ao menos, um dos mais.
Em poucas cidades temos uma maioria absoluta dessa ou daquela raça, dessa ou dequela religião, dessa ou daquela origem.
Entretanto, contra a lógica da convivência, contra os valores de respeito as diferenças cada vez mais presentes em nosso dia a dia, ainda sobrevive alguns sentimentos supremacistas, algumas idéias destorcidas do valor e da moral, que distorce até mesmo o conceito aristotélico de valor humano, atribuindo a alguns valor maior que a outros. Nem mesmo Aristóteles teria deifnido assim o valor humano, tornando mais valioso aquele que tem mais, ou filho desse, daquele ou aquele que veio de lá ou de cá. O filósofo grego, falhou em atribuir maior valor aos que detinham conhecimento, e a humanidade ampliou esse erro dando este valor a outras características ainda menos importantes para os indivíduos ou para a sociedade.
O termo Aristocracia vem dessa visão míope do que ensinou Aristóteles. O conceito por si só já nos levava ao erro, mas precisávamos piorar ainda mais a "idéia".
A cor da pele, o saldo no banco, a infuência, a família, o lugar que nasceu, nao nos torna melhores ou piores, nem mesmo o quanto sabemos, estudamos ou nos esforçamos. Essa diferença nada mais é que diferença.
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Até mesmo as escolhas que fazemos determinam o como somos respeitados ou desrespeitados, quando no fim, todos viraremos pó.
Mas tem algo que Aristóteles tem razão, após jogar o jogo da vida, deixamos nossa contribuição, e aí sim, podemos medir quanto cada um de nós contribuiu para os demais.
O que devemos ter, sempre ter, é respeito por todos, isto basta que melhorarmos ainda mais nossa passagem, melhorarmos nós mesmos.
Algo comum, por que não?
Nada estraordinário, nenhum sacrifício, quase nenhum esforço, os povos Gregos e Hebreus tinham em seu lema a busca do conhecimento, cristãos e islâmicos, o amor a Deus e ao próximo, os hindus e budistas o respeito a vida e em qualquer povo, religião, em nenhum deles avança sobre o bem estar do outro.
Nenhum remete a intolerância, tão pouco diminuir o próximo!
Algo comum!