Barcos brasileiros já são quase 70% da frota de apoio marítimo

Barcos brasileiros já são quase 70% da frota de apoio marítimo

23/06/16.

A frota de apoio marítimo no Brasil encolheu 2,6% em maio, encerrando o mês com 414 embarcações, ante 425 em abril. A queda acumulada desde janeiro, quando havia 428 barcos em águas nacionais, é de 3,3%. A comparação foi feita pela Brasil Energia Petróleo com base em dados da Abeam.

Enquanto apenas dois barcos foram adicionados à frota entre abril e maio, outros 13 deixaram o país, dos quais 11 de bandeira estrangeira. Com isso, embarcações brasileiras já respondem por quase 70% da frota total.


Enquanto 13 barcos deixaram o país, somente dois foram adicionados à frota entre abril e maio ( Brasil Energia Petróleo )

As embarcações incluídas na frota foram o GNL 1008, da Galáxia Marítima, e o Bram Buck, da Bram Offshore. Ambos foram afretados por oito anos pela Petrobras, com início em maio e junho, respectivamente.

Dos barcos que deixaram o país, pelo menos seis tiveram contratos sendo encerrados este ano com a petroleira estatal: Bourbon Liberty 120, Armada Tuah 301; Crest Olympus; Malaviya Twenty Nine; Maridive 601 e Sea Jaguar.

O aumento da proporção de embarcações nacionais na frota está associado à retração do mercado de óleo e gás. Como a Petrobras, principal contratante, reduziu sua demanda, mais barcos brasileiros ficaram disponíveis no mercado, bloqueando similares estrangeiros.

Com 161 embarcações, os PSVs respondem por 40% da frota. Os AHTSs somam 65 unidades (16% do total); LH (62/15%); OSRV (43/10%); RSV (16/4%); FSV (14/3%); PLSV (14/3%); Crew (12/2,9%); MPSV (10/2,4%); SV (7/1,7%); DSV (5/1,2%) e WSV (5/1,2%).

A Bram Offshore segue como a principal proprietária de embarcações de apoio no Brasil, com 53 barcos em sua frota ou 13% do total. CBO, com 22 barcos; Tranship (20), Starnav (19), Farstad (15) e Wilson Sons Offshore (14) estão entre os demais proprietários.

No total, há 74 empresas com barcos no país em contratos de afretamento com 46 empresas brasileiras de navegação (EBN).

Fonte: Brasil Energia

Tadeu Rosa

Operador de Produção na Equinor

8 a

Falta muito investimento na indústria naval ainda...

silvio nonato de oliveira

técnico em eletrotécnica com CREA ativo

8 a

boa só falta emprego,kk !!!

Julio Oliveira

Continuous Improvement | Loss Prevention | Integrated Management Systems (IMS) | QHSSE

8 a

A proporção está boa. Ter empresas de fora trabalhando no Brasil enriquece a troca de experiências. Não esqueçamos dos vários empregos de agência, logística, reparos, etc., em que as empresas estrangeiras também contratam sempre. Dentre todas as empresas que estavam no cenário offshore na minha época, a empresa que optei me acrescentou muito profissionalmente por ter sido estrangeira, e muitos outros amigos tornaram-se ótimo profissionais assim tb. O bolo pode ser bem fatiado pra todos comerem um pouco. Protecionismo pode ter ressalvas. Obrigado pela matéria, muito informativa.

Ramon brito souza

Embusca de uma oportunidade como moço de convés

8 a

Desculpa gente corrigindo a mensagem abaixo quis dizer precisamos.tenho que me adaptar a escrita do celular

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