América do Sul: da esquerda comunista à direita neoliberal.
América do Sul, um continente com 12 (doze) países, riquíssimo em belezas naturais e cultura, rico em minérios e outros bens mais, que a mãe natureza nos deu. Se até os dias atuais nos encantamos quando vamos a lugares como: Cataratas do Iguaçú (Argentina, Brasil e Paraguai), Salar de Uyuni (Bolívia), Machu Pichu (Peru), Patagonia (Argentina e Chile) e tantos outros, o que dirá dos primeiros europeus a conquistarem nosso continente? Certamente ficaram encantados com tanta beleza a perder de vista.
Se por um lado o nosso continente é um paraíso na Terra, por outro, é um lugar de incertezas tanto econômicas quanto políticas. Economicamente, com raras exceções, tais como: a Argentina, que parecem ainda não ter aprendido as lições do passado, e da Venezuela, que tem um ditador que está destruindo o país a cada dia que passa, os demais conseguiram uma certa estabilidade econômica, entretanto, politicamente, estão longe de ter conseguido se consolidar.
Para os dados acima citado, não foram levado em questão 3 (três) países, que são eles: Guiana, Guiana Francesa e Suriname.
Ontem o Brasil, por uma vez mais em sua história, votou para presidente, onde venceu o candidato considerado de direita, Jair Bolsonaro. Para muito é um novo Hitler, para outros, o Duque de Caxias do século XXI. Seja lá como for, como brasileiro espero que a partir de janeiro que vem, o mesmo consiga governar o nosso país. Muita gente está torcendo contra, o que é uma pena! Afinal de contas, vivemos numa democracia e, perder faz parte do jogo. Já imaginou se só ganhássemos?! Seria muito bom, contudo, nem sempre é assim que as coisas acontecem.
Em seu primeiro discurso, o então futuro Presidente, já mudou visivelmente o discurso que outrora tinha durante a campanha, o que é um bom sinal. E, o mercado já reagiu bem o nome do futuro Ministro da Fazenda, o Economista Paulo Guedes. Doutor pela Universidade de Chicago, que é tradicional por formarem economistas neoliberais, é a favor do estado mínimo e do livre mercado. Já deu sinais que vai colocar "a casa em ordem", entretanto, vai depender de um congresso e um senado, que seguramente, será forte oposição. Se depender de Guedes, o país será todo leiloado. Contudo, o então futuro presidente, já têm ideia que se seguir fielmente a linha adotada por seu futuro Ministro da Fazenda, será um suicídio político.
Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda no governo da ex-Presidente Dilma,
também era Doutor em Economia pela Universidade de Chicago. O mesmo tentou
colocar em prática reformas que, foram muito criticadas pelo PT, partido da
então presidente em exercício. Na realidade, as reformas que outrora Levy
tentara fazer, acabaram sendo, mesmo que parcialmente, postas em práticas no
governo de Temer.
Outra universidade de ideias neoliberais é a conceituada Universidade de
Harvard. O Economista Gustavo Franco, que foi um dos idealizadores do Plano
Real e ex-Presidente do Banco Central, no governo de FHC, é Doutor por essa
instituição.
Recentemente estive viajando por alguns países do nosso continente e, sem dúvidas, mais que nunca o continente como um todo está totalmente dividido. Na Argentina, por exemplo, Macri está sendo rejeitado por boa parte da população. Já na Bolívia, Evo Morales está tentando mudar a Constituição, para se perpetuar no poder. E, o povo, está literalmente divido. E, por todos os lados do país, é possível verificar pichações com dizeres "Evo si" e "Evo no".
Esse ano a Argentina, por mais uma vez em sua triste história, teve que solicitar empréstimo junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional). E, historicamente, sempre que este país solicita "socorro" financeiro a esta instituição, ficam de mal a pior, isto porque, ajustes são realizados, afetando diretamente a população mais humilde, principalmente no que tange: aumento de impostos, cortes nas verbas de educação e saúde, congelamento de aposentadorias, etc. Ao ser solicitado empréstimo junto à este organismo internacional, o país se vê obrigado a realizar uma série de exigências. Do contrário, o FMI não libera esta verba.
Nos anos 1990 o Brasil solicitou empréstimo junto ao FMI, fato este que foi
muito criticado pelo governo PT, ou seja, Lula e Dilma. De acordo com esses
dois ex-presidente "FHC se curvou diante do FMI", contudo, os tempos eram
outro obviamente e, algumas coisas foram propostas por essas instituição,
sendo alguma delas:
1) Ajuste Fiscal;
2) Privatizações;
3) Bolsa Família. Sim...o bolsa família foi uma ideia proposta pelo FMI, que
em 2001 foi muito criticada por Lula, vide o video abaixo:
Lula criticando o bolsa família
A gestão atual do Presidente Macri, que termina ano que vem, se quiser se reeleger, terá que tirar o país desta situação delicada que se encontra atualmente. A moeda nacional não para de se desvalorizar frente as moedas estrangeiras, a inflação está altíssima, o poder de compra da população cada vez caindo mais e mais, etc., entretanto, a politicagem argentina, parece que está mais interessada em tomar proveito disso a buscar uma solução para sua população. Os peronista (como são chamados os opositores do atual governo) estão utilizando este momento delicado, para chamar a atenção da população nas próximas eleições presidenciais. Macri foi eleito, principalmente, por propor mudanças, entretanto, historicamente a Argentina é um país nem um pouco confiável, pois: gastam mais que arrecadam, maquiam os dados reais de inflação, os sindicatos tem um poder sem igual, os governantes criam inimigos imaginários, etc., no final das contas, a população acaba sofrendo com as más gestões dos seus governantes. E, assim, os argentinos saem as ruas para protestar e levam o título de povo mais politizado de nosso continente. Será mesmo? Se assim o fossem elegeriam melhores eleitores, não acham?!
Macri é um empresário, pertencente a uma das famílias mais poderosas
do país. Ficou nacionalmente conhecido por ter sido Presidente do CABJ
(Clube Atlético Boca Jrs), ou simplesmente, Boca Jrs entre 1995 e 2007.
Nos anos 1990 o Boca Jrs era um dos times mais temidos da América do Sul, e
em parte, isso se deve a excelente gestão de Macri à frente desta equipe.
Nos anos que antecederam a sua gestão, a tradicional equipe porteña há
tempos não ganhavam nada, sendo considerado uma equipe mediana. Nos 12 anos
que Macri esteve a frente da equipe, o Boca Jrs ganhou tudo que disputou.
Voltando ao caso da Bolívia, desde a chegada de Evo Morales a presidência em 2006, pode se dizer, que o país melhorou significativamente. Ainda é um dos países mais pobre do nosso continente, contudo, o país ganhou uma certa estabilidade política, uma vez que, muitos golpes de estados foram registrados ao longo da história recente deste país. Adicionalmente, de acordo com dados da própria oposição de Evo, a vida dos cidadãos melhorou significativamente desde sua chegada no poder. A economia ainda está longe de ser estável. E, o presidente indígena parece que gostou do poder, não quer sair. Ao que tudo indica ficará no poder até 2025, apesar de grande parte da população ter rejeitado.
Evo Morales chegou estatizou a Petrobras na Bolívia, e dobrou o valor do gás,
fornecido ao Brasil, afirmando que o preço era muito injusto.
Em quaisquer país sério do mundo, uma guerra teria sido declarada
e/ou sanções econômicas seriam realizadas. Na pior das hipóteses seria
solicitada uma indenização, além de, uma reclamação formal junto a
Organização Mundial do Comércio a OMC. Porém, nada disso foi feito.
O Presidente Lula simplesmente concordou e afirmou que:
"Evo estava melhorando as condições do seu povo". O Sr Lula só esqueceu de
avisar que este investimento realizado em país vizinho, foi com dinheiro dos
impostos dos trabalhadores brasileiros, logo, merecia mais respeito.
Além disso, Evo Morales, em suas campanhas, prometeu:
1) Recuperar o estado do Acre junto ao Brasil;
2) Saída para o mar junto ao Chile, na região de Antofagasta, que no séc XIX
pertencera ao seu país.
Contudo, ambas tentativas, até o presente momento não se concretizaram. A
única certeza e que o mesmo está se perpetuando no poder deste país.
Já o Chile, este é um dos países economicamente mais forte do nosso continente. Em parte dizem que esta estabilidade se deve a política de Augusto Pinochet, que foi ditador do país entre 1973 a 1991, que adotou políticas liberais, que até hoje beneficiam sua população. É um dos países com menos desigualdades sociais. Já na questão política, há uma troca troca de poder nos últimos anos, onde se revezam na Presidência, somente dois candidatos, sendo estes: Michelle Bachelet e Sebastian Piñera (atual Presidente).
Uruguai: é outro país bem estável economicamente e politicamente do nosso continente. É um país que já foi considerado a Suíça dos trópicos. Igualmente ao Chile, é outro país, onde o atual presidente já havia sido ocupado o cargo anteriormente. É um país que sofreu muito ao longo de sua história com guerras, sendo ora dominado por argentinos, ora por brasileiros.
Paraguai: é um país que erroneamente aprendemos que seria uma potência, não tivesse sido a guerra de 1864-1870, que ficou conhecida como Guerra do Paraguai, ou em países de língua espanhola como La Grand Guierra. Entretanto, essa teoria é uma farsa, que infelizmente, é contada pelos professores de história, uma vez que estes profissionais, sofreram forte influência esquerdista. O Paraguai nunca foi uma potência. Ilhado no meio do continente, sempre teve recursos muito limitados. Essa ideia de país potência e Inglaterra por trás do conflito, foi uma ideia ou revisionismo histórico, que surgiu nos anos 1960/70, pois grande maioria dos países estavam sob ditaduras militares, e, a esquerda precisava inventar estórias, afirmando que os militares eram os maus e que acabaram com o país guarani, sob ordens da potência mundial da época (Inglaterra), sendo que bem sabemos, não passa de uma fábula. Em termos políticos, o Paraguai historicamente têm uma política muito fragilizada, com inúmeros golpes de estado. Desde o final do grande conflito contra esta nação, basicamente só o Partido Colorado, esteve a frente do executivo deste país. Partido político esse, que aliás, historicamente é bastante aliado da política brasileira.
Sempre aprendemos sobre a Guerra do Paraguai. Pouco anos depois, isto é,
entre 1932-35, o Paraguai se envolveu em outra guerra, desta vez, com a
Bolívia pela região do Chaco. O Paraguai venceu a guerra, devido ao
apoio escancarado de Argentina, Brasil e Chile, que apesar da neutralidade,
apoiaram a nação guarani neste conflito.
O nome do principal estádio de futebol do Paraguai se chama "Defensores del
Chaco" em homenagem aos paraguaios que lutaram por esta região.
A "estrada da morte", que é uma estrada que liga a cidade de La Paz a região
amazônica de Coroico, em território boliviano, foi construída pelas mãos
de prisioneiros paraguaios deste conflito.
Há quem diga que a Shell foi responsável por este conflito, entretanto, não
há provas concretas sobre a influência desta empresa neste conflito. Ideia
essa que foi descrita pelo escritor uruguaio, Eduardo Galeano, em seu livro
"Veias abertas da América Latina", que, sinceramente, é um livro muito
tendencioso.
Recentemente na República do Peru (2016), houve uma eleição acirrada entre a direita e esquerda, sendo a representante da direita: Keiko Fujimori, filha do ex-Presidente Alberto Fugimori, que presidiu o país de 1990 a 2000. E o da não direita, o candidato vencedor: Pedro Kuczynski. Lá como nos demais países de nosso continente a eleição foi acirrada. Fujimori pai talvez será para sempre lembrado pelos órgãos internacionais, como o chefe de estado, que mandou matar todos os terroristas que haviam sequestrado a casa do Embaixador Japonês, embora, os mesmos já tivesse se rendido, o que gerou protestos de órgãos internacionais. Além disso, seu governo herdou uma enorme dívida de más gestões passadas e, com ideias neoliberais, conseguiram tirar o país da recessão. O povo peruano sofreu e muito, porém, hoje pode se dizer que, são juntamente ao Chile um dos países que mais crescem em nosso continente, em parte, as medidas marciais impostas pelo descendentes de japoneses.
Equador: após uma década de Rafael Correa (2007-2017) como Presidente desta nação, Lenín Moreno, ao que tudo tem demonstrado, vem fazendo um governo bem distinto de seu antecessor. Enquanto o antigo gestor era nacionalista, seguindo o modelo vigente a sua época com: Lula (Brasil), Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Bochelat (Chile), Hugo Chaves (Venezuela), o atual mandatário vem praticando políticas de austeridade no combate de despesas, aumento de receitas, combate a corrupção, coisa esta que não era feita pelo antigo mandatário. Ainda é cedo para avaliar em qual situação estará o governo em alguns anos.
Paraguai: é outro país, está com um governo conservado, tendo sido eleito recentemente Mario Benítez. Após alguns anos de governos nacionalistas, dentre eles Fernando Lugo, vamos vê qual será a situação do país para os próximos anos.
Colômbia: tradicionalmente este país não tem nenhum partido forte de esquerda, ficando quase que restritamente a centro direita. Iván Duque foi eleito em 2018 e, ao que tudo indica, não fará muita coisa diferente dos seus antecessores, que diga se de passagem, tem realizado, de certa maneira, boas gestões no país, que outrora era dominado por guerrilheiros e narco traficantes. A antiga Colômbia de Pablo Escobar está no passado, e, quem viveu aquela época e essa atual, sabe que parecem dois extremos: um país antes e outro bem diferente agora.
Conforme havia iniciado o texto, havia informado sobre a vitória do candidato da direita, Jair Bolsonaro sob o candidato da esquerda, Fernando Haddad. O candidato derrotado não revelou quem assumiria para ser seu Ministro da Fazenda, o que poderia ter sido um ponto a seu favor, entretanto, conhecendo o histórico do PT, certamente não seria um nome que agradaria o mercado. Embora tenham governado o país por 14 anos, parece que esse partido político não aprendeu nada de economia e, continua cometendo os mesmo equívocos do passado: aumento da taxa básica de juros (mais conhecida como Selic), o que reduz o poder de compra da população, proteção da indústria nacional, dificultando o capital estrangeiro, o que, por sua vez, não investem no país, temendo que o governo não pratique o livre mercado e, a indústria nacional, por sua vez, não consegue acompanhar o ritmo de crescimento esperado, há ofertas de mão de obra, com isso, dispara o desemprego, aumento de ministérios sem utilidades (alguém sabe para que serve o Ministério da Pesca?), aumento da quantidade de concursos públicos. Notícia boa finalmente, sim?! Errado, pois aumenta ainda mais o endividamento interno, além dos impostos para a população, que arcará com estes novos profissionais que são protegidos por lei, inflação elevada, etc., e, no final das contas, o país não consegue fechar as contas e, com isso, empréstimo são solicitados, ou emissão de papel moeda, o que gera inflação, etc...A culpa é sempre da classe média que não quer pagar mais impostos, para ver o menos desfavorecidos consumirem. Sempre utilizam isso como argumento. Quando, na realidade, já pagamos inúmeros impostos, que hoje em dia, mal nos servem pra a subsistência.
Na Argentina agora mesmo nesta ondas de protestos contra o Presidente Macri, a educação pública é uma das bandeiras levantadas pela população, assim como, no Brasil historicamente o é. Porém, bem sabemos que a educação pública está há tempos sucateada. Os liberais e neoliberais defendem que a educação seja totalmente privatizada, aos moldes da estadunidense. Mas aí muitos vão alegar: "se assim for, as universidades vão cobrar preços abusivos". Não discordo, contudo, o governo deveria intervir parcialmente, formando parceria público/privada, para que isso não acontecesse. Incentivando assim que as universidades concedessem bolsa de estudos para estudantes, assim como hoje já é feito no país de Donald Trump. Em contra partida, o ensino fundamental e médio, deveria sim, continuar sendo gratuito, conforme previsto na Constituição Federal. Assim, sem sombra de dúvidas, o governo economizaria milhões de reais por ano, que se bem aplicado, poderia investir na saúde.
Falando mais especificamente do Brasil, infelizmente, somos muitos doutrinados nas escolas e universidades por alguns professores, que o caminho correto é o da esquerda. Quando, na realidade, estes profissionais, na minha humilde opinião, não deveriam exercer o poder de influência sobre seus alunos. Lembro me que certa vez uma russa que morou alguns anos aqui pelo Brasil me indagou com uma perguntou | resposta, que foi mais ou menos assim: "Edilson, por que vocês no Brasil idolatram tanto a esquerda o socialismo? Vocês não fazem ideia do quão ruim é esse sistema: é um sistema autoritário, você não têm liberdade alguma, a menos, que faça parte da cúpula do governo, há recursos limitados de comida, vestuário, etc". Não sabia nem o que responder. Porém, concordei com a mesma, visto que, já estive na Rússia e conversei com pessoas que viveram na extinta União da Repúblicas Socialista Soviéticas, que me contavam com tristeza esses difíceis tempos, principalmente da Glasnost e Perestroika. Obviamente há pontos a considerar neste sistema, no que diz respeito a educação: os soviéticos tiveram a melhor educação do mundo, não a toa, ganharam inúmeros Prêmios Nobel.
Em outras palavras, historicamente os governos de esquerda em grande parte tendem a ser populistas, o estado presente em tudo ou quase tudo, não pensam nas consequências futuras. Porém, uma hora o dinheiro acaba, quando não acaba, é emitido mais e mais papel moeda, que gera inflação e, consequentemente, acaba com o poder de compra do dinheiro. Em sua, as populações do mundo com um todo, tendem a escolher governantes da esquerda, pois eles têm discurso que agradam os trabalhadores de uma forma ou de outra, mas, porém, contudo, todavia, quando as finanças vão de mal a pior, os governantes da direita são convocados para colocar a "casa em ordem". Com isso, a população, infelizmente como sempre, acaba sofrendo as graves consequências das más gestões da esquerda, mas por hora, só lembram da direita dos neoliberais, quando eles saem cortando tudo o que é possível e o que não é.
Direita ou esquerda, seja lá como for sua forma de pensar. Não há governo perfeito, existem ideologias, entretanto, a questão social jamais deve ser deixado de lado, seja por quaisquer que sejam suas ideologias políticas, no final das contas, a população mais necessitada sempre fica diante desse "fogo cruzado". São eles os menos favorecidos por governo A ou B. Agora estamos passando por uma fase de direita em nosso continente, mas bem sabemos pelo histórico de nosso continente, que em uma década, mais ou menos, estaremos voltando a viver governos de esquerda. É assim o nosso continente, é assim a América do Sul.
Edilson Jr .'.