#newsletter7 | Assessoria de Imprensa Digital: novos tempos, novas competências
Em meio a revolução digital, as exigências do mundo corporativo convidam os profissionais da área de comunicação a reinventarem suas funções e, claro, com a Assessoria de Imprensa tradicional não seria diferente.
A news dessa semana vai falar um pouco sobre quais são as particularidades e desafios desse novo jeito de informar, vem comigo! 🤓📺🗞️📲
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Uma das premissas da Assessoria de Imprensa é a construção/fortalecimento de uma imagem positiva e de credibilidade no mercado para seu cliente, por isso, é impossível estruturar uma estratégia de comunicação sem considerar as recém mudanças sociais desde a revolução digital.
💡 Para além da criação dos tradicionais releases, follow-ups e contabilização do que foi emplacado na imprensa, é preciso pensar que a curadoria dos conteúdos, considerando as ambiências digitais, ferramentas de buscas e redes sociais devem fazer parte do plano de divulgação, afinal, não basta aparecer, é preciso impactar.
As tecnologias da informação introduziram novas possibilidades no fazer jornalístico em assessoria de imprensa, com linguagem, formato, personalização e, principalmente, interatividade, para potencializar os resultados (MOTA, 2011)
🔸 Agora que já entendemos a importância dessa atualização, vamos descobrir um pouco sobre os desafios desse novo formato:
Jornalistas e a resistência ao SEO
Entendo, como jornalista, que usar as técnicas de Search Engine Optimization (SEO) — de tradução live Otimização para Motores de Busca — por vezes, pode criar certa resistência da classe. Especialmente por que o release não é, nem nunca será, um texto publicitário em que as repetições e a divulgação de um produto, serviço ou marca serão mais agressivas e diretas. Por isso, o envio do texto com backlinks, uso de palavras-chaves intencionais e de estratégias que incluam uma hierarquia da informação para facilitar a leitura do usuário nem sempre vão corresponder ao tradicional: o quê? Quem? Quando? Onde? Porquê? Como?, que aprendemos na faculdade
Por vezes isso pode ser considerado como "perder a essência", mas eu acredito que busca não é somente pela popularidade do texto ou pelo famigerado "like", o que está em jogo é o alcance da informação, que é, inclusive, nosso principal objetivo como jornalistas.
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Se apegar a estruturas textuais e fórmulas prontas NÃO é a solução
🤷🏻 Convenhamos, não basta escrever e emplacar o conteúdo, é preciso ser encontrado nas ferramentas de busca. Afinal, ocupar espaços efêmeros requer mais do que um texto jornalístico bem estruturado, caso contrário, será apenas mais um perdido entre os milhões que são publicados diariamente.
É preciso pensar que enviar uma porção de releases que podem ser publicados na íntegra pelos portais não parece fazer o menor sentido, não é? São três ou quatro matérias replicadas com o mesmo título e corpo, sem mudar absolutamente nada e sem a contribuição que o jornalismo original proporciona: a diversidade de opiniões.
📝 Neste artigo, por exemplo, vi uma sugestão para esse problema que não havia pensando:
O press release para a web tem que ter no mínimo umas 4 versões diferentes para que os veículos possam aceitá-los com tranquilidade. E até mesmo isso tem que ser feito de forma profissional, porque não adianta trocar a ordem dos parágrafos ou outras “malandragens assim”, o Google consegue identificar.
Se isso é viavel? Ainda não sei. Mas é preciso refletir sobre até que ponto estamos sendo estratégicos com essa distribuição desconexa de informações. Uma coisa eu sei:
A Assessoria de Imprensa e Marketing Digital precisam caminhar juntos se querem eficácia em suas estratégias.
Antes de me contar o que achou desse insight nos comentários, deixo algumas dicas de leitura: