Até que ponto há honestidade?
Como seria a vida se todos fossem honestos e fiéis em seus compromissos, se não houvesse trapaça. Na Europa existem bancas à beira da Estrada, com caixas de frutas e com caixa para dinheiro com o troco, uma placa com o preço, uma balança e nada mais. Ninguém vigia essas bancas.
Os moradores da região escolhem os frutos, pesam, pagam, pegam o troco e vão embora. Ninguém pensa em levar os frutos sem pagá-los ou roubar o dinheiro, ou a balança. Em outros lugares seriam preciso alguém para vigiar a banca, o que encarecia o produto. Talvez fosse necessário alguém para vigiar o funcionário que cuida da banca, e o custo também iria para o preço das frutas. A falta de compromisso moral custa caro. Bancos investem milhões em sistemas para impedir roubos e fraudes e quem paga somos nós. Supermercados calculam que aproximadamente 10% de seus produtos serão roubados. Então acrescentam essa ao preço final dos produtos. E todos pagam a conta.
Imagine como seria um país onde o dinheiro dos impostos fosse realmente para a saúde pública e educação. Como seria um país onde não existissem obras superfaturadas, nenhum cidadão sonegasse imposto. Como seria um país onde o compromisso com o bem de todos fosse real a ponto de ninguém pensar apenas nos seus interesses? Podemos sim começar a construir, mudando nossas atitudes diárias.
Aqui no Brasil às margens da BR-470 entre Indaial e Rodeio, produtos são vendidos em quiosques confiando nas honestidades das pessoas, Doutor Honesto é o nome do estabelecimento. A proposta é a mesma, pegar o produto e deixar o dinheiro na caixa. Os lucros das vendas são usados para custear uma Associação Beneficente Filantrópica Vida Nova Renato Lagarta, que acolhe pessoas em situação de rua. Como um ato que teria que ser normal entre as pessoas, causa tanta estranheza?
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4 aMuito legal Andreia! Uma pena pensar que muitos ainda não tem maturidade e caráter para adotar esse sistema.