Alienação e Informação
A informação, como Mercadoria de alto valor na Bolsa do capetalismo Cognitivo, efetivamente vem sendo sinonímia de alienação. Dessa forma, quando mais alienado o indivíduo se torna, progressivamente mais informado ele se considera; portanto, em seu mundo não há espaço para dúvidas nem questionamentos entre o conforto e a segurança de suas certezas e convicções.
Desse modo, esse indivíduo se metamorfoseia em seu casulo protegido por uma mente que não exercita a curiosidade da busca e das descobertas, se contentando e se satisfazendo com o bolo de massa pronta, maravilhosamente decorada com as luzes coloridas da ilusão.
Dessa metamorfose, surgem as variadas variedades variantes de abominações cognitivas que usam, abusam e se lambuzam de suas dissociações cognitivas de estimação, se assim, do utilizando do materialismo histórico que se desdobram em ações teleológicas indiscriminadas, resultadas de uma nítida dialogia ideológica excludente.
Portanto, esse exército de escravizados mentais em que se metamorfoseou essa massa negra, agora segue seu pastor, rumo ao altar do sacrifício, no ritual cotidiano a ser exibido durante os frugais banquetes dessa elite que se alimenta do medo e da confusão mental das ovelhas sacralizadas por um falso pastor que se esconde na manipulação de sua própria cor.
Essas Ovelhas que eram Negras, e se metamorfosearam em ovelhas brancas a partir dessa ação teleológica monorracial, agora se refastelam ante o repasto servido pelo paternalismo estatal, chafurdando nas pérolas de informação para eles jogadas, agindo como ruminantes nesse mar de chorume midiático.
Nessa conjuntura disseminadora de desinformação e de falsas informações, a vítima dessa guerra nunca foi a verdade, mas sim, sempre foi aquele indivíduo que faz dessas informações o pano de fundo que confecciona sua rede de justificativas, usando-a como descanso de sua tela mental. A verdade continua intacta e continuará onde sempre esteve, até que o indivíduo se permita sair de sua caixa de paradigmas e juntar-se a ela, desfazendo assim, o feitiço de sua programação mental iniciada durante a violência da inquisição na idade das trevas, e hoje usada como apologia pela mídia e intolerâncias religiosas.
Alienações que confortam e verdades que incomodam, são ambas as formadoras das miríades de paradoxos encontrados nos limites que separam a luz e a escuridão, prontas para serem consumidas a gosto; ambas feitas para impulsionar para adiante ou para confortar as inquietações advindas dos conflitos provocados por essas contradições; contradições estas que tencionam as cordas dessa escalada de decisões e de consequências na egrégora do cotidiano.
Andiemus...