ANP quer agilizar CCUS, que pode atrair R$ 2 bi por ano ao Brasil
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Relatório aprovado na última semana pela diretoria da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recomenda a adoção de um regulação experimental por projeto-piloto para a captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS).
A agência aguarda a aprovação do marco legal pelo Congresso, mas decidiu antecipar os estudos para agilizar a regulamentação da atividade. A expectativa da ANP é que leve dois anos para que seja concluída, uma vez que a legislação esteja em vigor.
Levantamento da ANP mostra que, nos últimos sete anos, as petroleiras aplicaram R$ 1,5 bilhão em projetos relacionados a CCUS, o equivalente a 8% do total de recursos investidos decorrentes da cláusula de PD&I entre 2017 e 2023. A agência destaca projetos de Petrobras, Petrogal, Shell, RepsolSinopec e CNOOC.
A CCUS é uma das principais apostas do setor de óleo e gás para continuar com suas atividades mesmo em meio a um cenário de redução das emissões de carbono para limitar o aquecimento do planeta.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a atividade deve atrair cerca de R$ 2 bilhões de investimento por ano até 2050 e defende que o CCUS tem que fazer parte da estratégia brasileira no planejamento energético.
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