O que há em comum entre João Hélio, Marielle e S.Hawking?
Não. Ainda não enlouqueci apesar da realidade dos fatos estar colocando minha sanidade física e mental à toda prova com os últimos acontecimentos. Mas, compartilho com você agora, uma análise dos fatos a partir do pensamento complexo e realizo uma reflexão, uma confissão e um convite.
Poderia voltar dois mil anos atrás para falar da cegueira humana que nos leva a atos bárbaros mas serei mais contemporânea. Diferente do pensamento científico que problematiza o fato, utilizo o método do pensamento complexo, de Edgar Morin para refletir sobre a realidade. De modo que ao invés de problematizar eu vou complexificar os fatos.
Volto a 2015, quando da morte do menino João Hélio, de seis anos, que foi arrastado preso por um cinto de segurança do lado de fora do carro, enquanto o carro era dirigido por bandidos.Naquela época, eu fiquei extremamente abalada com essa morte. Desolada. Ao lado da dor daquela mãe que meu coração podia sentir de longe, minha mente pousava naqueles bandidos. Pensei: "isso só pode ser possível por jovens perturbados. E de repente pensei: Jovens que tem idade para serem meus alunos. Deve haver algo que eu possa fazer."
A vida seguiu com essa inquietação em minha mente. Vários projetos sobre educação emocional foram elaborados. Dentro da minha atuação, professora de Educação Física, conduzi um estudo ligado a criação de uma Comissão do Jogos Internos do CPII, fundamentado no conceito de Fair Play. Sempre achei os jogos e as competições um palco perfeito para educação emocional x comportamento. No entanto, a ausência de um medidor para emoção impedia que se investigasse, cientificamente, essa relação entre comportamento e emoção mesmo dentro da formação como psicóloga. Sem ciência, não se passa conhecimento. Por conta disso, as pesquisas relacionadas ao comportamento evoluíram muito pouco para além do condicionamento operante de Skinner.
Até que, de uma forma empírica, eu começo a observar um mudança de comportamento dos meus alunos por conta da MLE® sem a necessidade do velho reforço positivo X punição e de forma praticamente imediata.
Punição essa que, - diferente do crime praticado contra João Hélio, provocado provavelmente por garotos deseducados com mentes perturbadas por drogas pesadas, - vem a explicar, quer aceitemos ou não, a razão lúcida das pessoas que planejaram o crime tão violento e covarde quanto o de João Hélio, dessa vez contra a vereadora Marielle Franco, ou seja, punir.
Se as razões para o crime contra João Hélio e Marielle são tão diferentes o que há em comum com Steves Hawking?
"O fracassso humano que eu mais gostaria de corrigir é a agressão" S.Hawking, Londres, 2015
Hawking, coloca o comportamento agressivo lado a lado com o desenvolvimento da tecnologia, como potenciais destruidores da humanidade. E ele não está sozinho. Na outra ponta, o filósofo Jacques Dellors, em seu prefácio ao livro escrito pela Comissão Internacional para uma Educação para o século XXI, escreve,
Compete à educação a nobre tarefa de suscitar em todos, segundo as tradições e as convicções de cada um, no pleno respeito do pluralismo, essa elevação do pensamento e do espírito até o universal e, inclusive, uma espécie de superação de si mesmo. O que está em jogo, e a Comissão tem plena consciência das palavras utilizadas é, a sobrevivência da humanidade."
A necessidade de uma mudança de comportamento agressivo diante do diferente, em raça, em credo, em cor e em pesamento é uma tarefa da qual a Educação não deve se furtar, ao contrário, priorizar. E, essa pedagogia não se dará pela via mental que como vimos, mesmo diante da lucidez necessária para um bom planejamento, é capaz de encontrar justificativas para comportamento agressivos que criam guerras em pleno 2018.
A Meditação Laica Educacional®, fundamentada em conhecimentos neurocientífico, filosófico, psicológico aplicados à uma prática milenar dedicada a evolução humana, indica como podemos mudar nosso comportamento sem a necessidade do binômio reforço positivo X punição mas pela via da experiência emocional. É isso que tem sido comprovado através dos professores em suas salas de aula. Eu, por minha vez, vi surgir um comportamento respeitoso, afetuoso, um brilho nos olhos dos alunos antes angustiados. É isso que tem me mantido aqui, investindo horas de folga do meu trabalho, trabalhando para capacitar você nesse protocolo de guiança de meditação laica educacional® para sala de aula, para que você ateste comigo a mudança de comportamento dos seus alunos, futuros cidadãos.
Futuro cidadão que você, professor/a, tem na sua frente todos os dias. Futuro cidadão que tem em você a esperança de uma condução diferente. A guiança da Meditação Laica Educacional® criada a partir de conhecimentos multidisciplinares cuidadosamente interligados e aplicados a regência de uma sala de aula está aqui, pronta para que você contribua para um mundo melhor sem sair do seu ambiente de trabalho, sem necessitar de material extra, sem ter que investir muito tempo - 12 minutos da sua aula - e você poderá intervir de forma contundente para inverter ou, ao menos diminuir essa onda de violência que invariavelmente nos atravessa.
Seja você, mais um professor meditador laico! Sem necessidade do estabelecimento de novas crenças, filosofias de vida, sem ter que esperar que isso se torne uma política pública. Faça já, faça agora na sua aula. Produza oportunidade para você e seu aluno conhecerem com uma experiência emocional. a PAZ.