Analogia do Coaching com os Estilos de Aprendizagem de Kolb: Uma Jornada de Descoberta e Crescimento

Assisti um evento organizado pelo ICF (International Coaching Federation) no qual foi exposto o estilo de aprendizagem de Kolb. A ideia aqui não é explicar esta teoria, até porque já tem diversos artigos disponíveis na internet que você pode consultar.

Meu objetivo é fazer uma analogia entre o processo de coaching e os estilos de aprendizagem propostos por Kolb.

Primeiramente, vamos começar imaginando o processo de coaching como uma viagem fascinante em que o coach atua como o guia e o coachee como o explorador. Essa jornada de autodescoberta e crescimento é moldada pelos quatro estilos de aprendizagem de Kolb, que funcionam como bússolas indicando as direções preferenciais do explorador. Assim, vamos explorar essa analogia e como ela se desenrola ao longo dessa jornada única.

Imagine o processo de coaching como uma viagem fascinante em que o coach atua como o guia e o coachee como o explorador. Essa jornada de autodescoberta e crescimento é moldada pelos quatro estilos de aprendizagem de Kolb, que funcionam como bússolas indicando as direções preferenciais do explorador. Vamos explorar essa analogia e como ela se desenrola ao longo dessa jornada única.

1. Estágio da Experiência Concreta: O Início da Jornada

Neste ponto, o coachee está diante de uma vasta paisagem de possibilidades, ansioso para começar a explorar. Assim como o estilo Experimentador de Kolb, o coachee está pronto para mergulhar diretamente na experiência. O coach, nesse estágio, atua como um facilitador, fornecendo desafios práticos e tarefas que permitem ao coachee aprender através da ação.

2. Estágio da Observação Reflexiva: Contemplando as Descobertas

À medida que o explorador avança, encontra insights que convidam à reflexão. Essa pausa para contemplação reflete o estágio Reflexivo de Kolb. Aqui, o coachee analisa suas experiências, considera as emoções envolvidas e extrai aprendizados valiosos. O coach desempenha um papel crucial, estimulando perguntas reflexivas e fornecendo um espaço seguro para o coachee explorar suas percepções.

3. Estágio da Conceitualização Abstrata: Construindo Mapas Mentais

Com novas percepções em mãos, o explorador entra em um território de ideias e conceitos abstratos, semelhante ao estágio Teórico de Kolb. O coach atua como uma pessoa isenta do contexto trazendo perspectivas que auxiliam na compreensão profunda. Discussões conceituais e análises críticas desempenham um papel fundamental nessa fase.

4. Estágio da Experimentação Ativa: Aplicação Prática dos Conhecimentos Adquiridos

À medida que a jornada se aproxima do fim, o explorador se encontra diante de desafios práticos e situações do mundo real, semelhante ao estágio Pragmático de Kolb. O coachee é incentivado a aplicar ativamente os conhecimentos adquiridos, transformando insights em ações tangíveis. O coach desafia o coachee se ele tem todo o conhecimento e recursos necessários para colocar suas habilidades à prova, fornecendo apoio contínuo nesta jornada.

Conclusão: Uma Jornada de Desenvolvimento Pessoal

A analogia entre o coaching e os estilos de aprendizagem de Kolb revela a sinergia intrínseca entre esses dois conceitos. Assim como um explorador se beneficia ao adaptar sua jornada ao terreno, o coachee prospera quando o coaching é personalizado de acordo com seu estilo de aprendizagem preferencial.

Essa jornada não é linear, mas cíclica, pois a aprendizagem é um processo contínuo. O coaching, ao abraçar a diversidade de estilos de aprendizagem, permite que cada explorador atinja seu potencial máximo, transformando a jornada em uma narrativa única de autodescoberta e crescimento pessoal e profissional.

Fonte: ICF Brasil - Café com letras - com meu colega Flávio Kosminsky