Ansiedade: Como prevenir nesses tempos de pandemia
Atualmente a humanidade enfrenta, talvez de longe, o seu maior desafio, com essa pandemia do COVID19. Isso tem alterado as vidas e rotinas de muitas pessoas, levando-as a desenvolverem inúmeros transtornos, dentre eles, os mais comuns: A depressão e a ansiedade.
A depressão:
A depressão se manifesta pelo sentimento de impotência e incertezas diante da crise que se apresenta. Além da dicotomia que paira entre as divergências ideológico-político-partidárias (isso mesmo, ainda tem gente aproveitando a situação para fazer política): Ficar em casa versus ir para a rua trabalhar. É aquela velha e conhecida estória do “se correr o bicho pega ... se ficar o bicho come”. Morrer de vírus ou morrer de fome?
A ansiedade:
Diante desse dilema catastrófico, muitos desenvolvem a ansiedade. E os sintomas acabam, de alguma forma, se confundindo com os do Corona, como: Taquicardia, falta de ar, sudorese, náuseas, tonteira, fadiga crônica, dentre outros.
Por isso, sempre recomendo: O ideal, é procurar um auxílio médico para um diagnóstico conclusivo, a fim de não precipitar uma linha de tratamento inadequada, sobretudo se tiver histórico de doenças respiratórias. Todo cuidado é pouco!
Impactos do isolamento social na saúde psicológica
Mas, então, no caso de uma ansiedade, como aproveitar melhor esse período de isolamento social até para evitar que os sintomas evoluam para uma síndrome do pânico, um transtorno obsessivo compulsivo ou mesmo uma fobia social?
O ideal é manter-se ocupado, até para evitar pensamentos geradores de ansiedade. Por exemplo: Recentemente, uma pessoa me procurou pedindo ajuda porque não conseguia ficar sozinha em casa, pois, antes da pandemia, tinha uma vida social bem ativa: Trabalho, academia, happy hour, balada e, de repente, se vê andando apenas alguns metros de um cômodo a outro, dentro de casa.
Sem um planejamento, admito que, de fato, dá para pirar com tamanha restrição. No entanto, concentre-se no que é possível fazer de útil para ocupar o seu tempo e evitar pensar demais nas coisas que estão além do seu controle. Afinal, a ansiedade é resultado direto daquilo que pensamos e que, nem sempre, é produto da realidade. Pelo contrário, na esmagadora maioria das vezes, é fruto de nossas fantasias sobre algo que não aconteceu e que sequer sabemos se um dia acontecerá.
Isso nos leva a sofrer antecipadamente desencadeando diversos sintomas orgânicos, ou seja, são os efeitos psicossomáticos. Isso leva o organismo a produzir mais cortisol que, por sua vez, combatem as células de defesa do organismo, deixando-nos mais vulneráveis ainda em relação às recentes ameaças que nos assolam.
O que fazer para evitar a ansiedade?
Mude a lente: O resultado de quando você redireciona a perspectiva do seu olhar faz toda a diferença. Portanto, se você pode fantasiar que está tudo um caos e que a “vida acabou”, levando o cérebro a lhe adoecer, você também pode fantasiar que está tudo bem.
Ah, não consegue?
Faça de novo. E de novo. E de novo:
- Haja como se “acreditasse” que, de fato, está tudo bem: Arrume-se, maqueie-se, penteie-se, use suas roupas de sair (mesmo que para ficar em casa);
- Coloque aquele look da academia e faça exercícios físicos regularmente;
- Arrume a mesa com suas melhores louças;
- Aprenda a cozinhar um prato diferente;
- Desenvolva novas habilidades;
- Participe (com moderação) de cursos e lives;
- Resgate aquele velho hobby, que você não tinha mais tempo;
- Leia algum livro que lhe dê prazer;
- Assista a algum filme/série (sem excesso).
E, o mais importante: Aproveite esse tempo para resgatar a convivência familiar. Porfim, faça-se um imenso favor: Fuja do excesso de notícias, que, não o ajudarão em nada. Deste modo, torne a sua rotina na quarentena mais interessante e prazerosa.
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