Artigo: Cenário Econômico X Segurança Privada
Todos sabemos que o atual momento econômico do país tem deixado as empresas mais frágeis. Uma dessas fragilidades é garantir a manutenção de seu patrimônio, tendo em vista um quadro de reduções que está impactando as áreas de apoio bem como os serviços afetos a segurança privada. Com a redução do investimento nessa área, e a falta da presença de vigilância ativa e ostensiva, a empresa pode se tornar um local propício para investidas criminosas.
O cenário acima descrito, revela-se como um grande desafio para a figura do Gestor de Segurança Privada, pois, cabe a ele rever os planos operacionais, para que, mesmo com as reduções impostas, a segurança dos bens patrimoniais da empresa não sejam comprometidas. Como já dizia um velho ditado, “para enfrentar uma guerra não são necessários muitos soldados e sim de uma boa estratégia”, deverá ser esse o novo papel do gestor neste momento, qual seja: elaborar uma nova estratégia.
A estratégia hora pretendida, deverá conter entre outras atividades: a) revisão do plano operacional da unidade; b) redimensionamento da equipe de segurança; c) elaboração de novos procedimentos preventivos; d) mapeamento de pontos críticos e vulneráveis; e) análise de possibilidades de bloqueios primários e secundários e e) reavaliar os pontos de rondas eletrônicas.
Além de tudo isso, umas das ações que visa garantir a segurança dos ativos da companhia, é a implantação de uma rede de segurança integrada com outras empresas vizinhas, através da comunicação entre as equipes de segurança privada, ou no jargão popular “uma tomando conta do quintal da outra”.
Outra tática que o gestor não pode descartar e que tem contribuído para garantir a segurança patrimonial, é o investimento em segurança eletrônica, a exemplo do sistema de alarmes e dimensionamento de câmeras de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), pois trata-se de um investimento único e com baixo custo de manutenção.
Apesar do panorama crítico para segurança patrimonial nas empresas, o seguimento de segurança eletrônica prevê um crescimento nas vendas de equipamentos. São estas empresas que viram na crise econômica uma oportunidade de crescimento, desafortunadamente, em face dos problemas sociais, da violência e da criminalidade.
Segurança hoje é realizada com Inteligência, Estratégia e Prevenção. Como já dizia um grande amigo, “A luta é brava, quando os bravos vão à luta”. Então, vamos à luta.
Agente de Segurança pessoal , Consultor e analista de Riscos, técnico em sistemas de segurança eletrônica
7 aBoa noite Adenilton, primeiramente foi uma honra ter ter me graduado com seus conhecimentos. Excelente texto, que demonstra como o gestor deve agir neste ambiente tão mutável e sensível ao corpo empresarial sem dúvida, outro foco é alinhar a nossa visão junto aos tomadores de decisão que por muitas vezes enxergam a segurança apenas como um setor de custos e não mensura que a perda provocada pelo dano vai além do valor vulnerável atingido, por exemplos danos psicólogos, turnover, diminuição de clientes e investimentos no setor entre outros.
Gerente de Segurança Empresarial na Vale
9 aAdenilton, parabéns pelo artigo... A missão é árdua, porém nobre... Vamos à luta!!!
Gerente de Segurança Patrimonial na AngloGold Ashanti
9 aMuito obrigado.
Diretor na Proquali Prot. e Qual. em Serv. Ltda
9 aParabéns pelo artigo. Muito bom.
Founder & CEO na Actual Gestão de Projetos
9 aPalavras de notória sabedoria Bruno Sabino! Sucesso!