A arte de fazer conexões.
Nascemos fazendo a conexão entre o mundo físico e espiritual.
Vivemos na conexão entre corpo e alma.
Mantemos dia a dia a conexão entre mente e coração.
Vivemos buscando uma conexão entre nós e o mundo, um lugar para interagir, ser.
Constantemente, mesmo sem perceber, fazemos a conexão mental com algo ou alguém. O nosso cérebro não pára, está sempre buscando informações, aprendizados, conhecimentos, lógicas, razões para tudo o que acontece.
Fazemos diariamente a conexão entre amigos, familiares, seja em casa ou no trabalho, estamos sempre buscando algo que nos conecte ao que somos e o que sentimos, ao que vemos e tocamos.
Não basta sentir é preciso interagir, tocar do lado de fora o que nos faz.
Queremos "trocar figurinhas", dizer o que pensamos e ouvir o que ainda não pensamos.
Somos seres em constante reflexão, queremos sempre mais, mais informação, mais conexão, mais conhecimento.
Mas será que estamos nos preparando para receber isto tudo?
A conexão se faz um a um, pouco a pouco, como alimento, uma porção por vez.
É preciso digerir, assimilar, compreender, usufuir, agregar e viver, só depois passar para o próximo passo.
Na ânsia de querer tudo, pouco se interioriza, pouco se usufrui e por isso a vida parece trazer novamente o que a gente "acha" que já sabe, mas não compreendeu na verdade.
Fazer conexão é unir, somar, agregar e usufruir do conhecimento apreendido.
Conhecimento é pleno movimento, é a vida em constante interação. Ela não pára, pulsa tocando um a um, vivendo entre a mente e coração.
A vida é pura conexão, interação entre nós e o mundo.
Tânia Gorodniuk