Autoliderança aplicada na Gestão de Projetos

Autoliderança aplicada na Gestão de Projetos

Ao receber um projeto para gerenciar, ganha-se uma bandeira para defender e cuidar!  🏳

Você a representará! 

E por que faço a relação com a Autoliderança?

Autoliderança compreende: se conhecer, saber onde quer chegar e se direcionar a esse lugar com motivação.

Gerenciar um projeto compreende: Conhecer o projeto, saber qual a meta e objetivos do projeto e direcionar a sua execução.

Para ambos os casos, a motivação é essencial.

Existem diversas esferas dentro da gestão de projetos que precisam ser definidas, implementadas e monitoradas. 

Durante muitos anos gerenciando projetos, pude perceber que um dos maiores desafios é o desalinhamento entre prazos e entregas. Na minha visão, isso está totalmente relacionado ao envolvimento completo dos integrantes do projeto a respeito do Por quedo projeto - da “Visão” do Projeto

De acordo com Simon Sinek

“Se começarmos com as perguntas erradas, se não compreendermos a causa, então até as respostas certas acabarão nos levando na direção errada” 


A falta de uma visão clara pode gerar muitos ofensores além do cumprimento dos prazos e que impactam o resultado final do projeto.

Um Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil em 2010, realizado pela Project Management com 460 organizações demonstrou 4 grandes ofensores para a gestão de projetos:

  • Não cumprimento de Prazos - 60%
  • Mudanças no escopo constantes - 43%
  • Problemas de Comunicação - 40%
  • Escopo não definido adequadamente - 39%

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Esses ofensores sugerem uma “causa” - A falta de visão clara e o  envolvimento genuíno e completo de todos os integrantes no projeto.

Se encararmos cada projeto focando no seu real “Por que” e desde o início, “entrelaçar” esse objetivo no dia a dia do trabalho e ter uma liderança inspiradora, as chances de aderência e sucesso serão muito maiores. Inspiração e motivação não faltarão para fazer tarefas que por vezes não são tão “atrativas”!

Em projetos onde a visão não está muito clara, o foco tende a ficar na busca por “vontade” para execução das tarefas. E sabemos que, nem sempre essa “vontade” estará presente, por isso, a visão precisa estar muito clara. Ela será a bússola para que a equipe percorra o caminho até o objetivo final, ultrapassando os obstáculos  e desafios que forem encontrados. 

Um dos maiores ofensores da “falta de vontade/interesse” é a solução de conflitos. É inerente à natureza humana e mais fácil e natural fugir de algo que é perigoso e/ou desconfortável.

Porém, quando conectados a uma motivação clara, objetiva e real, decidir encarar os conflitos se torna mais fácil e menos arriscado!

Nesse contexto de conflitos há muita autossabotagem? Simmmm! Há! 

Já ouviu aquela frase: “Um elefante incomoda muita gente.. dois elefantes incomodam muito mais.. rsrs”...

Com a autossabotagem é mais ou menos assim, cada integrante da equipe possui a sua autossabotagem e, dependendo da situação, a autossabotagem de um é alimentada e fortalecida pela autossabotagem dos demais, gerando assim um grande ciclo de autossabotagem no Projeto. (mas, isso já é assunto para outro artigo, rs)

De acordo com Future of Jobs Survey, 2020, World Economic Forum, na lista das TOP 15 skills para 2025 destacam-se:

  • Solução de Problemas complexos (3ª posição)
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade (9ª posição)
  • Raciocínio, resolução de problemas e ideação (10ª posição)

Ou seja, cada vez mais, estamos sendo convidados a sair da zona de conforto, a sair da caixinha e buscar resolver problemas (conflitos), sejam eles relacionados ao escopo do projeto ou relacionados a relacionamentos interdependentes. 

Já vi profissionais “procrastinando” a solução de um problema por não ser de sua responsabilidade ou por não querer se indispor com o outro profissional. 

É necessário que o Gestor (Líder) do projeto tenha uma autoliderança bem desenvolvida e seja um “influenciador” para a equipe de projeto, inspirando-os a serem autolíderes em suas responsabilidades ligadas ao TODO.

Levanto essa bandeira aqui:

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“Precisamos de pessoas autolíderes na execução de projetos, que entenda o seu papel dentro dele e que se responsabiliza pelo resultado final.”



Durante muitos anos atuando na gestão de projetos, vi pessoas se limitando apenas a suas esferas de atividade, frases como: 

“Ah, mas, não é meu papel cobrar isso, estou fazendo a minha parte”;

“Até entendo que o que mandaram está incorreto, mas, não cabe a mim resolver isso”.

Esquecem que a “parte” a qual defendem, sem as demais “partes”, não forma o TODO, só é uma parte! É preciso se direcionar para o “TODO”, mesmo que para isso, tenham que sair das suas zonas de conforto.

As metodologias ágeis para gestão de projetos vieram para mostrar que com autocolaboração, autoorganização e autoliderança, os projetos tendem a ser mais bem sucedidos.

Pautada nas 3 esferas da Autoliderança (autoconhecimento, autodireção e automotivação), compartilho algumas dicas de como usar essas esferas e se fortalecer para gerenciar melhor os seus projetos.

  • Conheça-se e conheça a sua equipe;
  • Tenha uma visão muito clara de onde vão chegar, leve-os para ela diariamente, acompanhe prazos e tarefas (sem microgerenciamento, delegando autonomia), dê feedbacks e DIRECIONE, DIRECIONE e DIRECIONE.
  • Cada conquista precisa ser celebrada, cada passo deve ser consciente. Haverão desafios e intempéries: Sim, faz parte! Porém, cada dia é um convite para ajustar a vela do barco e focado na visão, se direcionar à ela!


“Cada um de nós tem a oportunidade de ser o líder que desejamos ter” - Simon Sinek! 


Inspire a Autoliderança na gestão de seus projetos, liderando-Se!

Um forte abraço! Cuide-Se! 🤍

Aliani Burckarte

Especialista em Desenvolvimento Humano para Mães

3 a

Super artigo! Obrigada por compartilhar Ana!

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