Aqueles que não podem aprender com a história estão condenados a repeti-la

Aqueles que não podem aprender com a história estão condenados a repeti-la

Minha opinião é que este sentimento é verdadeiro no que diz respeito à natureza humana. Nós, humanos, repetimos os mesmos erros no trabalho, na vida pessoal, entre outros.

 Mas o que isso nos diz sobre a necessidade de inovação? 

Olhar para o passado é uma maneira de revisar e aprender com nossos sucessos e erros. Além disso, a história é concreta. Sabemos o que aconteceu no passado, enquanto tudo o que vai acontecer, ou pode acontecer no futuro ainda é um mistério. Certo?

A pergunta para executivos e gerentes é: devo estudar o passado, que é fixo e relativamente imóvel, concreto e conhecido? Ou devo tentar determinar o futuro para encontrar novas idéias? Ambas as abordagens são cheias de promessas e repletas de incertezas.

Estudar o passado fornece muito mais clareza. Nem sempre podemos entender as razões pelas quais algo aconteceu, mas sabemos o que aconteceu. Em nossos círculos de gestão a clareza de propósito geralmente supera as idéias sobre oportunidades que não são claras. O problema de estudar o passado é que embora as idéias possam ser predominantes, e algumas ainda inexploradas, o passado é em grande parte, um livro aberto e que merece sim, nossa leitura.

Estudar o futuro é exatamente o oposto. Não há certeza ou clareza quando olhamos para além de um ano ou dois e com o mundo andando em ritmo acelerando, é altamente incerto tentar prever necessidades daqui a cinco a dez anos. Mas, com pensamento em tendências e visão, podemos começar a definir padrões e formas mais claras sobre nosso futuro, o que pode sinalizar novas necessidades e oportunidades a serem exploradas. A famosa INOVAÇÃO.

Nos nosso dia a dia, nossa primeira abordagem é sempre olhar para o passado e pensarmos: Já enfrentamos esse problema antes? Já tivemos um problema ou iniciativa como essa? Podemos relacionar isso com algo que fizemos no passado? O objetivo é encontrar padrões existentes, reduzir o problema a algo alinhado com nossos desejos e seguir em frente. Mas muitas vezes os padrões ou conhecimentos do passado, não são úteis ou não estão relacionados com as necessidades de inovação. 

Olhar para o passado, para ver o futuro. Pode ser o seu caminho para inovar.

Abs,

Robson Gomes

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