Back to the DCU game

Back to the DCU game

Desde agosto deste ano resolvi pivotar minha carreira de volta para o digital.

Desde 2011 venho trabalhando oficialmente como designer gráfico no Instituto Federal de Educação no Rio Grande do Norte, elaborando basicamente projetos de editoração de livros para impressão e e-books.

Dentro da função, tive o desafio e o prazer de ajudar vários estagiários a iniciarem suas carreiras como designers. Ajudando-os a desenvolverem suas expertises, suas skills.

Pretendo falar sobre isso em breve.

O fato é que em 1999 quando entrei para a faculdade, já trabalhava com design e, de olho na graduação de direção de Arte e Mídia (UFCG) o que eu queria mesmo era “fazer design para sites”.

Experimentei a partir de 2005 momentos de realização desse sonho de ser design de sites.

Ah, naquela época era o bom e velho Photoshop, um Corel Draw, Flash, muitos rascunhos em papel e o velho Dreamweaver.

Tive oportunidades incríveis entre 2008 e 2011 de trabalhar com profissionais em agências digitais, como a Ponto Criativo e a Rits (hoje Mobister).

Aprendi como fazer parte da linha de produção de projetos digitais, e como desenvolver o design para sites maiores, mais complexos.

Em certo ponto tive que prototipar projetos maiores com o Axure. Foi uma curva de aprendizado difícil, mas muito instigante. Quem hoje se deleita no Figma deveria dar uma fuçada no Axure só pra ver. Seria como dar pausa no som do Bom Jovi e ouvir um pouco de Living Sacrifice. :P

E ai, em 2011 passei no concurso para designer no IFRN. Foi uma experiência incrível.

Quem não gostaria de passar em primeiro lugar num concurso federal?

Muita coisa aconteceu de lá até aqui...no meio do caminho teve um mestrado em design (prometo falar sobre isso um dia) e os detalhes são muitos. Não caberiam nesse espaço.

Mas.

Cá estou eu.

Uma vontade forte de pivotar de volta pro digital me fez voltar aos estudos.

UX, UI, UX Writer, Product Design, Figma, XD, DCU/HCD, Design Thinking… muitos termos são mais corriqueiros hoje do que em 2005.

Correndo atrás, mais uma vez. Aprendendo coisas novas e outras nem tanto, mas, que têm um significado maior hoje em dia na profissão.

 Nessa jornada de update (ou seria upgrade?) uma coisa nunca mudou: a vontade de aprender mais, de fazer coisas novas, de experimentar como o design pode mudar a vida das pessoas...e até o mundo!

As coisas estão acontecendo:

  • Consegui um mentor incrivelmente generoso;
  • Entrei para um curso de UX com grandes professores;
  • Tenho recebido bons conselhos de amigos/profissionais que admiro;
  • Voltei às leituras antigas e novas sobre Design Centrado no usuário (voltando a tirar o R$ pros livros);
  • Abracei novos desafios, instigantes e entusiasmantes.

 

E penso aqui comigo: dá pra pivotar depois dos 45?

Huuuuuuuuuu.

Me sinto vivo de novo.

 

Próximos passos?

  • Voltar a andar de skate :P

 Foto: unsplash.

 


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