Após três décadas, CBF segue atrapalhando o desenvolvimento do futebol
O mundo é uma bola (desculpe, elipse) e, como tal, roda. Impressionante como algumas coisas remetem a outras que aconteceram no passado, em todas as esferas: política, artística, cinematográfica... e esportiva.
Dificuldades na economia e ebulição no âmbito político: 1986 já tinha lá as suas semelhanças com 2016. No futebol, a CBF, adivinhem, estava em crise: após eleição turbulenta, Octávio Pinto Guimarães era o presidente, mas quem dava as cartas na entidade era Nabi Abi Chedid. O Brasileirão, sedimentado a muita politicagem barata, contaria com 80 clubes e o que já era bagunçado ficou ainda mais.
Um caos total.
No ano seguinte, Flamengo e São Paulo se recusaram a ceder jogadores para uma excursão da Seleção Brasileira. A força dos clubes era uma ameaça real à cambaleante confederação, e o presidente rubro-negro da época, Márcio Braga, chegou a comemorar: “é o fim do autoritarismo no futebol brasileiro”.
Três décadas depois, infelizmente, vemos que não.
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