Bolsas buscam direção, de olho na agenda econômica nos EUA; Fiscal segue em foco no Brasil
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E os Mercados Hoje?
Os futuros das ações dos Estados Unidos indicaram uma abertura levemente positiva, com os índices próximos a máximas históricas após o corte substancial da taxa de juros pelo Federal Reserve na semana passada. Os participantes do mercado aguardam com expectativa os discursos de membros do Fed, buscando novas orientações sobre a trajetória e a intensidade das medidas de afrouxamento monetário. Enquanto isso, o euro enfraqueceu e os rendimentos dos títulos alemães recuaram após uma leitura abaixo do esperado do PMI de serviços da França. Na Ásia, os índices de ações subiram em reação ao anúncio da China sobre uma sessão extraordinária de briefing econômico na terça-feira, além da redução de uma taxa de política monetária de curto prazo.
O ouro atingiu um pico histórico, impulsionado pela expectativa em torno de importantes dados econômicos dos EUA previstos para esta semana, como o índice de despesas de consumo pessoal e os pedidos de auxílio-desemprego. Esses indicadores podem fornecer pistas sobre a possibilidade de o Federal Reserve implementar uma série de cortes agressivos nas taxas de juros, após o corte inicial de 50 pontos-base. No entanto, a alta do metal precioso foi contida devido ao aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
No Brasil, o mercado reagiu ao relatório de receitas e despesas divulgado na sexta-feira após o fechamento do pregão, que apontou uma redução no valor total da contenção de gastos para R$ 13,3 bilhões, com reversão de parte das medidas de contingência. O déficit primário de R$ 28,3 bilhões manteve-se dentro da faixa de tolerância. A arrecadação tributária exerceu forte pressão sobre as taxas de juros e a curva cambial na sexta-feira. O Banco Central publicou a pesquisa Focus, na véspera da divulgação da ata da reunião do Copom, o que intensificou as apostas dos investidores em um ritmo mais acelerado de elevação da Selic.
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