Aonde nos levará a Inteligência Artificial?
Sabe aquelas situações que popularmente chamamos de kármicas? Geralmente, apelidamos pessoas ou situações dessa forma para representar aquele sentimento ou emoção ruim que elas nos causam. São situações que tem sempre o mesmo final frustrante ou pessoas que nos afetam sempre do mesmo modo negativo.
Perceba que estamos falando de reações emocionais e muito pessoais pois, a mesma circusntância ou pessoa não afeta o outro da mesma forma que afeta você, não é mesmo?
Ou seja, o seu "karma" ou a sua reação emocional é pessoal e, geralmente, intransferível.
Pois é. Nas mais recentes técnicas desenvolvidas para a clínica psicológica esse comporatmento é o que representa um registro emocional negativo, geralmente iniciado na infância, quando você ainda não tinha vocabulário racional suficiente para conceituar as pessoas ou a situação.
Depois que você cresce, você consegue explicar o que sente e como sente e talvez até depois de muita psicanálise, o porquê você sente assim. No entanto, o comportamento ou a sua reação, dificilmente muda.
Esse artigo da Women FORBES (está em inglês mas nada que um Google tradutor não resolva) tratando sobre Inteligência Artificial é perfeito para explicar como nossa mente processa e reprocessa dados acionados por registros emocionais antigos.
A seguinte explicação pode ser facilmente adaptada ao modo como nossa mente racional e lógica funciona.
"Intelgiência Artificial é como é conhecido um modelo avançado em ciência da computação, significando que é um modelo de computador que toma decisões com base em um modelo na entrada de dados que podem ser na forma de imagens, números e realmente qualquer coisa que seja matematicamente quantificável. Assim, esse tipo de modelo é capaz de modificar sua previsão com base no fluxo dinâmico de entrada. Assim, quanto mais tempo o modelo recebe dados, mais "inteligente" se torna e melhor adivinha-se o que pode fazer em relação ao comportamento futuro."
Repare que ela repete três vezes a palavra modelo. Esse modelo é exatamente o que é desenvolvido e mantido na mente humana diante de um padrão emocional inciado na infância, ou em momentos de grande carga emocional, persistindo sobre a entrada de dados gerando a mesma interpretação. Esse é o padrão de pensamento - ou o modelo de pensamento -que faz com que você interprete a realidade, ou mesmo fato, sempre do mesmo lado: esquerda ou direita, politicamente falando, por exemplo.
Essa é a inteligência que trabalhamos em nossos currículos escolares atuais desde os nossos tempos de escola - e seguimos repetindo! Currículos que enchem de dados as mentes de nossos alunos com a intenção que - com mais informações - eles serão mais inteligentes em suas tomadas de decisão e escolhas na vida, correto?!
Correto se você estivesse treinando máquinas mas, bastante miserável do ponto de vista do que um ser humano é capaz de fazer ou de se tornar ao longo do seu crescimento e desenvolvimento.
Logo em seguida, continua Dr. Anna Powers no artigo sobre IA:
"Embora possa replicar o comportamento, ela não tem imaginação, porque é apenas um algoritmo de classificação com técnicas avançadas de otimização funcional e regressão. A mente humana, por outro lado, é rapidamente criativa e imaginativa. Os seres humanos são capazes de pensar em histórias e imaginar coisas que depois trazemos para a vida. ...Assim, na era da IA, a criatividade humana terá mais valor do que nunca."
Apesar da mente humana ser criativa e imaginativa não é preciso uma análise profunda do nosso sistema educacional para perceber o quanto vamos cerceando as atividades escolares que desenvolveriam a criatividade na mente humana dos nossos alunos ao logo do período escolar até erradicá-la de vez no Ensino Médio.
Essa é uma das armadilhas do nosso sistema educacional que impede a evolução do ser humano para além de uma inteligência lógica e racional que pode muito bem ser substituída pela IA.
Esse foi, inclusive, um dos quatro cenários para o fim do mundo que Stephen Hawking apontou no mesmo artigo que citei no e-mail passado.
E...O que a Meditação Laica Educacional® tem a ver com isso?
Tudo. Absolutamente tudo a ver.
Que as escolas estão precisando de reformas em seu sistema de aula, ensino, currículo creio que já é senso comum. Basta considerar a incrível mudança de rotinas na nossa vida com o avanço tecnológico e olhar para nossas salas de aulas, escolas e sistemas curriculares que mantém a mesma configuração praticada desde o antigo milênio!
Mas o que fazer com milhares de alunos e professores que se desenvolvem nas instituições escolares atuais?
Aproveitando todo esse sistema, a Meditação Laica Educacional® em doze minutos da aula de qualquer professor, trabalha com as quatro inteligências humanas: a física, a mental (natural e não artificial), a emocional e a criativa!
A MLE® é uma estratégia didático pedagógica dirigida ao desenvolvimento humano, à evolução humana.
A criatividade é fundamentalmente, humana.
A prática da MLE® por promover a alfabetização emocional previne o aluno de crescer com programações mentais desenvolvidas através de experiências emocionais infantis ou adolescentes, ao mesmo tempo que desenvolve a mente criativa.
Ela inicia uma expansão da pedagogia antiga que se importava apenas com a passagem de conhecimento para o sujeito para a pedagogia de desenvolvimento do sujeito.
E, sem precisar de nehuma mudança política ou estrutural. Precisando apenas de você professor/a, para inaugurar esse revolucinário, discreto e silencioso projeto para a evolução humana.
Participe disso ou faça contato.
Claudiah Rato.
Gestor em educação e Professor de Geografia.
6 aExcelente artigo. No campus Realengo II estamos buscando mudar nossas práticas, especialmente com os projetos do Ensino Fundamental. Abraços.