AOS PREFEITOS, GOVERNANTES!
“O URBANISMO DE 3ª GERAÇÃO”
O URBANISMO CONTEMPORÂNEO!
AÇÕES : Analisar, Avaliar, Coordenar, PROJETAR, PLANEJAR, EXECUTAR, Racionalizar, Modificar e Encaminhar às Instâncias Adequadas os Projetos e Planos existentes para sua cidade.
Vê-se por todos os lados que se anda numa cidade a total ausência do poder público municipal.
Sabemos a oportunidade para fazer sua cidade consolidar-se em estruturas que permitam a vanguarda e a tecnologia inteligente, equilibrando questões básicas e essenciais. Ir adiante com soluções cada vez mais criativas.
Sabemos que uma cidade é o pedestre, o automóvel, o ônibus, o caminhão, a carroça, a bicicleta, a moto, enfim, a cidadania articulada em espaços tridimensionais. Não se pode pensar o urbano e o rural como uma questão a consumir, mas a se vivenciar em espaços humanizados.
Na minha concepção, um projeto de desenvolvimento estratégico para uma cidade, deverá ser de um conteúdo abrangente e, sobretudo, consistente, e focar, em linguagem mais atual, os objetivos, diretrizes e ações estratégicas em voga nos países mais desenvolvidos. Ter como meta, aumentar o IDH e ser reconhecida como cidade com qualidade de vida bastante elevada.
Como proposta, teremos que discutir o tema da produção do espaço urbano e rural contemporâneos, sob uma nova maneira de conceber as políticas públicas, particularmente aquelas referentes à promoção das cidades nas esferas local, regional, estadual, continental e, sobretudo, global.
As Cidades, hoje, necessitam fazer um claro e crescente investimento em Marketing Público, mediante um aparato promocional potente para se situarem NO MAPA DO MUNDO e, com isso, obterem um grande reconhecimento e ganharem, obviamente, competitividade.
Hoje, a integração entre a materialidade, a representação e a imaginação, o simbólico, têm adquirido destaque nos mais recentes estudos urbanos.
A consultoria proposta visa recomendar aos habitantes uma nova maneira de administração pública, tornando a cidade mais eficiente e eficaz no que diz respeito aos direitos civis, políticos e sociais. O desenvolvimento urbano e rural, os direitos da cidadania, reencontrando arquitetura e urbanismo, conectados ao trânsito e ao transporte público, numa rede integrada e articulada com habitação, saneamento, educação, saúde, segurança, cultura, assistência técnica e jurídica, compõem uma ampla plataforma de direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais avançando na conquista do direito à cidade. O combate à corrupção!
É neste contexto que o governante deverá se afirmar como o administrador responsável que poderá conferir a sua cidade um novo papel de destaque na reorganização dos espaços urbanos e rurais em nível mundial, melhorando a sua atratividade.
As tendências atuais da economia mundial e das economias nacionais apenas aceleram o processo de urbanização. Por outro lado, a civilização da informação modifica não somente as estruturas e os modos de funcionamento das sociedades transnacionais, como também redefine o papel das cidades na aldeia global em que o nosso mundo está se transformando via globalização.
Economias locais, anteriormente autossuficientes, regionais e nacionais, estão sendo transformadas em partes interdependentes de uma economia mundial integrada. Na nova economia mundial, em momentos de abastança ou crise, todas as localidades precisam concorrer com outras para obter vantagens econômicas.
OS LOCAIS não são mais simples cenários para as atividades comerciais. Em vez disso, cada comunidade tem que se transformar em vendedora de bens e serviços, uma promotora de seus produtos e do valor de seu local. Aqueles que não conseguirem fazer uma boa promoção de si mesmos correm o risco da estagnação econômica e do declínio.
Os países (assim como as cidades, os estados e as regiões) precisam mapear estratégias de investimento em locais, para executá-las com êxito neste século 21.
Um fato muito importante é que as localidades foram extremamente afetadas por forças externas, ligadas a tecnologias que se modificam com rapidez, concorrência mundial e mudanças no poder intergovernamental. As comunidades precisam não só responder a essas ameaças, mas necessitam também prever a sua ocorrência com mais eficácia.
As localidades com problemas estão respondendo a esses acontecimentos e a essas mudanças de diversas maneiras. Algumas não fazem nada, pois carecem de liderança e conformam-se com a sua sina.
A verdade é que o mercado se desloca e muda com muito mais rapidez do que a capacidade de reação e resposta da comunidade.
O Novo PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - O FUTURO JÁ!
O novo Planejamento Estratégico parte do princípio de que o futuro é bastante incerto. O desafio da comunidade é PLANEJAR-SE como um sistema em atividade, que pode assimilar choques e adaptar-se rápida e eficientemente a novos desenvolvimentos e a novas oportunidades.
Para se atingirem metas é necessário preparar planos, projetos e ações que integrem os objetivos e recursos com as oportunidades.
Na verdade, são vários os modelos de planejamento urbano que reivindicam o lugar antes ocupado pelo desacreditado Plano Diretor. Entre os principais modelos, o Planejamento Estratégico se destaca como um dos mais difundidos. Este modelo de planejamento sugere a elaboração de um Projeto de Cidade que tem como objetivo levá-la à conquista de sua posição global, em resposta às demandas mundiais, e, sobretudo, atraindo recursos humanos e financeiros internacionais produtivos. Em termos conceituais, existe uma grande diferença entre o tradicional Plano Diretor e o Planejamento Estratégico. O primeiro se apresenta fundamentalmente como um Plano Normativo, mais preocupado com a regulamentação de futuras e eventuais intervenções urbanas. O segundo se propõe a ser um Plano de Ações visando soluções de problemas atuais e concentrando-se nas possíveis articulações de agentes urbanos com o objetivo de explorar as reais possibilidades da cidade. É necessário entender que uma cidade se muda através de Projetos.
Além disso, consciente da grande limitação dos recursos financeiros do Estado, o Planejamento Estratégico valoriza a capacidade promotora da cidade e propõe que o urbanismo contemporâneo seja baseado na negociação, objetivando aproveitar ou até mesmo criar oportunidades para o desenvolvimento local. A redefinição do papel do Estado no mundo atual exige novas formas de atuação para os agentes públicos. Em termos estratégicos esse novo modelo de planejamento sugere a articulação de projetos urbanos pontuais, cuidadosamente localizados de forma que os seus efeitos transcendam as áreas de intervenções. Essa nova geração de projetos e desenhos urbanos, comprometidos com os princípios do planejamento estratégico também é conhecida como Urbanismo de Terceira Geração.
Uma Nova Cidade como a suprema resposta à essência da sociedade humana, alicerçada num quotidiano complexo e cheio de diversidade, para a qual a solução mais ética e digna reside no ambiente urbano, aqui valorizado pelas melhorias e oportunidades que apresenta.
O urbano concede ritmo, a arquitetura a ação de elementos afinados.
O arquiteto reconquista o legítimo papel de protagonista na dinâmica da urbanidade.