Antifragil ou resiliente
Durante a pandemia desenvolvemos projetos, com nossos clientes, de preparação de lideranças para atuação pós pandemia. A ideia inicial era: quando o mundo voltar ao normal, vamos passar por isso e estar preparado para continuar oferecendo nossos serviços com excelência. Mas logo percebemos que não existiria um novo normal, uma volta.
E assim, rapidamente descobrimos que o foco de nosso trabalho seria criar novos repertórios e contextos aproveitando as mudanças, instabilidades e pressões que nossos clientes estavam sofrendo durante a pandemia para redesenhar a cultura organizacional e atitude das lideranças.
Nosso trabalho seria para melhorar as habilidades de enfrentamento e aprendizagem do novo, pois na verdade, nesta jornada estamos sempre indo em frente, nada volta. Deveríamos nos preparar para mais que sair inteiro de uma crise, ser diferente, evoluir e fortalecer nossa capacidade de lidar com o inédito e o imprevisível, que no futuro nos reserva. Inovar!
E assim, neste período, transitamos entre os conceitos de resiliência e antifragiliadade nos trabalhos com lideranças e transformação do ambiente de trabalho.
Ser resiliente foi uma das habilidades mais desejadas para mundo do trabalho desde que se iniciou o século 21. Foi muito difundida na primeira década deste século para atender as expectativas de que os profissionais pudessem lidar bem com as crises, mudanças aceleradas e desafios que o nosso século apresentava para o mundo corporativo.
Esta competência passou a ser popular entre os gestores de recursos humanos para selecionar e capacitar seus colaboradores.
E o que é ser resiliente? Resiliência, um conceito da Física, é a capacidade de voltar ao seu estado original sem se deformar depois de sofrer uma pressão. Como o elástico ou uma mola, por exemplo.
A resiliência humana, portanto, é a capacidade de aguentar a pressão num ambiente estressante e não se abalar, não adoecer e voltar agir com positividade após um erro, um fracasso. Uma característica forte desta habilidade é a flexibilidade. Passar por uma crise e se manter inteiro.
Já o termo Antifragil, que foi criado por Nassim Nicholas Taleb, em 2008 para a economia, atualmente identifica a habilidade que uma pessoa possui para melhorar sua atitude frente a pressões de situações inesperadas. Nesta segunda década do século 21, e durante a pandemia, ser antifragil passou a ser o desejo de muitos profissionais que estão vivendo o caos e as incertezas deste momento do mercado de trabalho e se preparam para ser diferente e melhor que antes.
O que é antifragil? Taleb explica que oposto ao frágil, que se quebra com facilidade frente uma pressão externa ( taça de cristal por exemplo) , o antifragil é algo que melhora diante de uma situação difícil ou caótica.
Alguém antifrágil é consciente que há risco, incertezas e aleatoriedade do mundo e se beneficia deste contexto para se aperfeiçoar e evoluir. É alguém que quanto mais se expõe ao stress, mais se fortalece.
Vivemos um momento em que buscamos descobrir e desenvolver novas habilidades que nos ajudará a sermos melhores profissionais no futuro.
Você é um profissional resiliente ou um profissional antifrágil?
Você está agindo ou reagindo às pressões deste momento que estamos atravessando?
Você está bem apesar da crise ou está bem por causa desta crise?
Em que momento se é resiliente e em que situações se torna antifrágil?
Empresária na Sueli Chiaranda Organização Empresarial e de Ambientes
3 aTaleb está com vários Empreendedores seguindo sua linha e sim, estou mais para Antifrági. Não voltando ao estado anterior, mas tirando aprendizado e saindo melhor e fortalecida das situações de cais. Bj
Executivo de Finanças | Gestão de Negócios
3 aEi Mara! Tenho lido muito Taleb... Ja me considerei resiliente, agora estou cada vez mais para a antifragilidade... Os eventos caóticos têm se tornado mais frequentes e de maior severidade... 😉 Abs a vc e Galuppo!